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Toronto

Hoje é dia de rock, bebê!

semi-overcast 21 °C
Visualizar 2015 Canadá e Estados Unidos no mapa de viagens de Akemi Nomura.

Noite bem dormida é outra coisa... Podia ser melhor, mas foram 7h que eu apaguei total. E sem pressa nenhum de levantar. Acabou que tivemos que fazer outras coisas, pagar a multa e tals. Tipo, pra pagar a multa é só entrar no site da cidade de Toronto. Demos azar aquela noite, paciência! Enfim, problemas resolvidos, saímos às 10h. Logo que saímos pegamos uma gravação na frente do supermercado. Não sei se era filme, série... Eu sei que é algo que se passa em NY, pq fazia parte do cenário dois táxis de lá.

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Fomos andando até o Roger's Centre, pela Fort Street. Ali tinha um ponto do ônibus. Pegamos o ônibus e fomos até a Casa Loma. Logo de cara passamos pela Harborfront. HARBOURFRONT. Mais um porto revitalizado. É uma região bem agradável, bem movimentada e bem bonita. Aliás, estar perto do mar torna as coisas mais bonitas. Se fosse uma avenida ao invés de baía, não ia ter o mesmo valor. Desculpe aos não caiçaras, mas morar perto da praia é bom demais. Vários eventos ocorrem na área no verão, até porque o inverno deve ser congelante.

No caminho, passamos pela região do centro financeiro que conhecemos ontem. Toronto é a segundo metrópole em número de arranha-céus das Américas. Só perde para NY. A coisa mais difícil de se achar no centro de Toronto é sol. Vários outros pontos no caminho fora, vistos ontem ou anteontem: Court Room, Dundas Square, Younge Street, Bay Street, Yorkville, Bloor Street, Royal Ontario Museum... O caminho até o outro lado da cidade foi pela Younge Street. A Younge é realmente longa e extremamente comercial. Ela se altera várias vezes, prédios modernosos, comércio simples.

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Enfim, chegamos na Casa Loma. CASA LOMA, ou “Casa na Colina”, fica na parte alta de Toronto. É um palacete construído entre 1911 e 1914 e já foi considerada a maior residência da América do Norte. Era a casa de Sir Henry Mill Pellatt. Só que o cara faliu, a casa nunca foi terminada. Mais informações, clique aqui. A entrada custa 24CAD. Eu achei a Casa Loma mais bonita por fora do que por dentro. Ou melhor, gostei mais do estilo de fora. Dentro parece aqueles palacetes mais rústicos, como um pavilhão de caça. Por fora parece uma coisa mais rebuscada. Enfim, mas é legal a visita. A Casa Loma é um lugar disputadíssimo para casamentos. Tem que marcar com cerca de 3 anos de antecedência. Mas é válido, tem todo um glamour ali.

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Pegamos o ônibus de novo e fomos até St. Lawrence Market. ST. LAWRENCE MARKET é o mercado mais tradicional de Toronto. Espero que com abordagens menos grosseiras do que o mercado de especiarias de Dubai, hahaha. Lá tem Pierogis ucranianos, sabe o que é isso? A chuva começava a incomodar, ainda bem que chegamos no Mercado. Fomos no subsolo onde almoçamos uma massa, depois fomos fazer comprinhas. Como o ônibus demorava duas horas pra dar a volta e queríamos ir no apê antes do show, voltamos andando, a chuva estava fraca...

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Estava!!!! Hoje eu entendi a expressão pinto na chuva. No caminho ainda paramos numa Pandora, claro! A Fla queria comprar uns charms pra ela e eu comprei um pra mim. Quando fomos entrar no prédio que fica a Pandora, na Bay Street, a moça ficou com pena do nosso estado lamentável e perguntou se queríamos nos "recompor". Realmente, a coisa estava molhada, hehe. Depois de ficarmos apresentáveis, fomos na Pandora.

Saindo da Pandora, voltamos pra chuva... Três "coxas", como diria Carol. Toronto tem vários caminhos subterrâneos, poderíamos ter tentado ir até perto do prédio por eles. Mas, e o receio de sair lá em Niágara? Hahaha... Fomos as três "tchongas", também palavras de Carol, debaixo de chuva (sem guarda chuva, capas ou afins). A roupa grudava no corpo. E a Fla, tadinha, com seus cachinhos destruídos. E pra encerrar, já desafiando tudo e todos ao atravessarmos a rua molhadas (Sinal fechado pra pedestre? Dane-se, eu estou molhada!), o bonde não ligou muito pra nossa ousadia. Carol, nossa caricatura, foi responsável por várias risadas enquanto corríamos do bonde. Ensopadas e quase atropeladas.

Tomei um banho rapidinho, coloquei roupas secas e fomos, eu e a Flávia, pro show. Fomos andando pela Fort, super perto. Lá, encontramos uma amiga de uma amiga da Fla com o marido. Eu estava parecendo uma criança na Disney a primeira vez. Impressionante! Dezessete anos após o primeiro show... E show no exterior é tão tranquilo, lugar marcado. Fomos comer, conversar e depois subimos pro nosso lugar.

Agora, quanto ao show, falar o quê? Não é uma mega produção como os outros, a ideia dessa turnê é algo mais intimista, lugares menores, proximidade. Li isso logo que saiu as datas da turnê. Preciso falar da mulher que subiu no palco. Ela pediu para tocar com eles, o Edge arranjou um violão, e ela puxou duas músicas, fazendo o solo das duas. Caracas, eu fiquei emocionada por ela. Foram 2h30 de música, 2h30 de U2, 2h30 de estado de euforia, 2h30 pra ter certeza de que tudo isso vale a pena!!!! Lembro de algum momento ter olhado pra cima e agradecido à vida por ter tido essa oportunidade. Desculpe a expressão, mas foi PHODA DEMAIS...

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Publicado por Akemi Nomura 14:04 Arquivado em Canadá

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