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Lima - 1

Centro Histórico

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Visualizar 2017 Peru no mapa de viagens de Akemi Nomura.

Apertar os cintos, preparar pra decolar...

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Peru é um lugar da América Latina que merece atenção. Então vamos nós, eu e a baixinha tentar curar as feridas. Mas vamos falar de coisas alegres porque assim que a vida deve ser.

Comecei essa viagem o bagaço da laranja. Explico, de última hora decidi ir no show do Coldplay. Um dia antes de viajar. Ok, sabia que ia acabar tarde e ia ter que acordar cedo no dia seguinte, mas não contava que atrasasse duas horas. Mas, paciência. O show foi phoda então valeu. Ah, não foi só isso. No dia do show acordei com muita tontura. Gente, não podia mudar de posição que a cabeça girava. Acordei e quase não levantei. Só faltava essa, labirintite. No dia do show e um dia antes de viajar. Passei a manhã inteira deitada e na hora de ir pro show eu e minha amiga passamos na farmácia. Sobrevivi ao show sem pular muito, mas deu certo. Dormi duas horinhas e acordei pra ir pro aeroporto. Como eu disse no início, o bagaço da laranja.

Tomamos café no Lounge do Master e embarcamos. Voo tranquilo, deu pra dormir um pouquinho. Pousamos no Peru às 10h30, 3h a menos de fuso. A chegada no Peru é... feia. Pois é, não sei como explicar melhor que isso. O aeroporto não fica em Lima, fica em uma cidade vizinha... feia. Segui as orientações do blog do Ricardo Freire e fui atrás do Green Táxi. O preço parecia razoável com o que ele publicou e os carros eram razoáveis também. Parece que no Peru tem táxis muito ruins. Enfim, partiu Lima. A primeira orientação do motorista era pra colocar as bolsas no chão no trajeto. Acredito que seja por segurança porque o caminho era... feio. E esse trânsito, como buzinam...

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Chegamos no centro. Muitos recomendam ficar em Miraflores mas eu resolvi ficar no centro msm. O motorista disse que não era uma boa ideia porque a noite era perigoso. Paciência! O hotel estava bem avaliado e ficava no coração do centro histórico. Bora ver qual é. Descemos e tivemos que andar uma parte porque ficava em um calçadão. Tipo a rua São Bento, em SP. Muito comércio e muita gente. A surpresa na chegada foi ver uma bruta escada. Ainda bem que a mala estava só com 15kg. O hotel eu avalio depois porque sem usar fica difícil falar.

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Já eram 13h no Peru, portanto 16h no Brasil. Eu estava faminta. Olhei o tripadvisor e peguei uma dica lá. A maioria funciona bem. Li que Lima é a capital gastronômica da América Latina. Juro que não sabia. Tem dois dos dez melhores restaurantes do mundo: Maido e Central. O Maido foi eleito o melhor da América Latina. Tem o Astrid & Gastón que é super conhecido aqui. Acho que não entendo muito de gastronomia porque não sabia nada disso, haha. Enfim, fomos no El 10, na Plaza de Armas. Tem um pouco de sofisticação e a comida, gente, que comida maravilhosa. De entrada pedimos um ceviche, claro. Depois mamãe pediu um lomo fino e eu um salmão. Pratos enoooormes e deliciosos. O preço é justo. Na faixa de R$70 no total sem vinhos. Eu recomendo.

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Depois de comer eu estava feliz. Com sono mas feliz. Aí começamos a andar pelo centro histórico. Primeira observação: tudo muito limpo e bem policiado. A nossa história começa na Plaza de Armas. Uma praça muito bonita e florida.

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Em 1746 Lima teve um terremoto que derrubou a maioria das construções dos séculos VXI e VXII, mas as construções clássicas vão sendo aos poucos restauradas. A Plaza de Armas que hoje concentra vários dos principais pontos históricos na cidade já foi palco de execuções relacionadas à Inquisição na América Latina. Foi aqui que em 1535 Francisco Pizarro fundou a cidade que já foi a capital do Império espanhol na América do Sul. Foi aqui também que em 1821 foi declarada a Independência do Peru. No centro da Praça fica a fonte de bronze datada de 1651 encomendada pelo então vice-rei do Peru.

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De um lado fica o prédio da Municipalidad de Lima. Uma espécie de subprefeitura já que Lima é composta por várias municipalidades. Foi construído em 1943, porém sua estrutura é datada de 1549. As visitas são guiadas e gratuitas percorrendo os belos salões do palácio. Mas pulamos essa parte, ficamos apenas com a parte externa mesmo.

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Logo ao lado fica o Palácio do Governo. É a residência oficial do presidente da República. Foi remodelado e inaugurado em 1938 após um incêndio. O palácio fica no terreno que pertenceu a um chefe pré-hispânico do vale do Rimac. O Palácio do Governo tem a troca de guarda todos os dias às 11h45. Já as visitas são restritas uma vez que o palácio serve também como residência presidencial. Também ficamos só com a parte externa.

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Aí fomos pro lado da Catedral e do Palácio Episcopal. Outra grande estrutura da Plaza de Armas, a Catedral de Lima foi um dos edifícios destruídos pelo grande terremoto de 1746. A estrutura atual foi de uma reforma após o terremoto de 1940 come stilo barroco renascentista. A entrada custa 10 sóis. O interior é repleto de belas capelas e obras sacras. Na primeira capela ficam os restos mortais de Francisco Pizarro, fundador da cidade. Dizem que foi Pizzarro quem trouxe a primeira tora para fundação da construção da parede da catedral. Nas catacumbas está o corpo do primeiro arcebispo de Lima.

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Ao lado fica o Palácio Episcopal de Lima é a sede administrativa da Diocese de Lima e também é a residência do Arcebispo da cidade. O edifício fica na Plaza de Armas, local onde a cidade foi fundada em 1535 próximo a vários outros pontos históricos na cidade. O interior tem uma exposição de obras sacras e um pouco relacionadas a grandes personagens na história do Peru. Uma bela escadaria leva ao segundo andar onde fica a parte residencial. A entrada custa 20 sóis.

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Indo pro lado do Palácio do Governo fica a Casa Aliaga. É uma propriedade familiar feita de material resistente a terremotos. É a casa mais antiga do continente. Foi construída em 1535 sobre um santuário inca e está na mesma família a 17 gerações. A entrada custa 30 sóis e eu não quis pagar, haha. Pelas fotos na internet achei que não valia a pena então fica só a foto da fachada externa. Ah, se você for lá fique atento porque não vi uma identificação vai perguntando.

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E já que não teve Casa Aliaga, teve churros, hehe.

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Eu já estava no fim das minhas forças pela noite mal dormida. Mas mesmo assim ainda fomos no Conjunto Monumental San Francisco de Lima. No caminho o Museu Bodega y Quadra e a Casa da Literatura Peruana. Além das várias lojinhas com suas explosões de cores.

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O Conjunto Monumental San Francisco fica próximo a Plaza de Armas (duas quadras) e compreende a igreja, o convento, as capelas de La Soledad e de El Milagro e as catacumbas. A igreja de barro e madeira foi construída em 1557, destruída pelo terremoto em 1656 e reconstruído em 1672. Fomos apenas na igreja pela meu cansaço. Eu praticamente me arrastei ali. É uma bela catedral que merece uma visita com mais calma. Mas como já tínhamos passado pela Catedral de Lima nos demos por satisfeitas.

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Ainda passamos no supermercado pra comprar algo pra comer. Como almoçamos bem, a ideia era comer algo mais suave a noite. Detalhe do milho que mamãe comprou:

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Compramos o suficiente pra um lanchinho e voltamos pro hotel. Eram 17h30 e eu apaguei. Isso mesmo, apaguei. Achei que precisava de umas duas horinhas de sono... só que eu só acordei no dia seguinte, haha. Amanhã eu conto o resto.

Publicado por Akemi Nomura 10:08 Arquivado em Peru

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Comentários

Aprovetem gostei ver os pratos, parecem deliciosos !!!

por Carlos Jose

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