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Cancun / Miami / São Paulo

O retorno!

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Visualizar 2013 Estados Unidos e Cancun no mapa de viagens de Akemi Nomura.

O dia começou às 3h da madrugada em Playa del Carmen. Não conseguia mais dormir mesmo, já fui tomar banho. Depois fiquei jogando no ipad, até o horário marcado. 5h da manhã, estávamos fazendo check out. Às 5h20, chegava a van que nos levaria ao aeroporto. Check in feito, embarcamos num voo de 1h15 até Miami. Adianta 1h no relógio, porque o fuso mudou. Na entrada em solo americano, uma fila quilométrica. De quebra, pegamos uma troca de turno, que mudou todos os nossos planos. O carinha da imigração foi extremamente grosso. Eu estou acostumada com pessoas mau humoradas na imigração, mas este me deu vontade de mandar à m****, mas me contive, vai que ele fala espanhol e me entende? Carimba meu passaporte e não me enche, vai.... Pronto, entrei de novo!

Pegamos o carro e fomos até Fort Lauderdale pegar as malas e compras. Conseguimos colocar tudo na mini van, paramos no Wallgreens pra comprar qualquer coisa pra comer no caminho, e voltamos pro aeroporto. Meu, um trânsito! Acho que já era pra eu ir me reacostumando. Bom, despachei uma mala e uma caixa grande. Fila da classe executiva, óóóótema! Foi o tempo do Ricardo chegar e eu me despedir deles. Meu voo era às 18h, embarque 1h antes.

Bom, voar de Copa Airlines era uma novidade. Um ponto fora, os dois embarques, tanto em Miami, quanto na cidade do Panamá atrasaram 30 min. Detesto estar pronta pra entrar e ter que ficar de molho. Viajei mais uma vez na classe executiva, talvez a última vez. O avião era um 737-800. Pra se ter uma ideia, é o mesmo que faz Vitória x São Paulo e o mesmo que fez Miami x Cancun. A classe executiva tinha apenas 16 lugares, com espaço menor comparado com o da Tam. Lembrando que o avião da Tam era um 767. Mas, o apoio para as costas da cadeira era fantástico. O atendimento é muito bom. O garçom, ops, comissário era uma simpatia. Se esforçou em falar portunhol, mereceu meu esforço também. Serviram suco e água na chegada. E já foi recolhendo os pedidos. Eu que não sou muito boa com cardápio em outro idioma, me virei nos 30 pra entender em portunhol. A opção era o molho da salada, ceasar ou italiano, a carne do main course, frango ou carne, e as duas bebidas, da entrada e da refeição. Tinha uma diversidade de bebidas, vinho, whisky, cervejas, etc. Começou com uns aperitivos e uma bebida. Depois veio a salada, uma entrada de queijos com funghi e um molho x. Por fim, o prato principal, uma carne quentinha com legumes. Hmmmm, estava bom. De sobremesa, sorvete! Ah, aqui o comissário pergunta se pode acordar caso durma. Em 3h de voo, aterrissamos na Cidade do Panamá!

Já desembarquei no portão que eu ia embarcar. O aeroporto não me deu uma boa impressão não. Perdi 1h de fuso de novo, voltei pro fuso do México. Com 30 minutos de atraso, embarcamos de novo. Um pouco de confusão porque deu overbooking. Estavam oferecendo US$350 e passagem pro dia seguinte em qualquer voo. Não, obrigada! Se ainda fosse Miami, eu podia pensar, mas aqui não. Embarcamos para a próxima perna de 7h. O serviço, o mesmo que no primeiro trecho, ou seja, jantei de novo. A diferença é que a garçonete, ops, comissária não se esforçava em falar portunhol. Não gostei dela! De diferente foi a entrada, uma sopa de gengibre que estava ótima. E o main course era peixe ou carne, escolhi carne de novo. Dessa vez dispensei a sobremesa, queria dormir. E apaguei!

Aterrissando em Guarulhos

Pousamos em Guarulhos às 6h da manhã. E minha indignação começou no finger ainda. Gente, já no finger começou uma fila. No finger!!! Nunca vi isso antes. Irmã e Ricardo chegaram um pouco antes e escaparam dessa parte do caos. Quando cheguei no corredor, vi passageiros em outro finger enfrentando a lentidão. E assim fomos! Quase parando... Quando desço as escadas pro controle de passaporte assustei com a quantidade de gente na fila. A gente deu umas trocentas voltas até chegar na cabininha. Eu estava ficando tonta já. Essa irmã também escapou, passou um pouco antes. Já no capítulo "pegar as malas", mais um caos. Tinha 1 milhão de pessoas no meu caminho, até eu chegar na esteira 20. Conseguir um carrinho era outro drama e chegar com o carrinho até a esteira, com a esteira tão perto do free shop e 1 milhão de pessoas esperando com seus carrinhos cheios esperando outro 1 milhão de pessoas dentro do free shop, era outro caos. A fila do caixa estava saindo do free shop já. Desisti! Pra ajudar, minha mala demorou horrores. Meu colega chinês da business ficou esperando também. Pronto, minha mala chegou... Eu fiquei imaginando os "colegas" da próxima barreira, a temida RFB.... Cara, não posso perder o respeito pelos colegas nem pela instituição, mas o Brasil tem o Customs mais esculachado do mundo. E posso falar com conhecimento de causa. Com 1 milhão de pessoas saindo, a pessoa do seletor estava batendo papo no celular. Olhei lá dentro e vi 1 (UMA) pessoa trabalhando na bancada. Fica difícil ter que defender o indefensável dessa forma...

Bom, depois dos percalços, o que gerou um desabafo no facebook com várias pessoas concordando, cheguei no Brasil. Minha realidade, minha vida, fazer o quê? Viajar amplia a visão de mundo, eu dou muito valor ao que temos de bom e critico e que podemos melhorar. E no aspecto Borders Control, podemos melhorar e muito!!!

Imagina na Copa???

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Publicado por Akemi Nomura 07:41 Arquivado em Brasil

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Comentários

O retorno é uma m* mesmo.
Seja bem vinda à terrinha.

por marcos fracalossi

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