Plettemberg Bay x Knysna
30.04.2018 - 30.04.2018
24 °C
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2018 Africa do Sul
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Bom dia! Gente, curti nosso apartamento em Plettemberg Bay. Dois quartos espaçosos e super bonitinho. Achei no booking e chama 2 Greenpoint Meow, que é o nome do prédio. Por whatsapp dá pra se comunicar com a hostess, fica bem fácil. Acordamos e fomos tomar café da manhã próximo ao restaurante que fomos ontem. Lá tinha uma cafeteria. Engraçado ver os vários tipos de pessoa. A gente com frio e uns doidos de short, manga curta, top. Chegamos a ficar numa mesa interna mas estava um friozinho que optamos por ficar do lado de fora no sol mesmo. Estava mais agradável. Aproveitei e já passei na lojinha pra comprar meu imã de geladeira de Plettemberg Bay. Meu café? O clássico ovos com bacon e... tomate!
Eu estava curiosa com uma coisa, reparei que entre os negros eles falam em africaner, e quando é entre brancos ou negro e brancos, eles falam em inglês. Inclusive é evidente a diferença de sotaque do inglês entre brancos e negros. Aí resolvi pesquisar no Wikipedia. Olha o resultado: “A maioria dos colonos europeus que se estabeleceram no Cabo nos séculos XVII e XVIII provinha dos Países Baixos, mas muitos também eram alemães, com um número considerável ainda de franceses e uns poucos escoceses. Este grupo humano desenvolveu uma língua própria, a partir do holandês falado na altura em Amsterdam, que passou a chamar-se 'afrikaans'. A Companhia Holandesa das Índias Orientais trouxe também para a região muitos trabalhadores malaios, indonésios e malgaxes, que aprenderam esta língua rapidamente, incorporando-lhe uma série de vocábulos dos seus idiomas originais, e contribuindo para uma simplificação estrutural do afrikaans. Este foi também a língua de contacto com as populações africanas locais, pertencentes aos povos khoi e san. Uma pesquisa feita por J. A. Heese indica que até 1807, 36,8% dos ancestrais dos falantes de africâner eram de origem neerlandesa, 35% alemã, 14,6% francesa e 7,2% de origem não europeia. No Cabo formou-se uma comunidade rapidamente crescente de mestiços (kleurlinge, em neerlandês e africâner), de descendência europeia e não europeia (africana, asiática) que esmagadoramente adotou o afrikaans como a sua língua materna - de modo que no momento atual (desde os anos 2000) mais da metade dos falantes do africâner não são brancos”.
Nosso primeiro pot stop do dia foi Monkeyland. É um santuário onde vivem diversas espécies de primatas. Na entrada já nos avisam para tirar objetos que podem chamar atenção dos animais como óculos, por exemplo. Na entrada da loja onde compram os ingressos tem um aviso que a porta tem que ficar fechada por causa dos macacos cleptomaníacos, haha. Lá são feitas visitas guiadas que duram cerca de 1h. Foi um contato muito próximo com os animais, muito legal. Os sons da floresta ecoavam bem forte hoje. Se fosse desse jeito ontem na trilha a gente teria passado sufoco, haha. Ah, lembra do aviso pra tirar as coisas que chamam a atenção? Pois é, vimos ao vivo um macaco roubar os óculos de leitura de uma mulher, hahaha. Cara, esses bichos são phodas! Ahahahaha...
Do lado fica o Birds of Eden. Ah, esqueci de falar. O combo dos três santuários sai por R450. E eles aceitaram pagamento em dólar. O Birds of Eden é o maior aviário do mundo com 50m de altura, 23000 metros quadrados e cerca de 280 espécies de aves. O aviário tem 2km de boardwalk que parece uma volta na floresta. Tem hora que você até esquece de que está em um aviário.
O terceiro santuário no combo não fica junto, fica a cerca de 7km na direção de Plettemberg. Jukani é o santuário dos felinos (e uns não felinos). Diversas espécies estão ali inclusive algumas que já estão extintas na vida selvagem. E, finalmente, o leão. Claro que não tem a mesma vibe de encontra-lo no Kruger. Esse santuário tem animais resgatados que viviam em cativeiro, inclusive como animal doméstico, e não tem mais condições de viver na vida selvagem. Descobri aqui que os leões dormem cerca de 20 a 21 horas por dia. Pelo menos aqui. Tá explicado porque não conseguimos achar eles no Kruger, haha. Até aqui foi difícil achar eles em pé até que no final um deles resolveu dar o ar da graça.
Saindo de lá fomos até Knysna, cerca de 30km a oeste de Plettemberg Bay. Knysna tem outras coisas pra fazer como o santuário dos elefantes, as trilhas na floresta, cavernas, enfim, tem com o que aproveitar além da culinária. Knysna é a capital das ostras. Os blogs provar desse prato nos restaurantes da cidade mas o curioso que ninguém pediu ostra. Eu como não curto muito fiquei no peixinho grelhado mesmo. O Waterfront é super bonitinho. Lojinhas, restaurantes, gente bonita, tudo muito legal.
Depois de comer fomos em uma outra parte da cidade ali pertinho. Cara, eu ainda me espanto em como essas cidades são bonitinhas. Knysna então... Muito linda! Talvez a dica seja se hospedar aqui pois é muito perto de Plettemberg. E no fim rolouum por do sol simplesmente sensacional!
Seja lá o que tiver de importante pra fazer largue tudo pra ver o por do sol!
Voltamos pra Plettemberg, abastecemos o carro e fomos no supermercado. Nos abastecemos de água, itens básicos e uns chocolatinhos porque ninguém é de ferro, rs. Por fim fomos desfrutar de outro ponto de Plettemberg da lua absurdamente linda que iluminava a noite pela terceira vez.
Publicado por Akemi Nomura 11:42 Arquivado em África do Sul