Tulum e Playa del Carmen
Cultura, lazer e uma beleza descomunal
14.11.2014 - 14.11.2014
26 °C
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2014 México
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
O legal de estar hospedada na 5ª Avenida é estar no meio do furdunço. O ruim de estar hospedado na 5ª Avenida é estar no meio do furdunço. Ontem à noite resolveram fazer uma festa embaixo da minha janela. Gente, depois de um dia cansativo indo de praia em praia em Cozumel, ainda tirei forças pra ir no Fusion (uma baladinha light, é verdade, mas baladinha), depois, só queria dormir. Na boa, se eu descubro onde esses p***** estão hospedados eu vou 7h da manhã fazer barulho embaixo da janela deles, ô se vou, hehehe.
Hoje eu caí na bobeira de ver a cotação do dólar. Gezuis me abana! Eu esperava estar esse valor ano que vem. Era melhor não ter olhado, ou melhor, melhor eu começar a contar o dólar como R$3. Vida de viajante é difícil. Tem que monitorar o tempo, o dólar, um saco. E tem gente que ainda tem inveja disso. Coitados, eles não sabem o trabalho que dá! Hahahaha....
Alô baixa renda! Nas minhas incursões on line logo cedo descobri uma luz no fim do túnel para a chicken class. Eu confesso que eu não entendi nada, mas a matéria fala sobre "mais espaço para a classe econômica...", e isso soou como música para os meus ouvidos.
Mais uma vez Mari salvando minha falta de planejamento. Mari, olha só o papelzinho que você anotou tudo que eu precisava saber (ou quase tudo, porque o resto foi por whatsapp mesmo). Tá colado atrás do celular... Rsrsrs...
O primeiro ônibus para Tulum saía às 8h. Cheguei às 7h30 lá no terminal da ADO. Nossa, está super perto do hotel, ainda bem. O ônibus da ADO até a zona arqueológica leva cerca de 1h pra percorrer seus 70 km. A primeira classe, uma espécie de ônibus executivo com ar condicionado, tem um fator muito importante: não balança. Sério, fiquei traumatizada com o ferry de ontem. Nossa, fiquei muito mal. Enfim, chegando na zona arqueológica (o ônibus para na frente) desça, atravesse a "carretera" e siga em frente. Cerca de 100m depois chega-se em um centrinho com restaurantes, souvenirs, etc, uma espécie de centro de apoio. Então, não é ali, é mais em frente. Se quiser comer algo, ir ao banheiro o momento é esse. Se estiver ok, siga em frente por uns 600m. Ali dá pra comprar a entrada por MX$59. Dali, é só seguir um caminho no meio do mato até a entrada da muralha.
Tulum, ou "onde o sol nasce", de acordo com o guia que eu ouvi quando passava, é uma das jóias raras da civilização maia. É a única zona arqueológica na beira mar e fica em uma das melhores praias do México, o que a torna especialmente fotogênica. Tulum remonta ao ano de 564, e viveu seus momentos de glória por volta do ano 1000 d.C.. É uma cidade muralhada (já nem gosto disso, rsrs). A muralha é bem larga, e eu resolvi entrar pelo portão mais baixo. Tipo, até a Renatcheenha teria que abaixar a cabeça pra passar. A Ana talvez não, hehehe. Já a galera do 1,90m ia sofrer um pouco. Meu, que visual esse povo maia escolheu pra morar hein. Muito lindo! Um sol rachando logo cedo. Lugar muito legal, tipo, lembra o Palatino em Roma, só que com um mar de ficar babando. Bom, é uma parada muito louca, só vindo aqui pra acreditar nesse lugar. Quer saber mais? Procure no google, hehe. Tô com preguiça de procurar... Rsrsrs.
O castelo, sua estrutura mais proeminente, fica numa parte alta com uma vista espetacular. Moravam bem esses índios mexicanos, hein. Parece ser o lugar mais fotografado da zona arqueológica. Também, com uma vista dessa... Chegue cedo e aproveite antes que encha. Toda a região ficou mais bonita com o dia que fez. Quem tem medo de furacão?
Aí você pensa, será que esse povo não tomava banho de mar? Tá certo que só olhar pra esse mar é relaxante, mas ele chama pra um mergulho. Aí você acha uma plaquinha escrito: Acesso a la Playa. Pensa numa pessoa feliz? Tem uma escadaria pra descer, nada grave, o problema é na volta. Mas, e daí? Sair daqui sem mergulhar nesse mar não rola... Vamos ao sacrifício então! #SQN #beijinhonoombro
Esses maias entendiam dos paranauê, viu? Todas as fotos acima, sem tratamento, sem filtro, sem photoshop, sem efeito. Sim, esse mar é assim, simplesmente perfeito... Eu diria que a realidade é mais perfeita ainda. Tem dois caminhos de saída, adivinha se eu não escolhi o que ia pela encosta? Essa eu tenho que admitir que ouvi um guia falando pro seu grupo, kkkkkkkk.
Ok, estava bem feliz com meu dia, mas tava a fim de uma mordomia. Estava a fim de voltar pra Playa. Estava a fim de um beach club. Estava a fim de uma sombra. Mas o ônibus ia demorar. A ideia era ir comer alguma coisa. Que tal um taco de frango pra ficar no clima do México? Topas? E uma palleta mexicana no final...
Chegando em Playa a ideia era ir direto pro Fusion. Ainda tenho que conhecer o Beach Club da Mari, mas esse é tão pertinho, não resisti. De quebra ainda fiz amizade com duas americanas que quando eu falei que era do Brasil elas não entendiam o que eu estava fazendo aqui. Se eu for tentar explicar, eu vou ter que denegrir meu país. Pra quê? Simplesmente falei que nós não temos esse azul...
Nossa, rolou uma limonada, papas francesas e um belo cochilo. Viva Mexico! Até que rolou uma expulsão pra organizarem uma festa privada ali. Tudo bem, não guardo mágoas. Tá bom de tomar um bom banho e passear mais tarde. Claro, depois de um sorvetinho Häagen Dazs. Daí, partiu banho, um leve descanso e bate perna na 5ª Avenida. No caminho, um grupo de mariachis agitava a avenida. Tava um ritmo bem legal.
Daí, comprinhas, caminhada, avenida cheia e coisas engraçadas.
O boteco da noite foi escolhido pela música. Depois de passar por uma batucada estilo faculdade brasileira, tipo assim, tudo igual, terminar a noite com uma musiquinha gostosa é bom demais. Não que a letra reflita meu estado de espírito atual, mas que a melodia é boa, ah, isso é. O que fazer amanhã? Ah! Amanhã é outro dia...
Publicado por Akemi Nomura 18:40 Arquivado em México
Deve dar para entrar gatinhando nesse Tulum. Kkkkkkkk e que camiseta vermelha é essa? Kkkkkkbjs
por Marcos