Helsinque
A capital mais conectada do mundo
10.05.2012
13 °C
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2012 Europa
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Helsinque definitivamente é um lugar que eu nunca imaginei na minha vida parar. A minha imagem de Finlândia é um lugar bem distante, bem frio, bem... sei lá. Não sabia o que esperar, não tinha expectativa nenhuma, nem boa, nem ruim.
A Finlândia ainda não comemorou 100 anos de sua independência. Apenas em 2018 isso vai acontecer. Antes, parte pertencia à Suécia e parte pertencia à Rússia. Os nomes das ruas são escritos em finlandês e sueco. Aqui deve ser a maior concentração de pessoas cor de rosa da face da Terra, como Mika Hakkinen, por exemplo.
Helsinki com aproximadamente 560 mil habitantes, é a capital da República da Finlândia e a maior cidade do país. A Finlândia faz fronteira com a Suécia no oeste, a Noruega , no norte e Rússia no leste, enquanto Estônia está ao sul do Golfo da Finlândia. No ponto mais setentrional da Finlândia, o Sol não se põe durante 73 dias no verão e não chega a nascer durante 51 dias no inverno.
Há várias opções para se chegar até o centro da cidade ou Mercado como taxi, ônibus ou Hop on-Hop Off! Se chegar de navio como a gente, procure se informar antes sobre o porto que vai descer, se não for no Olympia, já saiba que vai ter que pegar ônibus para o centro, no caso o nº 16. Saindo do porto já passa o ônibus que desce no Parque Esplanadi. Os ônibus partem geralmente em intervalos de 15 minutos e chegam ao centro em 12 minutos. A passagem custa 2,70 euros e os bilhetes podem ser comprados com o motorista.
A moeda local, se eu não me engano, é a coroa, mas em todos os lugares nós usamos euro, recebendo euros de troco, como em Tallinn. Dessa vez não levei nota da moeda local pra casa. Mas é bom, porque aí a gente não precisava ficar prevendo quanto ia gastar.
O trânsito é calmo e organizado, as ruas são extremamente limpas e quase não há gente circulando nas ruas pela manhã e pela noite! Também, faz frio viu? Subestimei o frio dessa cidade. Achei que, como São Petersburgo estava tranquilo, não ia ter problemas aqui. Putz... me dei mal... Se bem que depois da chuva (na hora que a gente estava almoçando), tudo melhorou.
Saímos nem tão cedo assim, por volta das 9h. Logo na saída pegamos uma rajada de vento forte, congelei! Rs. Depois de uma caminhada lusitana, graças ao mapa meia boca que a gente tinha em mãos, chegamos ao centro da cidade em 1h15. Daí, já conhecemos a praça do mercado (Kauppatori). Rodeada de prédios públicos, entre eles o palácio presidencial, tem várias bancas de artesanatos e comida típica.
Dali fomos ver a Catedral Ortodoxa de Uspenski. Ela se destaca do horizonte com seus tijolos vermelhos meio escurecidos. Abre às 9h30 , exceto aos domingos, de acordo com a Flávia que leu a placa em finlandês, rsrsrs. Tem uma clara influência da arquitetura russa.
Descendo ali, fomos em direção à Catedral de Helsinque, Tuomiokirkko. Bela por fora, “bege” por dentro. Na praça, está a estátua de Alexannder II, fazendo o quê eu não sei. Acredito que seja da época da dominação russa. Não entrei na igreja, mas gostei da escadaria pra chegar até lá, de longe, nem parecia escada, parecia um paredão.
Andamos um pouquinho pela Aleksanterinkatu, ou Aleksi para os finlandeses. É a rua de compras da cidade com variadas lojas.
Passamos então pelo Parque Esplanadi. Lugar perfeito para dar uma volta e tomar um café no fim da tarde. Foi aqui que eu e Flávia decidimos fazer hora e aproveitar o solzinho do fim do dia no Kappeli.
Passando por ali, resolvemos parar no Café Esplanadi para, a princípio, tomar um café. Depois, resolvemos almoçar ali mesmo, foi a hora que choveu bem forte. Sorte nossa, o lugar era bem gostoso e eu escolhi um sanduíche pro almoço, foi o que eu consegui pedir.
Continuando o tour religioso, fomos atrás da igreja de pedra, passando antes pelo prédio da estação central, que se destaca na cidade, pelo prédio do Parlamento, Teatro Nacional e Museu Ateneu (que faz parte do complexo de Museu Nacional da Finlândia).
Chegamos então na igreja de pedra. Construída na pedra, literalmente, teto, paredes, altar, tudo na pedra bruta. Iluminada por luz natural em algumas partes do teto. O altar feito de pedra é lindíssimo. O lugar transmite muita paz mesmo. Bom sentar lá um pouco e agradecer a oportunidade de conseguir hoje, com 33 anos, poder passear pelo mundo com minhas próprias pernas, sem depender de ninguém.
Pra mim Helsinque já tinha acabado. Confesso que não tive forças para ir até o estádio Olímpico. Desisti logo. Voltamos caminhando na
direção do parque Esplanadi e eu já estava decidida a voltar pro navio. A Flávia disse que só queria passar em uma loja pra comprar lembranças de trabalhos manuais da Finlândia e que também voltaria. Esperei por ela e fomos ao Kappeli tomar um café e ficar um pouco de bobeira no sol, conectadas no wifi livre por toda cidade. Eis aí uma coisa que me impressionou em Helsinque, qualquer rua, qualquer praça, qualquer lugar tinha uma rede wifi pra gente se conectar. Eu achei isso fantástico, claro, rs.
Bom, a Laura quis ficar mais um pouco acho que pra olhar umas lojas, não sei. Pegamso o ônibus às 3h20, às 3h40 estávamos no navio. A Flávia ficou lá fora e eu entrei rapidinho pra pegar meu netbook pra me conectar na rede wifi fora do navio um pouco. Só que o sol sumiu e eu comecei a congelar lá fora. Entramos e fomos tomar um lanche no Garden Café. Depois fui com a Flávia pro Observation Lounge ver a saída do navio. Várias ilhas pequenas estão na saída do porto de Helsinque.
Por fim, jantar no Seven Seas e show com musicais da Broadway no Observation Lounge. Antes de ir dormir, fui ganhar mais US$10 no cassino. Boa noite Finlândia!
Publicado por Akemi Nomura 12:19 Arquivado em Finlândia