Cusco - 1
Climatizando nas alturas
10.11.2017 - 10.11.2017
15 °C
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2017 Peru
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Quando eu digo que minha vida não é fácil as pessoas não acreditam. Gente, eu estou de férias e o alarme tocou às 3h da manhã. Aqui no Peru eles pedem para chegar 2h antes do voo. E como o transito aqui é meio caótico resolvemos sair cedo. O hotel chamou um táxi pra gente por preço fechado. Tinha Uber disponível esse horário, tá? Mas ia dar o mesmo preço do táxi, ou seja, 40 soles. Aí pegamos o táxi mesmo. Chegamos em 20 minutos mas levamos mais uns 20 até conseguir descer do carro. Fizemos o check in tranquilo, despachamos a mala e fomos fazer uma boquinha. Depois entramos pra esperar no portão.
Apaguei no voo. Passamos por belas montanhas cujos topos ainda estavam cobertos de gelo e em 1h25 estávamos pousando em Cusco. A Azuzena nos aguardava no estacionamento. Ela é esposa do Juan, o guia que eu contratei por email. Resolvi facilitar minha vida e peguei um guia particular. Ela nos deixou no hotel e deu umas dicas da cidade. Vamos ficar no hotel Esplendor Cusco. Não fica muito perto da Plaza de Armas mas eu achei bom. Esse hotel é novo e está muito bem cotado. Logo na recepção tinha chá de coca. Ele serve pra amenizar os efeitos do soroche, o mal da altitude. Em Cusco estamos a 3400m de altitude. Já tínhamos tomado a sorojchi, uma pílula que combate o mal estar causado pela altitude. No desembarque tinha folha de coca. Agora no hotel o chá. E depois de tomar café no hotel ainda fomos dormir (o quarto já estava pronto às 9h). Ou seja, fizemos de tudo que fosse recomendado pra evitar o soroche. Não tinha como passar mal.
Saímos do hotel já eram umas 14h porque eu estava terminando o post do dia anterior. Achei uma recomendação de restaurante no tripadvisor e fomos lá. Fica perto da Plaza de Armas. O lugar chama Morena Peruvian Kitchen. O lugar é super agradável, os preços são normais e a comida... gente, que delícia. Fui no lomo saltado de novo mas esse era preparado de forma diferente. Mamãe foi num arroz frito, uma mistura da culinária asiática com peruana. Os sucos era um capricho só. A sobremesa era um sorvete artesanal com brownie numa casca de cacau. Mega recomendo
Saímos de lá e fomos ver o câmbio. Pagavam entre 3,21 e 3,22. Já trocamos dinheiro e fomos descendo a Av. Sol em direção a Qorikancha. O Pátio Dourado fica dentro de Cusco. No princípio era usado para adoração ao deus Sol e como observatório astronômico. Era o templo mais importante do Império. O seu valor religioso e cultural para os incas era tão grande que quando os espanhóis chegaram destruíram o templo, saquearam o outro e construíram o convento de Santo Domingo por cima. A entrada custa 15 soles e vale viu. Muito lindo e interessante. O claustro tem partes do templo inca ainda e hoje funciona como um museu. Muitas obras sacras retratavam a forma que os espanhóis tentavam evangelizar os incas.
Um detalhe que a Azuzena nos disse. A bandeira de 7 cores é a bandeira de Cusco. Mas muita gente confunde com a bandeira LGBT. De longe vi uma igrejinha fofa e puxei meu superzoom porque merecia uma foto.
Sai do dali continuamos descendo a Av Sol até o Centro de Artesanato de Cusco. É uma área grande cheia de estandes com o mais variado artesanato. Belíssimos por sinal. Só não gosto muito da arte de negociar preços. Mas fica a dica: negocie. Compramos uns mimos e chamamos um Uber. Já estava anoitecendo e amanhã o dia começa cedo. No caminho de volta vimos Qorikancha à noite.
Publicado por Akemi Nomura 02:59 Arquivado em Peru