Santorini - 3
Love is in the air...
28.05.2015 - 28.05.2015
22 °C
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2015 Grécia e Dubai
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Hoje voltamos ao despertador. Tínhamos duas opções de passeio de barco, das 10h30 às 15h30 e das 15h30 às 20h30. Resolvemos fazer o passeio de barco durante o dia por dois bons motivos. Primeiro, no fim da tarde anda esfriando. Segundo, já foram dois dias sem pôr do sol, a chance de termos um terceiro é muito grande. Esse passeio é o semi privado e custa €95. Eles buscam no hotel, tem almoço e devolvem no hotel. Recomendo fazer o semi privado ou o privado, porque o outro é muito "barca de Niterói na hora do rush". O privado sai por €680 para até 6 pessoas. Uma recomendação pra quem vai fazer passeio de barco, nada de leite no café da manhã. Frappé então, nem pensar.... Rsrsrs...
Pedimos pra moça da recepção chamar o cara pra buscar o carro e já reservamos o barco. Como tínhamos tempo, fomos procurar um lugar pra tomar café. Achamos um, chama Iriana. Recomendo. Pelo mesmo preço do hotel, temos um bom café da manhã e uma vista de ficar babando... Créditos das fotos da Rosana. Sem tratamento, sem filtro, só uma boa câmera e uma bela paisagem.
A van nos buscou às 10h, depois passamos num hotel pra buscar uns primos distantes da Malásia, hehe. Piada interna, tá gente? Daí seguimos pro Porto de Vlichada. Passamos ontem aqui. Fomos recebidas pelo capitão. Daí, rolou um briefing e o catamarã saiu. Primeiro pit stop, Praia Vermelha. Também passamos ontem. Do barco, vemos as rochas escuras da formação vulcânica, o paredão vermelho e mó galera subindo e descendo morro pra acessar a praia. Parece que tem um acesso pelo outro lado, mas só Deus sabe como chegar ali. Red Beach é a definição de uma praia vulcânica.
Segundo pit stop, White Beach. Existem duas opções de acesso, barco ou nado. Isso mesmo, nado. Se for nadar, vá com nadadeira, aí são uns 20 minutos. Aqui talvez seja a água mais cristalina da ilha, bem em frente ao paredão branco. Não existe absolutamente nada lá além da praia, nada pra beber ou comer. Aqui prevalece a paixão pela água.
Antes de Hot Springs, passamos pela Muralha Negra. Essa região é própria pra mergulho. Teve uma parada pra mergulho, mas, desculpem, não consegui. Água fria da porra, haha. Rosana e Gabi foram corajosas, pularam sem pensar muito. Ainda passamos pelo farol, e claro, tava cheio de gente na beira do penhasco tirando foto. Fobia aguçada em 3, 2, 1...
Aí, antes de falar de Hot Springs, vamos falar sobre a explicação do capitão. É meio parecida com o guia da Folha que eu coloquei no primeiro dia. Presta atenção no mapa de Santorini abaixo. O pontinho azul é Thira, onde nós ficamos hospedadas. Dá pra perceber que forma um círculo, certo? Pois é, era um vulcão que explodiu uma cacetada de ano atrás. A cratera afundou e a água tomou o centro do vulcão formando a caldeira. Só que a tomada de um volume de água tão grande, somada à energia da explosão criou tsunamis de 200m de altura que dizimou a civilização minóica, alcançando até o norte da África. Isso ocorreu na mesma época da abertura do mar Vermelho, sendo essa uma possível explicação para o fenômeno.
Ok, continuando. A região chamada Hot Springs fica bem no meio da caldeira. Essa parte parece que é um vulcão adormecido. Foi o que eu entendi do gesto do capitão. O barco fez uma parada pra mergulho de novo, mas eu não animei muito não. As meninas também desencanaram. Nessa parada aconteceu algo bonitinho. A menina da tripulação foi correndo na direção da Gabi pedir a tradução de umas frases pra português. Ela queria que traduzisse frases tipo "I miss you". Imagina se ela não tem um namorado brasileiro, hehe. Parou ali também uns dois tours mais populares, sente o drama.
Próxima parada, almoço! E o que aconteceu quando estávamos parando? Tinha outros barcos lá e o capitão disse que em um deles trabalhava um brasileiro chamado Pablo. Imagina se não era o peguete da moça. Aí brasileiro quando vê brasileiro já viu, né? Rolou um pequeno bate papo e quando as meninas falaram que eram do Rio, ele começou a sambar, haha. A menina apareceu e gritou: "Eu gosto de você". Ownnnnnn... Ainda brincamos com ele pra dar uma chance pra ela. Dessa vez, vimos um brasileiro sem graça, haha.
Comida no papinho, pé no caminho. Um dos baratos desse passeio foi ver as casinhas no penhasco. De longe, parece neve. Um barato.
Achei bem válido fazer esse passeio. Acho que eu já falei isso antes, não curto excursão, passeios guiados, etc. Mas nesse caso achei interessante. Alguns lugares só se chega assim. Agora me falem, o que que é esse mar grego, gente? Ahahahahahaha... Crédito da foto pra Gabi.
O retorno foi direto pro porto. Gente, que preguiça. Ainda bem que voltou rápido, no final comecei a ficar enjoada. Mas, não mariei. Ufa! A van levou a gente até o hotel. Rolou uma preguiça, nos demos um tempo de descanso. E o tempo foi fechando. Rosana marcou com um casal de amigos dela que estava hospedado em Oia. Na hora marcada o céu resolveu desabar. Caracas, que bom que a gente não foi no passeio da noite. Só nos restava esperar.
Quando a chuva diminuiu eles mandaram uma mensagem que tinham chegado. Hoje o restaurante era mesa pra 8. Eu procurei dois restaurantes no Tripadvisor e não achei nenhum dos dois no caminho, haha. Mentira, achei um, o Volcano Blue. Esse restaurante é bem avaliado no Tripadvisor, deve ser por isso que estava cheio. Tinha outro mais pra frente bonitinho, ficamos por ali mesmo. Chama Fanari. É bom, nada de excepcional, mas preço justo, boas porções, e gostoso. Fui de Moussaka. O bate papo estava bom.
Esse dia rendeu viu? Parece, veja bem, eu disse "parece" que alguém se deu bem. Mas, o que acontece na Grécia, fica na Grécia. Nem adianta me perguntar.... Hehehehe... #todomundocurioso
Publicado por Akemi Nomura 22:19 Arquivado em Grécia
Fodástiko
por Akira