Cartagena das Índias 2
Todas as cores
22.09.2013
32 °C
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2013 Caribe
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Cartagena me presenteou com belos dias de sol. Até exagerou um pouquinho , rs. Hoje, não foi diferente. Às 8h estava fazendo 29 graus. Aiai! Tomei meu café cedo. Aproveitei e fui sacar dinheiro. Tinha esquecido que tinha ingresso pra pagar, água pra comprar. Saquei mais COP60 mil. Acho que dá! Voltei pro quarto porque só iam me buscar às 8h30.
Olha só, uma dica. Se for fazer qualquer passeio nas ilhas aqui, compre no porto Muelle de la Bodeguita (ou algo parecido) direto e negocie bastante. Faça cara de "tá caro". Você consegue comprar o passeio da Isla del Rosario e Playa Blanca por COP45mil, não os COP65mil que eu paguei. Mas... Vamos lá! Chegando no porto, pra entrar tem que pagar a taxa de COP12 mil. Depois, você torra uns 15 minutos no sol com 1 milhão de pessoas esperando seu barco. Ali eu encontrei os dois brasileiros que foram pedir informação no meu hotel. São pai e filho. Por eles eu fiquei sabendo que levei manta no valor do passeio. Mas...
Fomos chamados a entrar no barco. Essa parte foi fácil. Entrar no barco é sempre meio tenso. Aí, foram uns 40 minutos saculejando até Playa Blanca. Algumas pessoas ficaram lá direto. Eu sabia que tinha essa opção, mas quis ir pro arquipélago da Ilha do Rosário. Não me arrependi, mas, se fosse de novo, ficaria só em Playa Blanca.
O arquipélago da ilha do Rosário é formado por 27 ilhas de vários tamanhos. Uma dela pertenceu a um famoso colombiano, um tal de Pablo Escobar (1a foto abaixo). Hoje, essa ilha pertence ao Estado. A água aqui lembra San Andres. A diversidade de corais, algas e areia branca forma o famoso mar de sete cores.
Uma área é disponível para o snorkel. Só um detalhe, tem que pagar COP 25 mil, ou seja, vá com grana. Acho que inclui o snorkel, eu não sei porque optei pela segunda opção, o Oceanário. A entrada desse é COP 20 mil. Optei pelo Oceanário porque li num blog que o snorkel era sem graça, não valia a pena. Mas os dois brasileiros foram e gostaram muito. Realmente, quando paramos na parte do snorkel antes do Oceanário parecia bonito, mas a forma de embarque no barco depois do snorkel me deixou tensa.
O Oceanário é bege. Sério, só achei legal ver um tanque de tubarão. Eu tenho uma relação de adoração e pavor com os tubarões. Vê-los ali, no aquário, indefesos, e enormes, foi legal. Acho que eram tubarões lixa. Tem um show de golfinhos, mas, honestamente? Depois de nadar com golfinhos em Playa del Carmen, ficou meio sem graça. Além do que os golfinhos estavam mega desobedientes, eles só faziam a acrobacia depois do terceiro ou quarto comando. Enfim, pra criança é bom, mas como não sou há muito tempo... deixou a desejar.
Saindo do Oceanário, fiquei junto com outras pessoas do meu barco esperando ele chegar do snorkel. Nos juntamos aos demais e fomos para Playa Blanca. Coisa de 15 minutos. O desembarque em Playa Blanca foi tenso. O barco chega na areia direto e, como é alto, tinha que sentar e pular. Meu, como eu vou voltar? Bom, já estou aqui mesmo. Seja o que Deus quiser. Chegamos onde o Juan (nosso guia) disse que era a parada mais importante, o almoço, rs. O almoço aqui é meio parecido com o de Johnny Cay, só que o peixe veio com espinhos. E descobri o que era aquele arroz grudento e adocicado, era o tal arroz de coco. Bom, estava ok, mas acho que o de Johnny Cay estava melhor.
Playa Blanca fica na península de Barú e não tem areias brancas, como li em muitos blogs. Pelo menos no pedaço que eu andei. Mas tem um mar verde azulado, ou azul esverdeado, sei lá. Estava convidativo. Tinha lido num blog que a menina pisou num ouriço aqui, então já me paramentei com meus sapatinhos. Um vendedor me abordou para alugar carpetas, que é uma cobertura de lona com 3 cadeiras, por COP 15 mil. Tipo, seu sou uma só, hellooooo. Fiz cara de dó, que estava "sola", e ele fez por COP 10 mil. Topei, tava bem mais barato que Porto de Galinhas em 2008, então, sem choro... Logo logo pai e filho brasileiros passaram e eu ofereci um lugar ao sol, ou melhor, na sombra, para os dois. Lembra que eu prometi retribuir para alguém o que a família chilena fez por mim em San Andres? Cumpri! E de quebra tive companhia no resto da tarde. Depois de descansar na sombra, fui caminhar um pouquinho e depois.... mergulhar... Gente, que mar é esse? Água quentinha, super gostosa. Não queria mais nada, só ficar ali de molho até me chamarem para ir embora.
Hora de ir embora, sabia que ia ser tenso esse negócio de entrar em barquinho. Cansei disso viu? Era muito alto. O Juan estava fazendo "pesinho" pra galera conseguir subir. Custava ter uma escadinha improvisada? Até uma cadeira de plástico ajudaria. Mas, subi! Agora, mais 1h saculejando e pronto, estava de volta ao portão do inferno, ops, Cartagena.
Hora de subir, tomar um banho demorado, arrumar as coisas e.... Hard Rock, bebê! Eu devo ser muito xucra por gostar disso, mas, eu admito, e gosto! Antes de sair, encontrei com as duas senhoras brasileiras que vi conversando no café na primeira manhã. Elas vão embora amanhã no mesmo voo que eu. Duas mineiras mega simpáticas.
Depois do Hard Rock, só me restava a noite de Cartagena para admirar e fotografar. Não sou profissional, mas espero que gostem. Até amanhã!
Publicado por Akemi Nomura 19:12 Arquivado em Colômbia