Oslo II
Frio e vento
14.05.2012
10 °C
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2012 Europa
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
O dia começou meio “tenso”, e o pior é que eu nem sei o que aconteceu. E demorou a desanuviar. Mas, seguindo os ensinamentos de uma grande amiga que agora está em Paris, não deixei que nada estragasse meu dia. E assim foi!
O dia começou feio, nublado e ameaçando chover. Um vento forte batia nas ruas. Foi difícil sair. O movimento foi ir andando até a estação de trem para fazer o turismo meio preguiçoso, ou seja, hop on hop off. Vamos confessar, estamos as 3 sem muitas forças para explorar pra valer, pegar tram ou ônibus de linha, decifrar mapas, etc.
Parece que antes das 10h a cidade não funciona. Quase nada estava aberto. Fomos tomar um café enquanto as coisas começavam a acordar. Fomos ao Tourist Information da estação comprar os bilhetes do hop on hop off (150 coroas norueguesas) e do passeio de barco nos fiordes de Oslo amanhã (250 coroas norueguesas).
Bilhetes comprados, nada de achar o lugar que passava o ônibus. Fomos andando no começo porque tudo era perto. Segundo a rua do Hotel Clarion, chegamos na Catedral de Oslo. Ali ocorreu o casamento real do príncipe herdeiro Haakon Magnus e Mette Merit em 2001. A Domkirke é de 1697. Ao redor da igreja, várias lojas e cafés. Não entramos na catedral, porque estava fechada. Mas amanhã espero poder entrar.
Continuando pela Karl Johans Gate, chegamos até o prédio do Parlamento. O prédio foi construído em 1861 em tijolo amarelo. É um prédio bonito, numa região bem agradável de se andar na cidade. O outro lado do Parlamento, está o Teatro Nacional, Em estilo barroco, o prédio do teatro não é tão grande, mas é super bonito. Também ali do lado está o Centro Nobel da Paz, um prédio de arquitetura simples, mas de notoriedade mundial.
Dali, ao invés de continuar na avenida e irmos ao Palácio, decidimos ir até a Prefeitura pois lá tinha um ponto de hop on hop off. O prédio da Prefeitura é um prédio mais moderno, construído em 1950. É aberto para visitação em parte dele onde se encontram afrescos bem bacanas nas paredes. Um vento frio e forte estava do lado do prédio, a sensação térmica devia estar baixíssima naquela hora. Ao sair, encontramos o ônibus e conhecemos o motorista, um português chamado Paulo. A moça que vendia o bilhete também era portuguesa, mas claro que a gente nem perguntou o nome dela. Rs.
Bom, decidimos dar um volta com o hop on hop off antes de pensar em qualquer coisa. Passamos por alguns pontos que já tínhamos ido à pé, até que no caminho decidimos descer no Parque Vigeland. É uma das principais atrações da Noruega. Fica longe do centro da cidade, mas vale à pena ir. O parque em si é muito bonito, as esculturas de Gustav Vigeland são bem legais, principalmente aquelas que simulam movimento. A entrada é gratuita e se no dia estiver ventando, proteja-se! Rsrsrs.
Bom, seguindo o script, próxima parada, Museu do Navio Viking. A entrada custa 60 coroas norueguesas e eu posso dizer que gostei muito do museu. O museu exibe os 3 mais preservados navio viking do mundo, construídos em carvalho no século 9º. O Osebergskipet é o mais preservado dos 3. Cada um tem uma história. Eles seviram de esquife para homens e mulheres importantes dos reinos vikings, juntamente com escravos, cachorros, cavalos e comida. Tudo isso para facilitar sua jornada ao outro mundo.
Saindo de lá, pegamos o hop on hop off de novo e fomos até a Fortaleza de Akershus. Ventava horrores nessa hora. Foi iniciada em 1299 e teve função militar até 1818. Fica bem na orla e dava pra ter uma ideia de como era o sistema de defesa da cidade. Restos mortais de 2 reis, Haakon VII e Olvao V estão no mausoléu da igreja. Achei o local bem legal, até ficaria mais se não estivesse tão cansada e não fosse 16h e a gente não tinha almoçado ainda. Então, fica a dica pra quem for, passe mais tempo lá, o lugar vale a pena. Lá dentro também estão o Castelo e o Museu da Resistência Norueguesa.
Saindo de lá, dado o horário, fizemos um lanche num boteco ali perto. Comemos tapas pela bagatela de 261 coroas norueguesas (R$84!!!!!). É, essa terra é cara mesmo. Esse negócio de ter outra moeda só dificulta pra gente ter noção de quanto está gastando. Se bem que tem hora que é melhor não ter ideia mesmo.... rsrsrsrs.
Bom, a região que nós almoçamos chamava Kvadraturen. Em 1624, um grande incêndio deixou Oslo em ruínas. Cristiano IV fundou uma cidade renascentista ao lado do castelo. Restam apenas umas casas do século 17. Na praça tem uma fonte com uma mão gigante com o dedo apontado, representa o momento que o rei disse: “A nova cidade ficará aí”. O engraçado foi que a gente comeu ali, olhou 200 vezes para aquela fonte e eu e a Laura não vimos a mão, mas a Flávia viu pela gente, rs.
Bom, terminado o passeio do dia, caminhamos na direção do centro, passando por diversas lojas e terminamos no cyber café da estação. No caminho de casa, parei numa lojinha pra comprar uma janta mais barata que as 261 coroas do almoço... rs.
Beijos, boa noite e até amanhã!
Publicado por Akemi Nomura 12:12 Arquivado em Noruega