Paris - sugestão de roteiro
ROTEIRO DETALHADO PARA 6 DIAS
18.09.2010 - 24.09.2010
28 °C
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2010 Europa
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
1º dia
Manhã: Place de la Bastille, Places des Vosges, Eglise de Saint-Antoine, Hôtel de Ville, Tour Saint-Jacques
Pegue o metrô até a estação Bastille. A Praça hoje não tem nada muito especial. Porém estar um lugar que foi um dos pontos mais importantes da Revolução Francesa (a Queda da Bastilha) é bem legal para quem gosta de história como eu.
De lá você segue pela Rue Saint-Antoine e passa pela igreja de Saint-Antoine. Para os casados vale pra reforçar os laços. Vire à direita em uma rua chamada Birague. Não tem como errar, pois tem uma placa indicando “Place des Vosges”. Essa praça é considerada por muitos uma das praças mais bonitas de Paris. Cercada de prédios de arquitetura idêntica, lá também abriga a casa em que Victor Hugo morou.
Retorne pelo mesmo caminho, de volta à rua Saint-Antoine, vá à direita até que ela bifurcar e virar Rue de Rivoli. Nesta rua você vai encontrar dois grandes monumentos arquitetônicos. O Hôtel de Ville e o Tour Saint-Jacques.
O Hôtel de Ville abriga as instituições do governo municipal de Paris. Tem sido o edifício da sede municipal desde 1357. A sua arquitetura é da época renascentista, período em que sofreu uma grande remodelação por obra do arquiteto italiano Domenico da Cortona, dito Boccador. Foi ainda totalmente reconstruido depois de um incêndio em 1871, mantendo o aspecto original.
A Tour Saint-Jacques, construída no século XVI, é tudo o que resta de uma igreja destruída durante a Revolução. Esta igreja era o ponto de partida para a peregrinação até Santiago de Compostella.
Tarde: Île de Saint-Louis e Île de La Cité
Depois de visitar o Tour Saint-Jacques, vire à esquerda na direção do rio e caminhe em direção às duas famosas ilhas. Vá até a Ponte Louis Phillipe e atravesse para Île de Saint-Louis. Na rua Saint-Louis, rua central que corta a ilha de ponta a ponta, existem vários restaurantes. Procure um que agrade para o almoço. Paramos em um restaurante para saborear o crepe parisiense. Foi um salgado e um doce. Preço acessível. Valeu a pena.
Depois de almoçar, explore com calma a pequena ilha. Suas lojas, pequenas igrejas e sua arquitetura são muito bonitas. Entre suas pontesvocê tem ângulos super charmosos da cidade de Paris. O próximo passo é atravessar a Ponte Saint-Louis em direção à Île de la Citê. Já da ponte se tem uma bela visão da Catedral de Notre Dame. A Île de la Citê tem vários atrativos, mas três se destacam, e muito, dos demais. A Catedral de Notre Dame, a Sainte-Chapelle e a Conciergerie.
A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo. A catedral surge intimamente ligada à idéia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da sociedade da altura, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contato e ascensão espiritual.
A Sainte-Chapelle é uma capela de estilo gótico situada na Île de la Cité em Paris, construída no século XIII por Luís IX. Foi projetada em 1241, iniciada em 1246 e concluída muito rapidamente, sendo consagrada em Abril de 1248.
A Conciergerie é o vestígio principal do antigo Palácio da Cidade, que foi residência e sede do poder real francês do século X ao século XIV. Foi convertido em prisão do Estado em 1392, após o abandono do palácio por Carlos V. A Rainha Maria Antonieta foi aprisionada na Conciergerie em 1793, saindo daí para morrer na guilhotina.
Noite: Quartier Latin
Essa é uma região da cidade sempre movimentada. Turistas e parisienses se encontram nos seus bares, restaurantes e lojas. Pegue o metrô até a estação Saint Michel e se joga nas ruelas entre o Boulevard Saint Michel e a Rua Saint-Jacques. As opções são várias e o lugar é bem legal.
Depois de conhecer o território e jantar por lá, pegue a rua Saint-Jacques e vá em direção ao rio. Na ponte, antes de atravessar para a Île de La Cité você terá à direita uma visão fantástica da catedral de Notre Dame iluminada. Atravesse para a Île de La Cité e continue reto até sair da Ponte Notre Dame. À esquerda a vista da Conciergerie iluminada é perfeita.
Se o cansaço e o frio permitirem, ao atravessar a ponte Notre Dame, virem á esquerda e caminhem à beira do rio. Vão passar pelo Hôtel de Ville e o Tour Saint Jacques iluminados. Juntem as forças restantes e caminhem até o Louvre para vê-lo iluminado, depois me contem como é porque eu não vi. A pirâmide deve ficar um espetáculo.
2º dia
Manhã: Saint Sulpice, Jardins de Luxemburgo, Sorbonne, Museu D´Orsay
Acorde cedo esse dia. Pegue o metrô até a estação Saint Sulpice. De lá, pegue o mapa e siga para a Igreja de Saint Sulpice, é próxima ao metrô e está bem sinalizada. Edifício histórico, constitui-se na segunda igreja mais alta da cidade. Consagrada a São Sulpício, o "Piedoso", abriga em seu interior um sistema de determinação astronômica dos equinócios desenhado por Henry Sully, e que ficou conhecido pela menção na obra "O Código da Vinci", de Dan Brown.
De lá é possível ir caminhando até os Jardins de Luxemburgo. Passe pelo Senado e caminhe pelos jardins. Do outro lado dos Jardins de Luxemburgo siga o mapa e vá caminhando até a famosa Sorbonne. De lá, pegue o metrô na estação Clunny-La Sorbonne e vá até a estação Solférino. Vá caminhando à direita pela Rue de Bellechasse até o Museu D´Orsay.
O edifício que atualmente abriga o Museu D´Orsay, era, originalmente, uma estação ferroviária. As coleções do museu apresentam principalmente pinturas e esculturas da arte ocidental do período compreendido entre 1848 e 1914. Entre outras, estão aí presentes obras de Van Gogh, Monet, Degas, Maurice Denis. Sua maior atração talvez seja o relógio em um dos lados, uma preciosidade para os não muito fãs de arte.
Tarde: Les Invalides, Museu Rodin, Torre Eiffel
Saindo do Museu D´Orsay dá para ir andando até o Museu Rodin. É só pegar a Rue de Belechasse e depois virar à direita na Rue de Varenne.
É o caminho de Saint-Louis dês Invalides. Se quiser ver “O Pensador” entre no museu. Se não, continue reto até o Boulevard des Invalides. Logo à esquerda você vai ver a cúpula da Igreja na parte de trás dos Invalides. Siga direto para lá, é um lugar pequeno e logo no centro se encontra o túmulo de um carinha chamado Napoleão Bonaparte. O lugar é lindo, e é bem bacana estar tão próximo de um homem que marcou história.
Saindo do Invalides, passando pelo jardim, siga à direita na Avenue de Tourville. De lá vá pela Avenue de La Motte-Picquet. À direita você vai ver o enorme Parque Campo de Marte com a Torre Eiffel ao fundo. Atravesse o parque e suba a torre. No inverno parece que não é possível ir até o topo, mas ir até o segundo já vale à pena.
3º dia
Manhã: Place de la Concorde, Jardin des Tuileries e Musée Du Louvre
Mais uma vez pro metrô até a estação Concorde. A Place de la Concorde situa-se no início da Avenida Champs-Élysées. Do lado oposto encontra-se o Museu do Louvre. É a segunda maior praça da França (a primeira é a place des Quinconces, em Bordéus). Desta forma, é a maior praça da capital francesa, uma das mais famosas e palco de importantes acontecimentos da História da França.
Olhando pro rio, à esquerda, fica a entrada do Jardim da Tulherias. Os jardins das Tulherias compõem um parque parisiense situado na margem direita do rio Sena, entre a praça da Concórdia e o Carroussel. Foi criado no século XVI, no estilo italiano, por ordem de Catarina de Médicis, para decorar o entorno do palácio das Tulherias, onde passava seus tempos livres. Em 1664, o arquiteto André Le Nôtre, autor do projeto do parque que rodeia o palácio de Versalhes, transformou-o num jardim no estilo francês, formal e simétrico, cheio de estátuas ornamentais.
Atravessando o Jardim das Tulherias você vai encontrar a entrada da Pirâmide do Museu do Louvre. Os ingressos são comprados no subsolo. O Museu do Louvre, instalado no Palácio do Louvre, em Paris, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico). Estude bem o mapa do museu antes de ir e escolha o que quer ver, pois o museu é realmente enorme. Só os fãs de arte ficam dias no Louvre.
Tarde: Champs Élysées, Arc De Triomphe, Bateaux
Saindo do Museu do Louvre. Siga para o lado oposto da Praça da Concórdia. É o início da Camps Élysées. Nas ruas paralelas é possível encontrar bons restaurantes a um bom preço, sem precisar pagar o preço da Champs Élysées.
Antes de passear na Champs Élysées, vá caminhando pelo rio até a Ponte Alexandre II. É mais uma obra de arte de Paris. No centro da ponte casais colocam cadeados com suas inicias e jogam a chave no rio Sena, como um pedido para que o relacionamento não acabe. Depois vá caminhando sem pressa, curtindo as lojas. Uma parada na Sephora e na Louis Vuitton podem não gerar sacolas de compras, mas é um bom passeio.
No final da Champs Élysées está o Arco do Triunfo. Conselho, não tente atravessar por cima, é meio suicida fazer isso. Procure uma escada na calçada do lado direito da Champs Élysées e atravesse por baixo. Antes, porém, vá até o meio da Avenida tirar uma foto do Arco (não se preocupe, tem espaço pra pedestre). Embaixo do Arco está o túmulo do soldado desconhecido com a chama eterna. Se tiver coragem (eu tive), suba os 284 degraus do Arco para ter mais uma vista de Paris de cima. Se estiver no fim da tarde, aguarde anoitecer para ver a cidade se iluminando.
Para se despedir da noite de Paris nada melhor do que um passeio de barco. Um bateaux, daquele com jantar, tendo como vista a cidade iluminada. Vai uma graninha mas... vai saber quando você volta para Paris!!!!!
4º dia
Manhã: Galeries Lafayette, Ópera e La Madeleine
Se der tempo de ficar mais um pouquinho em Paris, pegue o metrô até a estação Chaussée d´Antin – La Fayette e vá conhecer a galeria mais famosa de Paris. Às vezes você consegue uma boa promoção por lá. De lá, vá andando pela Rue Halévy até a Ópera Garnier. Só a fachada é belíssima, mas é possível visitar também. Só cuidado com o fantasma. Dali, pegue o Boulevard de La Madeleine, outra rua cheia de lojas diversificadas, e no final está a bela igreja de La Madeleine, em formato de templo grego.
Tarde: Cemitério Père-Lachaise e Sacré-Couer
Um passeio diferente é o cemitério Père-Lachaise. Grandes personalidades da história mundial estão enterradas lá. Fui ao Père-Lachaise atraída pela idéia de conhecer o túmulo de Jim Morrison, o lendário vocalista da banda The Doors. Mas ao entrar no cemitério um casal de americanos nos sugeriu pegar um mapa para ver se não interessava visitar o túmulo de outras personalidades. Parece brincadeira, mas se quiser você passa o dia inteiro no cemitério. Visitamos também os túmulos de Oscar Wilde, Balzac, Chopin e Alan Kardec. E posso dizer que adorei...
A Basílica de Sacré-Couer tem uma localização privilegiada na cidade, no alto do bairro de Montmartre. Vale à pena subir no final da tarde, com o dia ainda claro e esperar anoitecer. Suba de funicular, ao lado da escadaria, pois no final do dia as forças estão no fim. Tem uma rua cheia de lojinhas na parte baixa da Basílica. Na subida das escadarias sempre tem algum artista de rua, se achar um espaço na escada, sente para assistir um pouco. Depois de visitar a Basílica, vale se jogar no gramado pra ver a cidade anoitecer. De quebra ainda você consegue ver a Torre Eiffel começar seu show de luzes. E para brindar o final do dia, a própria basílica iluminada...
5º dia
Manhã: Versalhes
É um dos pontos turísticos mais visitados da França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.
Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
Esse é um lugar para passar o dia. Vá logo pela manhã e fique por lá o máximo possível. Os jardins são imensos, você gasta um bom tempo explorando. Uma maneira bem divertida de explorar os jardins é alugando um carrinho elétrico, tipo de golfe, que dá para passar pelas partes mais importantes dos jardins. Já adianto, uma volta completa leva cerca de 1h. E tem que seguir o caminho que está no mapa entregue na hora de alugar o carrinho, senão ele desliga sozinho (tivemos essa experiência 3 vezes, rsrsrsrs). Na primeira foi só dar ré e voltar pro caminho certo. Na segunda quase caímos no lago na hora de dar ré, kkkkkk. Foi engraçado a hora que, nós que estávamos atrás, pulamos do carrinho quando quem dirigia disse que estava indo sozinho. Na terceira o mico foi maior, no meio da muvuca erramos o caminho e não conseguíamos fazer voltar, descemos do carrinho e empurramos. Foi ótimo. E pra encerrar a corrida alucinada para tentar devolver o carrinho dentro do período de 1h fez a gente passar na frente de muitas fotos que estavam sendo tiradas. Foi mal gente!
Depois de um lanchinho, a idéia foi encarar a fila para visitar o interior do palácio. O bom de Versalhes é que tinha guia em português, facilita pra gente não perder os detalhes. A famosa Sala dos Espelhos, onde foi ratificado o Tratado de Versalhes, é a que mais impressiona. Suas imensas janelas têm a imagem magnífica que os ocupantes do Palácio tinham seus jardins. Vá com calma, aproveite cada canto. A experiência é única.
Publicado por Akemi Nomura 14:56 Arquivado em França Tagged paris frança roteiro