Barcelona - dia 4
Take me to the place I love
01.06.2014 - 01.06.2014 22 °C
Olha eu de férias acordando às 6h15. Hoje é meu último post. Já tinha deixado tudo esquematizado, então às 6h30 eu já estava pronta. Ainda enrolei uns 15 minutos antes de fazer o check out. Por €40 por dia, dá sim pra ficar no Hostel Ivor. Só a localização dele facilita muito a vida. Dá pra fazer quase tudo a pé. Tem o lance do barulho e de ter que tocar a campainha pra entrar. Tudo bem, nada grave!
Saí às 6h50. Já estava claro, e as ruas estavam tomadas da galera voltando da balada. Os lugares para tomar café todos tinham fila. Resolvi ir até Puerta do Sol e pegar o metrô. Dessa vez, achei todos os elevadores pra descer até a plataforma. Foram 3 no total. E o último com um mal cheiro de xixi, arghhh....
Rapidinho eu estava em Atocha Renfe. Já localizei a saída do trem, e fui tomar café. Foram dias puxados em Madri e região. Mas dentro do possível, eu fiz meu melhor. Ah, uma dica, mala grande e viagem de trem não combinam. Tudo bem que eu já fiz isso em várias ocasiões, mas no trem espanhol pode dar trabalho, a menos que chegue cedo e seja um dos primeiros a entrar. Ainda bem que consegui viajar com uma média. Coube no maleteiro, mas, se não coubesse, caberia em cima. O público do trem mudou, por ser domingo, não tinha executivos. Até pensei em pegar minha malinha e descer em Zaragoza, passear, e seguir depois pra Barcelona. Mas não, né? Tô com preguiça só de pensar na ideia de descer, subir e descer de novo. E tem mais, eu apaguei no trem. Acordei faltando 15 minutos para chegar.
Cheguei em Sants meio com receio. Tiveram várias manifestações esses dias por aqui, com a participação dos "blocos negros". Essa praga tem em qualquer lugar. Fui direto pra estação de metrô, comprei minha passagem com cartão, porque só tinha uma nota de €100 que a máquina não aceitava. A passagem unitária custa €2,15, cruzes. O bom é comprar o cartão com dez, acho que sai €10. Mas como eu não vou usar isso tudo. O metrô de Barcelona é bem velhinho, hein. E eu andei, como eu andei lá embaixo pra chegar na linha 3, sentido Trinitat qualquer coisa. Usei todos os elevadores possíveis até chegar na La Rambla. Desculpem quem discorda, mas em todo lugar está escrito no singular, rs.
A La Rambla estava, como sempre, bombando. Dessa vez desci só um quarteirão. Reservei um hotel mais perto da Catalunya, pra pegar o ônibus amanhã. Dessa vez um hotel. O hotel Catalunya. É simples, mas já dá pra notar a diferença de um hotel para um hostel. A começar pela chave, rs. É uma região movimentada, portanto, ouve-se barulho também. Mas é diferente da Carrer Ferran, lá é barulho de bêbado, o que irrita mais.
Depois de colocar meus posts em dia, ontem não tinha condição, desci para almoçar. Depois de alguns dias comendo qualquer porcaria pra não perder tempo, dessa vez me dei o luxo de escolher um restaurante na Plaça Reial (onque tinha mais garçons, rs, não quero esperar, foooome), peguei uma mesinha no sol e escolhi o menu. E aproveitei pra relaxar!
Não quero compromisso aqui em Barcelona agora. Quero só sair por aí sem rumo. Sem preocupação. Fui em embrenhando nessas ruelas. Fugindo do meu instinto de ir pra onde eu já fui, onde eu me sentia segura. Tirando foto por tirar, sem me preocupar com o que seja.
Atravessei as Ramblas del Mar e fui até o Maremagnum. Poxa, aquilo é um shopping! Tá bom, o lugar é legal, mas bater perna num shopping também não, né? Mas até que a foto ficou legal. Onde está Wally?
Subi La Rambla e reparei como tem artista de rua aqui. As estátuas vivas são algo fantástico! E tem vááááárias... Tem as bancas de folhes, as bancas de souvenirs, as bancas de doces locais caaaaaaras, tem os restaurantes...
Mas eu precisava trocar o sapato e descansar um pouco, brincando, já tem 2h que eu estou andando. Fui pro hotel e lá fiquei uns 40 minutos. Foi bom que eu localizei a única coisa que eu queria ver e não tinha visto, o Muhba (Museu da História de Barcelona).
Adivinha? No primeiro domingo de cada mês é de graça! A visita tem três partes, praticamente. A primeira conta a história de Barcelona do Império Romano, ou seja, a história de Barcino. Impressionante a força que eles tiveram um dia. No subsolo estão escavações da antiga cidade. Eu só não entendo porque eles fazem aquelas pontes de vidro pra gente passar. Tá certo que não era muito alto, no máximo uns 3m, mas era o suficiente pra me desestabilizar, oras... Hahaha... Odeio essa minha fobia!
Dali, saí pra capela, que fazia parte do Palácio. Como tem igreja com esses blocos cinza por aqui, hein. Fica um tom meio sombrio lá dentro. Mas, sério, já devo ter dito isso antes, parece cenário de filme. E as abóbadas? Sim, eram góticas.
Da capela dava pra ir num salão em que faziam cerimônias no Palácio. Eu já falei em outro post, mas, foi aqui que os reis católicos Fernando e Isabel receberam Colombo no retorno de sua viagem as Américas. Super mega power me empolgo nesses lugares com importância histórica. Cara, o tal do Colombo andou por aqui.... Acho massa!!!! Nasci no continente errado, com certeza! Precisa falar que eu ficava imaginando a rainha com aquele vestidão e o rei com aquela roupa esquisita andando por aqui? Rs
Ok! Hora de... Caminhar. Comprei algo para beber perto da minha antiga casa, o Hostel Fernando, e entrei na igreja que tem na frente. Essa igrejinha segue o estilo do Palácio com blocos cinza escuro mas, o mais importante, ela tem banco! Ali sentei e descansei, rsrs.
Saí dali e tomei o capuccino mais caro da minha vida. Fui bancar a descolada da Rambla... Ahahahaha... Fiz outra pausa no hotel antes de finalizar Barcelona e Espanha. Aliás, falando em hotel, é uma boa hora para avaliá-lo. Escolhi ficar aqui pois é mais perto da Plaça Catalunya, de onde sai o ônibus pro aeroporto. Ok, de dia é bem movimentada a rua, só que de noite não. Pra dormir é melhor, só que, pra quem chega mais tarde é meio vazio. Tem gente andando, mas é pouco comparado com a Carrer Ferran. Outra coisa que eu achei o fim, pra ver TV tem que pagar. Oi? Isso mesmo, €6,50 por 24h ou €9,90 por 48h. Se eu fosse escolher entre os dois, fico com o Hostal Fernando, que, apesar de pequeno, é melhor localizado, mais barato, tem café da manhã e não cobra pra ver televisão.
Onde mais poderia ser o lugar certo pra terminar bem da mesma forma que começou? A matemática perfeita, ou seja, tupelos mais boa música é igual a...
Como não consegui fazer o upload da banda de hoje (que estava boa), vai da de domingo passado mesmo, que, diga-se de passagem, estava melhor... Até a próxima!
P.S.: minha dentista vai gostar de saber que eu aprendi a sorrir... Rsrsrs...
Publicado por Akemi Nomura 15:44 Arquivado em Espanha