Key West
07.02.2016 - 07.02.2016
18 °C
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2015 Califórnia
& 2016 Key West
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Bom diaaaa!!!! Dormi pouco mas dormi beeeem.... Nossa, um bom banho já dá uma revigorada né? Não dormi quanto eu precisava, mas já tô de boa. Falei ontem que o fato de não ter lâmpada no teto me incomodava, mas, essas camas de hotel americano enooooormes e cheia de travesseiros, ah, isso eu amo!!!!! Dá vontade de ficar mais tempo de bobeira, mas tenho uma estrada pra pegar com meu carro misterioso, haha. Vamos tomar café?
Gente, preciso confessar uma coisa. Eu subestimei o frio. Sabia que ia estar frio, mas não imaginava o poder do vento. Venta demais! Quase congelei pra chegar na recepção pro café da manhã. E tava bombando. Todo mundo evitando o frio até chegar a hora limite pro fim do café, rs. Peguei o que deu e saí dali rapidinho. Ovos mexidos, dois mini muffins e um bagel. Agora, vou te falar, os americanos deveriam ser estudados. Não basta um vidro de Ketchup em cima de cada mesa, era um vidro de 1,25kg de Ketchup.... pro café da manhã....
Ok, saí do hotel e peguei a US1. Em um certo momento aparecem placas que indicam a Florida Scenic Drive. Aí eu sabia que no final dela estava Key West. A partir daí você está nas Keys. A primeira, Key Largo. Entrando em Key Largo cerca de duas milhas depois você chega no Visitors Center. Interessante dar uma paradinha ali, principalmente se você não tiver planejado nada como eu. Li no Tripadvisor uns brasileiros reclamando que os atendentes ali só falam inglês. Que absurdo né? Em pleno Estados Unidos um americano falando apenas sua língua pátria. Como ele não é bilíngue? Certeza que se ele falasse inglês e grego o turista brasileiro iria ficar satisfeito. Ah gente, fala sério. Se bobear quem reclama nem espanhol fala, ia usar de estepe pra emendar um portunhol terrível. Ou então achava que o mundo é que nem novela da Glória Perez em que todo mundo fala português, hahaha. Aliás, coisa mais comum são pessoas bilíngues em lugares turísticos no Brasil, né? Enfim, não resisti em comentar.... Voltando ao Visitors Center, fui muito bem recebida, os atendentes são super cordiais. A mulher me deu um mapa e explicou geral sobre as Keys e deu dicas pontuais para Key West. Dali, de acordo com ela, eram 2h30 sem paradas e passaria por 42 pontes, haha. Então vamos?
Tinham me dito que dava pra pisar fundo na estrada até Key West. Dava mais ou menos, né, rolou muito carro nos dois lados da pista. E boa parte é pista única em cada sentido. Nos poucos momentos que separava em duas pistas deu pra pisar um pouquinho. E vou te falar, esse carrinho anda viu? Se eu não fosse tão medrosa... O caminho até Key West é muito bonito. Uma pena o tempo não estar colaborando. Fiz uma parada e quase congelei. Ventava tanto que o seagull jogou por terra a história de que só beija-flor conseguia parar no ar. O bichinho batia asa mas não saía do lugar. Dá pra perceber como a água é um verde clarinho?
Decidi ir direto pra Key West aproveitar o solzinho que estava saindo e deixar pra volta pelo menos duas paradas. Saca como o tempo foi melhorando...
A ponte mais longa se chama Seven Mile Beach. É, é longa. E tem um visual massa também.
Cheguei em Key West já preocupada com o frio. Sério, dois anos atrás vim pra Flórida em fevereiro e estava o maior calor. A saída pro vento frio era a óbvia e mais simples: parar numa Ross. Antes eu tive a doce ilusão de almoçar no Hard Rock, mas estava bem difícil parar por ali. Aí desisti e fui pra Ross. Quando eu entrei na Ross ficou bem claro porque a Flórida é diferente do resto do país. Em pleno inverno quase não tem roupa de frio. Tinha umas blusas meio fininhas mas que parecia esquentar um pouquinho. Agora gente... Fui andar um pouquinho ali e achei dois vestidos da Calvin Klein que custam em torno de US$150, mas ali estavam por US$21. Comprei os dois, haha. Se abrirem minha mala no Brasil vai ser engraçado. Vai ter roupa de verão e de inverno, haha. Vai rolar um bug. Essas compras me fizeram lembrar um artigo que li uns tempos atrás cujo título era: "Não comprei na Zara, gastei na viagem". Nem precisa explicar, né?
Bom, desisti de almoçar. Meu tempo é muito curto pra perder almoçando, rs. Fui direto pro hotel fazer check in, deixar as coisas e ir passear. Aqui eu escolhi o Best Western Key Ambassador. Vou te contar uma coisa, Key West é mega cara. Eu usei uma diária do Hoteis.com como desconto e mesmo assim saiu caro. Como já paguei então não vou me prender a esses detalhes, rsrs. Já comentei que não entendo os quartos não terem uma luz no teto, né? Outra coisa que também não entendo é o interruptor do banheiro ser do lado de fora do banheiro. Já uma coisa que eu gosto são essas tomadas no abajur, haha. O quarto é bem confortável, grande, etc. não tem diferença do hotel de Florida City, além de custar 3 vezes o preço. :-(
Deixei as coisas, coloquei a blusa que comprei na Ross e fui... Saí aqui do hotel e fui no sentido das praias. Se é que se pode chamar de praia. Gente, Key West quase não tem praia de verdade! Você vai pesquisar sobre Key West e vai ler sobre South Beach, Higgs Beach, sei lá o que beach.... Tudo fake... Trouxeram areia de Miami pra jogar por aqui. Sério, a mulher do Visitors Center me disse. Já tinha lido no Tripadvisor e o William também tinha comentado. Fizeram uns aterros e chamaram de praia. Falei "quase não tem" porque li no Tripadvisor sobre duas praias que vou tentar fazer o tira teima amanhã. Por enquanto, vamos começar por Higgs Beach.
Nessa região fica um monumento referente à Aids (sim, não entendi), um cemitério africano e o Key West Garden Club.
Logo ali do lado fica a região Southernmost. Tudo ali é o mais ao sul dos Estados Unidos. Tem a praia do sul, a casa mais ao sul... E crianças que devem ser da Sibéria brincando na água. Não é possível...
O charme aqui fica por conta do Southernmost Point. Trata-se do ponto do território americano mais ao sul do país. Fica a apenas 90 milhas de Cuba. Mas tinha uma fila quilométrica pra tirar foto.... Ah, tô afim não. Pra isso que existe o selfie. Estica o braço entre uma foto e outra e pronto! Eis me aqui no ponto mais ao sul dos Estados Unidos.
Passei na frente da casa do Ernest Hemingway. Meu, nessa horas eu me dou conta como não sou culta. Já ouvi falar, é um escritor né? Não faço ideia do que ele escreveu, haha. Nem parei ali porque não tava dando. Pensei em parar mais perto da Mallory Square. Parei o carro perto do Hard Rock do lado oposto que eu tentei mais cedo e fui na direção da praça com a ideia de voltar pra jantar no Hard Rock. Fui primeiro na Truman Little White House, ou, a pequena Casa Branca. É uma residência que já foi usada por vários ex-presidentes americanos pelos mais diversos motivos, desde recuperar a saúde até assinar acordos. O último teria sido Bill Clinton.
Continuei andando ali e me senti num cenário dos estúdios e Hollywood. É tudo tão perfeitinho, tão bonitinho, meio vintage que nem parece de verdade. Tinha o museu marítimo, o museu de arte e história, um prédio antigo da guarda costeira transformado em mercado que chama Clinton Square Market, mais lojinhas de tudo um pouco. Tinha de cookies enormes, lojas de souvenir às pencas e, como faltava um bocado pro pôr do sol, parei pra comer a famosa Key Lime Pie. É parecida com a nossa torta de limão. É gostosa mas acho que é a versão turista, porque a do hotel de Miami em 2011 era beeeem melhor. Mas ok, fiquei ali um pouquinho pra ver se me mantinha aquecida porque sabia que ia passar frio na Mallory Square. Umas 17h fui andando na direção da praça, sofrendo com o vento. Se não tivesse ventando eu ia estar de boa. Mas o vento foi uma trollada fenomenal do tempo comigo. Realmente não vim preparada pra isso. Essa região é bem agradável de passear, sem o vento, claro.... Rsrsrs....
A Mallory Square é onde as pessoas se unem pra celebrar o pôr do sol. Isso mesmo, celebrar. Existem vários artistas de rua por ali, uma ambiente bem bacana e a medida que o dia vai acabando vai enchendo de gente pra esperar o pôr do sol. É meio um ritual diário na cidade e eu confesso que eu me amarro. Fiquei numa parte na frente dos hotéis porque a vista era melhor. Sentei num canto pra fugir do vento. Foi chegando perto, reparei várias nuvens. Putz, achei que eu não ia ver por...caria nenhuma, que nem o pôr do sol de Santorini. Fui pra grade que estava vazia ainda pra garantir umas fotinhas. Claro que a inteligente aqui esqueceu a máquina no carro. Fotos de pôr do sol com a máquina saem mais nítidas que com o celular. Mas, tudo bem, vai com celular mesmo. E por ali fiquei, quase congelando. Nem reparei quando as pessoas se aproximaram e eu estava cercada, haha. Quase desisti perto do fim achando que não ia dar nada. Até que deu! Ficou meio embaçado mas foi um fim de dia bem bonito. Mas não tem câmera que tenha a resolução dos nossos olhos, não tem foto que expresse a realidade tão bem. No final, uma salva de palmas! Mais um show da natureza terminado...
Saí dali tentando ir aonde? Hard Rock! Adivinha? Hoje era o dia do Super Bowl!!!!! Ahahahahahaha.... Os bares e restaurantes da Duval Street estavam lotados. E ninguém ia arredar dali tão cedo. E no Hard Rock só tinha lugar do lado de fora. Do lado de fora? Dá não! Estava em processo de congelamento com aquele frio... Se eu não fosse dirigir ia beber algo pra esquentar. Já tava tão cansada, dormi pouco na noite anterior, não comi quase nada durante o dia. Deu! Deu por hoje! Preciso de um banho e de colchas quentes. Garanti a janta no Subway mesmo e partiu hotel. Dormir cedo pra descansar, afinal, eu estou de férias....
O que eu estou achando de Key West até agora? Interessante! As casinhas são fofas, é um lugar organizado e preserva bem sua história. Alô homofóbicos de plantão, se a felicidade alheia incomoda Key West não é o seu lugar. Aqui, como Mykonos, é point gay. De uma forma geral confesso que achei muito caro para o que oferecem. Talvez se o tempo estivesse menos windy eu estaria fazendo outra descrição menos clichê. Mas a cidade tem seu toque vintage, meio South Beach. Por enquanto? Bacana!
Publicado por Akemi Nomura 02:58 Arquivado em Estados Unidos
PÔ...Ainda não consegui definir que carro vc alugou. Está parecendo uma BMW, mas......
por Marcos