Cozumel
La isla bonita
13.11.2014 - 13.11.2014
26 °C
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2014 México
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Começo hoje com uma boa madrugada. Acordei às 3h30 da madruga. Isso mesmo! No fuso brasileiro, 7h30. Ou seja, normal. Enrolei até umas 5h e pouco e fui me arrumando devagar. Comi uma torrada no quarto mesmo antes de ir pra praia de Playa. O sol acabava de nascer, nos brindando com uma linda imagem!
Aí, decidi o destino do dia. Só que não! Fomos andando pela 5ª Avenida e fui ver os horários dos ônibus da ADO. Como não eram nem 7h ainda, decidi por Cozumel. Dali, desci pro ferry, compramos a passagem por una US$13 cada trecho (era uns cents a menos, mas não lembro o valor exato). Partimos às 7h rumo à Cozumel, no caminho do sol.
Chegamos!!! Cerca de 40 minutos até atravessar de ferry. Cheguei sem saber o que fazer, ou melhor, sabia o que não fazer, passeio de barco. A Mari já tinha me dito que não valia a pena. E ela é do meu time, ou seja, nada de pacotinho. Desviei do pessoal vendendo pacote e das locadoras no terminal do ferry, achei que ali era muita pegadinha, sei lá, instinto, entende? Fui andando e achei uma locadora da Alamo. Alamo é Alamo, eu já estou acostumada. E pela bagatela de US$50 eu aluguei um carrinho para o dia inteiro. Melhor opção. Peguei umas dicas com os carinhas da Alamo e me aventurei pela ilha sem lenço e com um mapa de papel. Uhuuuu!!!!!!
E fomos indo, indo, beirando a ilha com aquele mar azul hipnotizante. Em San Miguel, única cidade de Cozumel, passamos pelo Oasis, o irmão gêmeo do Allure, o navio que a gente viajou em 2011. Sério, olha o Oasis perto de outro cruzeiro. Não tem comparação. E seguimos por um caminho no meio do nada, em busca das praias públicas.
Tá vendo esse fusca aí em cima? A modinha em Cozumel é alugar fusca conversível. Eu até pensei em alugar um, achei legal a ideia. Mas o ar condicionado foi decisivo. Fui em busca do Beach Club que o Ronny, da Alamo, indicou. Passei pelo parque famoso, o tal de Chankanaab National Park. Passei batido, achei que era muito pegadinha pra turista. Acho que estou meio mal humorada, só que não, hehe. Meio sem querer, entre a Praia de San Francisco e a Barreira Palancar achei um beach club chamado Mr. Sancho (com wifi livre). A entrada é livre e é dividido em duas partes, de um lado o duvidável all-inclusive por US$55. Do outro, a la carte, só paga o que consumir. Começamos com umas papas caribeñas e uma guacamole. Daí veio a parte difícil... Olha só:
Já eram meio dia, hora de trocar de praia. Pegamos o carro e fomos indo sem rumo. Seguindo o mapa paramos no El Cedral. É um povoado que fica bem no meio da ilha onde mantém o que eles chamam de ruína maya, mas pra mim eram só umas pedrinhas em cima da outra, e tinha também a primeira igreja católica (não se se era a primeira de Cozumel, da Riviera Maia, do México, das Américas, sei lá). Achei meio fraquinho, pra falar a verdade, mas já que estava de carro mesmo. Tinha um museu da Tequila que eu não fui. Fazer o que lá?
Próxima parada: Próximo Beach Club. Outro beach club que só cobra a consumação, tem o mesmo nome da praia: Playa Palancar. Entra lá, estaciona e seja feliz. Una quesadilla e una coca por favor... Gente, que água maravilhosa! Fiquei enfeitiçada, só conseguia sair da água quando meus dedos enrugavam. Quando eu vejo esses beach clubs daqui e lembro de San Andres dá vontade de chorar. Sério, a única coisa que San Andres é melhor que aqui são os peixes multicoloridos. De resto, sem comparação. Estou amando Cozumel. Pra não elogiar demais é bom falar que essa praia de Palancar tem um ponto negativo. A faixa de areia bem no início da água tem muita pedra que machuca o pé, e a esperta aqui esqueceu a sapatilha de mergulho no hotel. Único ponto negativo foi esse. Esqueci o snorkel no carro, mas a água aqui era tão clara e os peixes vinham tão no raso que nem precisei dele.
Ok, pegamos o carro e fomos em frente. Passamos por outros beach clubs, não dava pra parar em tudo, e chegamos na Ponta Sur. Essa região o mar era mais um Caribe "selvagem". Menos estrutura, menos areia, menos mar calmo... Mas ali tinha um Parque Nacional cuja entrada eram US$14. O objetivo inicial ali era a terceira praia do dia, onde, claro, tinha um beach club que só pagava a consumação. Perfeito pra fazer snorkel e um mar claro, transparente maravilhoso, com um tonalidade diferente, já era meio da tarde, mas ainda sim claríssimo e com uma areia branca fofa, perfeita para os pés sem sapatilhas. Um pouco de snorkel e um pouco de simplesmente ficar boiando. Amo muito tudo isso!
No Parque ainda tem o Farol, que já estava fechado, uma área de preservação de tartarugas, umas ruínas maias (um pouco melhor que a primeira) e na entrada tinha a Laguna. A laguna ficou pro final porque a praia tinha horário que não permitia mais acesso, então, passamos direto pela laguna. Só que isso resultou numa laguna sem crocodilos (sim, deveriam estar lá, mas no fim da tarde já foram pro outro lado). Tudo bem, valeu a tentativa!
Já era fim de tarde, o sol já não brilhava mais da mesma forma, confesso que estava com preguiça de descer em outra praia. Desse outro lado da ilha as praias eram mais rústicas, menores, mais pedras. Mas por hoje já deu, a ideia era terminar a volta na ilha, abastecer o carro e ir comer no Hard Rock Café. Triste sina, estava fechado. Eu já tinha planos até pros Tupelos... Snif snif... Escurecia em Cozumel, hora de pegar o último ferry. O tempo está uma delícia, mas ainda existe vida em Playa del Carmen.
O bilhete de ferry de volta já foi comprado na ida. Vou falar uma coisa, foram 40 minutos de ferry, 35 deles passando mal. Sério, aquela m**** balançava tanto que me deu enjoo. E o ar estava gelado, mesmo assim eu fiquei me abanando. Várias outras pessoas passaram mal também. Acho que só não foi pior porque não tinha comido fazia umas horas, estava só com uma barrinha de proteína. Mas, sobrevivi! Só queria um banho e ir comer alguma coisa. Fui no Fusion, gostei daquele lugar. Banda ao vivo, música boa, comida gostosa a preço justo, gente bonita, foi super agradável terminar a noite ali.
Tava pensando aqui, por mais que a gente planeje uma viagem, a gente está sujeito a erros. Essa viagem foi super sem planejar, estou seguindo meus instintos, decidindo na hora, e está dando tudo certo. Tá certo que os apertos acontecem, hoje eu fui fazer uma conversão apertada em Cozumel e não conseguia engatar a ré. Resultado? Parei o trânsito. Nada grave, o trânsito de Cozumel não é nada do outro mundo, mas foi divertido. Mas, aonde que eu quero chegar? Seguinte, quanto menos compromisso, melhor. Deixar as coisas fluírem às vezes é melhor. Ainda acontecem erros? Acontecem! Faz parte, não se ganha todas. Mas sempre vale a pena tentar de novo. Todo esse blablabla pra dizer o seguinte: Mari, faça um sacrifício, dê uma segunda chance pra Cozumel. Faça esse esforço de voltar para Playa del Carmen, pegue o ferry e alugue um carro em Cozumel. É o que chamam de "efeito borboleta". Uma pequena mudança no começo pode gerar uma grande diferença no final. Volte! Eu sei que é difícil, mas você consegue, hehe.
Depois dessa filosofia de butiquim, outro pensamento perdido aqui. Como uma pessoa com mais de 35 anos não conhece uma das músicas mais maneiras do Pink Floyd? Sério mesmo, como alguém não conhece "Wish you were here"? Hehehe...
Publicado por Akemi Nomura 20:18 Arquivado em México
Azul da água: 9,5. Música de encerramento: 10. Feet: uhuuu
por Akira