Um blog do Travellerspoint

Key West x Miami Beach

sunny 19 °C
Visualizar 2015 Califórnia & 2016 Key West no mapa de viagens de Akemi Nomura.

Bom dia! Essa noite eu dormi bem. Nossa, acho que ontem dormi umas 22h. Tava bem cansada. Nem vi Super Bowl, quem ganhou, quem perdeu, nada. Simplesmente terminei meu post e catapuft! Zzzzzzz... Acordei cedo e nem estava tão frio como eu imaginava. Fui tomar café às 7h. A sala de café da manhã aqui é ridiculamente pequena. Pra um hotel deste tamanho e cheio, acho que tinham umas 12 mesas apenas. Ainda bem que eu fui cedo. O dia estava bem bonito, já pensei em sair logo do hotel... Já cumpriu sua missão. Bora ver mais um pouquinho de Key West?

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Saí pelo mesmo lado das "praias". Estou um pouco inconformada pelo fato de não ter uma praia de verdade aqui. Achava que Key West seria a combinação perfeita de praias caribenhas com o esilo americano. Tudo bem que eu não iria mergulhar porque está frio, mas... Nem tudo é perfeito mesmo. Parei um pouquinho no calçadão e um pouquinho em Smarthers Beach. Realmente, Smarthers Beach é o mais próximo do que a gente conhece como praia... Num dia quente até pode ser gostoso. Não tem infra estrutura, tem que levar tudo, mas um mergulhinho ali até que seria viável.

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Saí dali e passei no Southernmost Point de novo. Estava bem sossegado logo cedo. O bom é que os tiristas estão dormindo da ressaca do Super Bowl, então a cidade está mais sossegada. Dizem que a noite dá pra ver as luzes de Cuba. Provavelmente é o mais próximo que eu vou chegar de Cuba também. Por quê? Sei lá, nunca me encantou! O Vitor, um colega do Escor que já foi lá, me disse que um cubano pra viajar dentro do país precisa pedir autorização do governo. Pode isso? Enfim, não vou entrar no assunto política porque não vale a pena. Voltando.... Eis me aqui num momento mais up close and personal com o Southernmost Point.

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Hora de descobrir um pouco sobre o Ernesto... Não o que mora no Brás, mas o Hemingway. Preciso confessar uma coisa, eu não entrei na casa que virou museu de Ernest Hemingway . Gente, eu mal sabia quem era o cara. Só sabia que era escritor, nem ideia do que escreveu. Até li no wikipedia, mas não mudou muita coisa não, haha. Li que ele morou ali uns bons anos com a esposa e filhos e os gatinhos que vivem ali hoje são descendentes do Snowball, primeiro gatinho que ele teve,, todos com prodilactia (seis dedos). E os conselhos foram unânimes: não tem ligação com o escritor, não vale a pena. Mas fica a dica pra quem gosta.

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Fui então no marco zero da US1. Aqui começa de um lado e termina do outro a US1. No outro extremo está de Fort Kent no estado do Maine, fronteira com o Canadá. São 3813 km de norte a sul da costa leste. Depois do fim da Rota 66, cheguei na fim da US1. O dia está lindo!

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Hora de passear pela Duval Street. Passei nela ontem mas não falei sobre. É a rua mais movimentada de Key West. Gostei bastante. Mais tarde então pulsa de tanta gente andando. Concentra galerias, lojas, restaurantes e bares, muitos bares. E tudo funciona naquelas casas estilo antigo. Eu me amarrei na fachada de uma Walgreens. Parece um cinema dos anos 50. Ah, claro, não passou batido mais um pedacinho da Key Lime Pie. Anda pra lá, anda pra cá, estava bem vazia ainda. Como eu disse antes, os turistas estão dormindo enquanto os viajantes já estão na rua, hehe. Peguei o carro pra dar uma volta e, vou te contar, esse carro chama a atenção. E ainda chamam mulher de Maria gasolina... Hahahahaha....

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A Duval estava tão tranquila que consegui estacionar em frente do Hard Rock, coisa impossível na parte da tarde. Ok, jaquei! Sim, mas vai demorar muito pra eu entrar num HR de novo.

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Saí dali na hora certinha que vencia meu cartão do parquímetro. Time to say good bye! Tirando a frustração em relação às praias, vale a pena vir pra Key West. Se eu viria de novo? Num período mais quentinho com certeza. Tem um Parque Nacional que eu não fui, mas deve ter passeio de barco até lá. Chama Dry Tortugas. Tem o passeio que o Alexandre fez com a esposa em torno da ilha que parece ser show. Ah gente, vem conhecer Key West sim!

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Peguei a estrada, estava bem cheia. Em raros momentos ela ficava um pouco livre. A ideia de pisar fundo vai ficar pra outra oportunidade. Fui eu de cara no sol, vento batendo.... Lembra que eu falei ontem que a mulher do Visitors Center tinha me dado a dica de duas praias nas Keys? Tinha lido sobre elas no Tripadvisor também, num fórum de discussão americano. E fiz minha primeira parada no Parque Estadual Baía Honda. A entrada custa US$4,50 pra uma pessoa. Tem preço regressivo por pessoa por carro. É um parque pequeno, tem 3 opções de praia. Fui conhecer as três, claro. E Baía Honda salvou minha vontade de ver um mar bonito, de ver uma praia paradisíaca. Tem área pra piquenique, pra camping. Deve ter banheiro, mas eu não vi. A praia propriamente dita é rústica, leve comida, bebida e cadeira de praia. Não, não tem longa faixa de areia. Sim, a água é claríssima. Sim, a água estava gelada. Até que um tempinho depois acostuma. Se eu tivesse trazido toalha poderia até me aventurar, mas com esse tempo frio ficar molhada não ia ser bom. Gostei bastante das três praias, viu? Dá uma olhada!

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Primeira praia de Honda Bay:

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Segunda praia de Honda Bay:

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Terceira praia de Honda Bay:

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Próxima parada, Sombrero Beach. Segue na US 1 e, em Marathon, pega a saída Sombrero Beach Road à direita. Sugestivo o nome da rua, né? Ahahahaha. Dali segue umas duas milhas. É, aqui o GPS também te trolla. Detesto quando ele fala: "em 3/4 de milha, vire à direita". Eu lá sei quanto é 3/4 de milha.... Pra mim é a mesma coisa que não dizer nada, haha. Tenho que lembrar que milha terrestre é 1,6 km e fazer continha? Tá doido.... Cheguei em Sombrero Beach e lá tem estrtura parecida com Honda Bay. Mas eu não gostei da praia. Pronto, falei! De quebra a mulher dentro da água grita: "Jellyfish". Ótimo, não queria mergulhar mesmo.... Desculpem a falta de empolgação, mas, depois de passar por Honda Bay fica difícil. O nível de exigência subiu muito.

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Ok, vida que segue, decidi ir direto pra Miami Beach. Já eram quase 16h, se tudo desse certo entre 17h30 e 18h eu estaria lá. Na saída das Keys eu passo por uma placa de aviso de crocodilos cruzando a pista. Gente, eu ri! Sério, tava doidinha pra ver um crocodilo cruzando a pista. Aquela parte passa bem no meio da parte sul do Everglades. Deve ser crocodilo de água salgada, aqueles enoooooormes. Acho que foi a primeira vez que vi placa de "crocodilos cruzando a pista".

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Foi a primeira vez que eu aluguei um carro conversível nos Estados Unidos, preciso compartilhar essa experiência. Tem que ter o cabelo da She-ra pra sobreviver. Ela mergulha, voa, luta e o cabelo fica impecável. Se não amarrar o cabelo eu vou ficar parecendo a Diana Ross nos anos 80. Eu amarrei o cabelo em todas as vezes que eu abri o teto, mas não basta fazer rabo de cavalo, tem que fazer um coque. Só fui me tocar pra isso depois de perceber meu cabelo ressecado e embolado mesmo tendo amarrado. Ok, fiz o coque. Aí vc imagina aqueles fios mais curtos, que se prendem entre os fios compridos.... Soltam todos! Fica tudo arrepiado! Parece que eu coloquei o dedo na tomada. Ahahahahaha... Fora que a mistura de sol com frio é perigosíssima. Você acha que a temperatura está um "solzinho gostoso". Mas o sol está lá te fritando apesar do tempo frio. Mesmo com protetor dei uma fritada. Tem que tomar cuidado com isso. Tem o fator porta mala também. A minha mala média não coube no porta mala. Teve que ir no banco de trás. Com dólar a quatro reais nem abala tanto. Mas na época áurea seria pelo menos uma mala grande por pessoa controlada. Se comprar um pouco mais só cabe uma pessoa por carro. E como você tem que carregar mala no banco de trás a cada parada na estrada é aconselhável fechar o teto. Enfim, tirando esses pequenos contratempos, é um barato como chama a atenção... Hehehehe...

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Chegando perto do Miami o GPS queria me mandar pela Turnpike. E eu queria ir pela US1. A Turnpike vai pros lados de Orlando, mas na altura do aeroporto de Miami eu quebraria pra Miami Beach. Disse quebraria porque depois de discutir com o GPS eu larguei ele pra lá e fui seguindo placa pela US1. Afinal, é Miami, qual a dificuldade? Seria tranquilo se não fosse um pequeno detalhe: pelo visto aqui não era feriado. Um trânsito dos infernos!!!!!! Desesperador.... Tudo que eu não preciso no fim do dia. Achei que até umas 18h chegava né? Perdi mais de 1h, quase 1h30 no trânsito. Nem sei quanto tempo levei porque parei pra comprar algo pra comer e passei no Wallgreens pra comprar um condicionador pra tentar salvar meu cabelo, haha.

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Resolvi dormir essa noite em Miami Beach, mas em North Beach. South Beach eu já conheço bem, qualquer coisa eu dou uma volta lá amanhã. Essa região é bem servida também. Queria ver a praia aqui, vamos ver amanhã. South Beach é show! Ali na altura do Eden Roc também gosto muito. Estava pensando em ir na Lyncoln Road, mas acho que vou desistir. Estou na 75th, a Lyncoln Road fica na 17th, eu acho. Preguiça master de voltar quase 50 quadras... E medo de pegar trânsito também. Amanhã eu decido. Essa noite fico aqui no Sorrentos Villas. Um hotelzinho bem simples, mas ok por uma noite. Aproveito pra recomendar um excelente remédio pra estresse por trânsito. Dose única e você já fica feliz de novo, hahaha.

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Ai gente, já estava esquecendo uma parada muito louca que aconteceu. Estava eu parada no trânsito, combustível entrando no último 1/8, tinha acabado meu plano de dados, ou seja, GPS não funcionava mais, parecia que o universo conspirava pra uma catástrofe. Eu sofrendo tentando descobrir em que altura da Collins eu ia e de repente o celular começa apitar com um som estridente uma mensagem onde se lia: "Alerta Ambar" e outras coisas mais. Gente, que #*%@& é essa? A louca aqui já pensou: "o que foi que eu fiz?". Depois a imaginação foi mais longe: ataque terrorista? Sério, nem vou rir porque assustei de verdade. Simplesmente ignorei, não sem antes tirar um print da tela. Depois de chegar no hotel, já estava comendo, o celular começou a apitar de novo, mesma mensagem. Que loucura era essa? Vamos ao google... Senta aí e aprende comigo. O alerta Amber foi criado depois que, em 1996, uma garotinha de 9 anos do Texas foi sequestrada e assassinada. Uma testemunha ainda conseguiu dar algumas informações do veículo, mas o caso nunca foi resolvido. E realmente na mensagem que eu recebi falava de Fort Lauderdale e dados de um veículo. A tragédia abalou o país e a partir daí foi criado esse sistema com o nome da menina Amber Hagerman. Apesar de ter aparecido Âmbar no meu celular, o nome é Alerta Amber. A partir de então seu nome se estendeu da seguinte forma: America's Missing: Broadcast Emergency Response. Pelo que eu entendi a intenção era usar esse alerta sempre que uma criança fosse sequestrada. Todos os telefones receberiam essa mensagem, a menos que você fosse no ajuste e alterasse isso. Não me pergunte como, nem tentei descobrir. Li em alguns sites que usam esse alerta pra outros fins como alerta pra alterações do clima como furacões e imagino que hoje em dia devem usar para caso de terrorismo. Decidi não desativar o alerta do celular. Apesar do susto acho que o motivo é nobre, né não? Descanse em paz Amber, esse mundo é muito ruim pra anjos como você!

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Publicado por Akemi Nomura 04:21 Arquivado em Estados Unidos

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Comentários

Comprovou o que eu te disse. Carro conversível no sol...motorista precisa de MUITO protetor solar....E como queima.....Dica: Liga o ar condicionado mesmo com a capota aberta.

por Marcos

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