Auckland
Das velas ao rugby
03.05.2008 - 06.05.2008
12 °C
Visualizar
2008 Australia e NZ
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Estive por 3 dias na Nova Zelândia. Era maio, era frio. Visitei somente a cidade de Auckland, a maior da Nova Zelândia. O povo era bem receptivo, bem comunicativo. Foi pouco tempo por tudo que a pequena ilha do pacífico pode oferecer. A cultura maori foi a principal lição. O cuidado com que os neo-zelandezes preservam seu passado e a forma que mantêm nas novas gerações esse respeito é mesmo impressionante. Ao assistir um jogo de rugby da seleção neo-zelandeza, o esporte mais popular do país, os All Blacks incorporam guerreiros Maori e fazem o Haka, a dança da guerra, para intimidar seus adversários. É impressionante o silêncio no estádio nesse momento. Outro ponto interessante é que metade do hino nacional da Nova Zelândia é na linguagem maori. Uma homenagem ao povo de origem da ilha. Essas foram duas coisas que não conhecia e me apaixonei, o rugby e os maoris.
Mas a Nova Zelândia tem mais. Terra dos esportes radicais, num clima mais agradável é possível se aventurar em vários deles. Apaixonados por velas, visita obrigatória para quem vai à Auckland são as ilhas da Baía como Rangiototo e Waiheke. Rangiototo é um antigo vulcão adormecido em que é possível fazer trilha. Já Waiheke é uma ilha que tem uma pequena vila onde é possível se hospedar ou apenas tirar um dia para conhecer a paisagem, alugar uma bicleta, etc. Devonport também vale à pena, de ferry boat do outro lado do centro de Auckland, é possível alcançar a ilha com casas em estilo vitoriano. Suas ruas oferecem um passeio agradável, pois são repletas de lojinhas, restaurantes e uma bela arquitetura.
O píer do America´s Cup também vale muito à pena, com vários bares e restaurantes, é ponto de encontro da juventude kiwi (como são chamados os neo-zelandezes).
Também é legal conhecer Parnell Village e suas lojinhas chiquezinhas, com o também o museu da guerra e toda cultura maori lá apresentada, inclusive um show de haka muito bom.
A Sky Tower é o ponto máximo, dela se vê Auckland pelo alto, 192 metros de altura. Pode-se também marcar um almoço ou jantar na torre, que, com giro lento, durante a refeição é possível ver toda a cidade pelo menos duas vezes. A Sky Tower reserva outras surpresas também. Do seu deck de observação, acima do restaurante giratório, a vista da cidade é incrível. Para os mais destemidos, na parte mais perto do vidro é possível caminhar sobre o chão de... vidro. O engraçado é a plaquinha falando que o vidro tem uma espessura de 3,5cm, que é seguro, etc. Não, obrigada. Na saída, já no elevador, fui perceber que o chão do elevador era de vidro em sua metade, nem precisa falar do susto. Aos aventureiros é possível ver a cidade da torre... pelo lado de fora.
A Nova Zelândia tem muito mais a oferecer. O centro da cultura Maori encontra-se na cidade de Rotorua, perto de Auckland. A ilha sul com a capital Wellington e a pequena cidade de Christchurch também valem à pena visitar. A Nova Zelândia é um país de contrastes que conseguem viver em harmonia. De suas belas praias é possível ter a vista de suas montanhas cobertas de gelo. Se for a época em que estiver nevando de verdade, pegue seu casaco mais quente, porque vai esfriar.
SUGESTÕES:
- Comida japonesa espalhada na cidade;
- Restaurante giratório: fazer a reserva com antecedência e tenha noção que vai estar acima das nuvens;
- Hotel: Best Western President – bem localizado, bom preço (em torno de 70 reais por pessoa);
- Museu da Guerra – imprescindível;
- Passeio de um dia para Rotorua;
- Vá de Emirates ou Lan Chile; a primeira é demorada mas o vôo é impecável, a segunda é mais rápida e o vôo é bom; jamais vá de Aerolineas Argentinas
Publicado por Akemi Nomura 18:53 Arquivado em Nova Zelândia Tagged auckland new zealand