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Miami - 2013/parte I

Back to Miami Beach

sunny
Visualizar 2013 Estados Unidos e Cancun no mapa de viagens de Akemi Nomura.

Voo

Estava super ansiosa pela minha 1a experiência na classe executiva. E vou te falar, foi tudo de bom. Quando embarquei e me dei conta que não ia passar batido daquelas cadeironas da business, nem acreditei. Logo em seguida, o pessoal da econômica começou a embarcar. É, eu sei bem o que passava na cabeça deles, rsrsrs. Não posso nem rir pq o meu destino é voltar pra lá, hehe. Sentei naquele cadeirão maravilhoso e me dei conta que, esticando a perna, eu não encostava na cadeira da frente. Logo em seguida, veio a comissária servindo champanhe. Eu quis pagar de fina e aceitei, tsc, tsc, tsc. Meu rosto ficou quente e já imaginava vermelho como um pimentão. Logo em seguida passou um comissário servindo castanhas. Meu Deus, eu não sou desse nível... Bom, aí veio meu primeiro mico. A comissária passou com vários tipos de revistas, e adivinha qual eu escolhi? Caras!!! Meu, onde eu estava com a cabeça? Minha fineza vai até a página dois, rsrsrs. Ok, continuando, passa a comissária pegando os pedidos da janta. Eu estou acostumada a ter duas opções, frango ou massa. Aqui eu tive que escolher entrada, prato principal e sobremesa. E uns pratos cheios de frufru, sabe? Pra se ter uma ideia, a minha entrada foi queijo de cabra enrolado no presunto parma. Prato principal foi filet de frango com molho de ervas finas, e batata a la sei lá o que. Sobremesa, fui tentar ser simples de novo, escolhi sorvete. E era Haagendaz... Se bem que na econômica da Emirates também era. Uma observação, esse avião, um boeing 767, não era tão moderno, pois não tinha monitor individual. Isso é uma falha grave. Tinha um telão lá na frente, mas nada da individualidade de poder escolher seu programa. Por outro lado, pra um voo de 8h, com o conforto da executiva, não faz falta. Ali dá pra dormir bem. Só por isso, tão perdoados. Mas, se fosse pra Europa.... Bom, continuando. Chegou a janta. Os talheres são de verdade, não aqueles de plástico do fundão. Os pratos são pratos de verdade. Um cardápio de bebidas diversificado. Tudo de bom! Depois da janta, hora de tirar um cochilo. E como é que abaixa o banco? E como levanta o apoio de perna? Mico..... Tava quase perguntando pra vizinha quando a vi mexendo no botão lateral. Tem os desenhos indicando o movimento da cadeira. E é elétrica, não precisa fazer força pra baixar. Ultrapassado mais um obstáculo, apaguei. Esqueci de falar que, ao recolher a bandeja da janta, o comissário pergunta se quer ser acordado pro café. E assim foi feito. 5h da manhã, horário do Brasil, uma mãozinha me saculejava. E um café beeem melhor do que eu tomo em casa me aguardava. Minha gafe da manhã, deixei escapar uma síndome de pobreza e, ao abrir o iogurte..... lambi a tampa! Putz, nem acredito que fiz isso. Mas fiz, hehehe... Meu, quem nasceu pra coxinha nunca chega a caviar, hehehe. Enfim, pouco depois, aterrissávamos no aeroporto Internacional de Miami pra mais um capítulo de "Eu, mundo afora".

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Alfândega

Acho que aprendi uma coisa na alfândega dos Estados Unidos. Quanto menos você fala espontaneamente, melhor. Parece que eu ia dando corda pro cara me enforcar. Mas, olha, não chega nem perto da Alfândega da Austrália, que, pra mim, é a pior. Mas, enfim, o cara carimbou, é isso que importa. Na segunda barreira também foram mais perguntas. Caramba, se o primeiro carimbou, o segundo devia se reter à sua competência, ou seja, inspeção sanitária. Mas... Passei. Dessa vez, sem raio x.

Aluguel do carro

Cheguei na Alamo e fui atendida por um cara super legal. Foi o primeiro sorriso em solo americano. Eu tinha planejado pegar um Corollinha (que o Wladimir não me ouça falando isso), só que chegando lá, não tinha. Falaram pra eu escolher qualquer um midsize. Então, peguei o Elantra. Apanhei um pouquinho no começo porque a posição D tinha o lado direito e esquerdo. eu fui pra última, que era o lado direito, eu acelerava e o carro ia pouco, não tava entendendo. aí e percebi que tinha um + e um -. cada vez que eu acelerava, eu jogava pra frente no + e passava a marcha. já fiquei frustrada. depois que fui perceber que a posição anterior não tinha o + e o -, e talvez ali seria automático de verdade.... rs. era isso... Olha aí meu novo amiguinho...

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Compras

Comecei meu dia indo num mini shopping, na esquina da 5th com a Lennox, em Miami Beach. Foram longas 1h30 de arara em arara. Estava cansada, mas não saí de sacola vazia. De lá, fui pra Lincoln Road. Parei atrás da Apple Store num estacionamento público. Uma moça simpática me ensinou como pagava. Pronto, podia ir pro meu segundo round. Fui mega bem atendida na Apple Store e ao sair com quem eu esbarrei? Vitor Belford! Baixinho, fortinho e super simpático.

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O sol estava a pino. Eu bem que tentei dar uma volta, mas estava derretendo. E com a roupa que eu viajei ainda... Adivinha o que eu fiz? Peguei um dos vestidos que eu tinha acabado de comprar e fui me trocar. Eu ia almoçar num lugar recomendado pela Folha, que tem uns hamburgeres californianos tradicionais, mas era muito cedo, nem meio dia. Não estavam "funcionando". Mas eu já estava com fome, afinal, meu café da manhã foi às 4h da manhã horário daqui. Olhei pro outro lado do calçadão (sim, a Lincoln Road é um calçadão em boa parte) e vi uma loja da Haagendaz. Resultado? Caí em tentação. Mas eu me redimi com uma salada pouco depois, no almoço.

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Bom, decidi ir no Aventura Mall. Fazer não sei o quê. Mas no meio do caminho tinha uma Ross, tinha uma Ross no meio do caminho. Isso mesmo, entendeu direitinho. Eu parei em duas lojas Ross na Byscaine Boulevar antes de chegar no Aventura. Cheguei lá um bagaço total. Sem forças mesmo. Boca seca, o sol rachando. O máximo que eu consegui fazer foi ir atrás de uma garrafa de água. E como andei lá sem rumo. Parecia que estava num deserto em busca de um Oasis. E onde eu acabei parando? Em outra Apple Store... Mas essa estava a visão do inferno... Hora de ir pro hotel fazer check in. Uma pequena viagem de 20km.... Longe esse tal de Aventura.

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Hotel

Cheguei no hotel e o primeiro obstáculo foi um lugar pra parar. O hotel fica na Collins Avenue, bem no burburinho de Miami Beach. Dei umas voltas até conseguir parar aqui na rua do lado, a 14th. Nem sei se tinha que pagar, pq eu não paguei. Fiz o check in e fui informada de um tal de resort fee que não era opcional e incluía umas bobagens como toalhas pra praia, welcome drinks, mas também incluía coisas importantes como café da manhã e internet wifi ilimitada. Paguei meio a contra gosto porque isso não era informado na página do booking. Mas, deixa estar, depois eu escrevo um review bem carinhoso pra eles. Outro ponto negativo, não estava procurando lugar pra parar à toa, aqui não tem estacionamento. No site falava que tinha, e era pago, US$30. Pois é, não tem, mas na 13th com a Collins (entrada pela 13th) tem um estacionamento municipal que cobra no máximo US$20 de diária. Foi ali mesmo que eu deixei. O quarto é bem breguinha. Vou mostrar o lustre, só pra dar uma ideia. Mas, por uma noite apenas, vou tentar abstrair. Uma crítica que eu ouvi sobre esse hotel é que as paredes eram finas, se ouvia tudo. É verdade, mas só de quem está no corredor. Não chegou a incomodar tanto.

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Miami Beach

Pra entender Miami Beach tem que olhar o mapa. Miami Beach não é a praia de Miami, ao pé da letra. É a região da cidade que fica num estreito de terra ao longo da costa da cidade. É a região mais bacana da cidade. Quando vem na cabeça Miami, vem a imagem de Miami Beach. Pra mim, depois de Sydney, é a melhor cidade pra se morar. Especialmente em dias como hoje. Depois que fiz check in, fui dar uma de João sem braço e tentar entrar no Eden Roc pela praia, dar um mergulho na piscina e depois tomar um Coco Loco e provar, mais uma vez, a Lemon Pie. Pois é, me dei mal. O acesso agora é fechado e só hóspede com cartão consegue entrar. O lado bom? Já eram 18h e, depois desse horário, não precisava pagar o estacionamento público e, como já estava por ali, fiquei na praia mesmo. Quer coisa melhor? Até mergulhei um pouco, mas, posso parecer ridícula no que vou falar. Toda hora vinha na minha cabeça cenas daquele filme "Tubarão". Eu olhava em volta, só tinha gente longe de mim. Eu vi umas bóias na água e me perguntei se eram shark alarms, como na Austrália. Por via das dúvidas, melhor não dar chance pro azar, né? Ahahahaha.... Hora de tomar um solzinho.

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Janta

Bom, eram 19h e eu tinha almoçado às 12h. O estômago começava a reclamar. Desencanei de comer no Mexicano o Eden Roc. Decidi ir na Lincoln Road. Lá sim é um lugar gostoso de frequentar. Lojas bacanas, bons restaurantes, gente bonita. Escolhi um restaurante perto da Apple Store, já que tinha deixado o carro na Euclides Street. Chama Nexxt, com dois "x" mesmo. Escolhi o que o garçom recomendou. Um filé mignon que estava divino. Paguei o preço também, né? Dali, estiquei num 7 eleven pra comprar algo caso desse fome à noite. Quarto sem frigobar é o uó. Quando eu voltei pro hotel eu me dei conta que essa região não tem tanto glamour como eu imaginava. Tem muito, mas muito mano e periguete na rua. Só que um mano de um nível mais alto que os nossos. No Brasil ele andam de Passat 89 ouvindo funk. Aqui andam de Camaro conversível ouvindo hip hop. Mas ambos no último volume. As periguetes? Essas são do mesmo nível, ou seja, baixo. E quando eu digo baixo, é baixo mesmo. Se fosse no Brasil eu ia estar com medo. Mas não é no Brasil... Da próxima vez é melhor ficar mais perto da Lincoln Road. Eterno Aprendizado.

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Linda noite de lua cheia....

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Publicado por Akemi Nomura 16:30 Arquivado em Estados Unidos

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