Oudtshoorn x Mossel Bay
02.05.2018 - 02.05.2018
20 °C
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2018 Africa do Sul
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Bom dia! Ontem à noite eu estava do lado de fora do lodge pra pegar uma internet melhor e de repente a anfitriã nos trouxe água gelada e chocolatinho. Veio numa bandejinha de madeira com uma plaquinha: “cold water for your night”. Então, preciso falar, em todos os guethouses e hotéis nós fomos muito bem atendidos. São todos muito caprichosos e atenciosos. Eles se importam com detalhes que fazem a diferença no atendimento ao hóspede. Os sul-africanos, tal como o próprio país, vão nos deixar ótimas lembranças. Nosso lodge era super fofo. Como alguém disse, lembra aquelas casinhas de filme americano que urso entra, haha.
Tomamos café lá mesmo, eu, Rosana e mamãe. Foi um café da manhã mega proteinado. Dá pra fazer jejum intermitente de 24 horas, haha. Pegamos estrada para Mossel Bay que fica cerca de 90km de Oudtshoorn. Mossel Bay foi descoberta pelo navegador português Bartolomeu Dias, em 1488. Na época passou e se chamar Aguada de São Brás. Passou a ser um ponto de reabastecimento de água nas viagens entre Portugal e as Indias. Depois da marcante passagem dos portugueses que chegou o navegador holandês Paulus Van Caerden que rebatizou a cidade como Mosselbaai (baía dos mexilhões) pela grande quantidade de mexilhões que encontrou. Em 1729 os primeiros colonos holandeses se estabeleceram, 77 anos depois da fundação da cidade do Cabo. Em 1848 a povoação adquiriu o status de cidade.
Chegamos em busca dos passeios de barco. Então anota a dica: Mossel Bay só tem uma empresa autorizada a fazer os mergulhos com tubarão branco. O passeio custa R1750 e tem de manhã e de tarde. Mas.... não tinha vaga nem pra hoje a tarde, nem pra amanhã de manhã. Então sem chance pois a gente tem 300km até Gansbaai pra fazer amanhã. Porém ficamos sabendo que Gansbaai tem mais de dez empresas autorizadas. Então é lá mesmo que a gente vai. Pra otimizar nosso tempo, já que as baleias é só no inverno, decidimos fazer um tour de barco até as ilhas das focas. Custa R170 e dura 50 minutos. É um passeio ok, nada de especial. Mas é o que tinha....
Saímos de lá e resolvemos almoçar. Fomos até a região perto do aquário onde tinha uma galera surfando. Achamos um restaurante bonitinho com uma vista bacana e dividimos um pratão de lula, peixe e frango. Rolou uma amarulinha no fim, afinal, estamos na África do Sul.
Bom, depois do pratão fomos subir umas escadas até o farol ali do lado. No começo da subida eu vi uma placa que aquela trilha chegava na Pinnacle Point. Reza a lenda que foi dos habitantes daquela região que se originou a humanidade. Não faço ideia se é verdade, mas é isso que eles dizem. Como não tínhamos conseguido ir antes, pois precisa de guia, até pensamos na possibilidade. Mas seriam uns dez quilômetros de trilha, já eram 15h, não ia dar não. Daí Rosana sugeriu irmos andando pra ver qual é. Uma hora indo e depois voltar. E não é que valeu a pena? Uma vista linda lá das encostas....
Deu pra ajudar a queimar o almoço, haha. Enfim, como o dia não estava muito propício para por do sol, faltava uma coisa. Alguém queria mergulhar no Oceano Indico e hoje era nossa última parada. Depois de Agulhas já estaremos no Atlântico de novo. E vamos atrás de uma praia de areia porque as outras eram de pedra. E chegamos a Santos Beach. E lá foi o menino do Rio mergulhar no Indico. Não pode ver uma praia e já quer mergulhar, rs.
Voltamos pro hotel. Ficamos no Bar-t-nique Guesthouse. Apesar de ser uma guesthouse já tem uma pegada de hotel. Estamos acostumados com nossa cozinha, sala, enfim, casa.... Mas essa aqui é bem boa e com uma bela vista. E nos proporcionou um belo por do sol.
PS: Uma coisa me chamou a atenção, tanto neste guesthouse quanto no outro de Oudtshoorn. Eles tem um bar disponível em que o hóspede se serve e anota o que consumiu para acertar depois. Aqui no Bar-t-nique, inclusive, eles chamam de livro da honestidade.
Publicado por Akemi Nomura 01:21 Arquivado em África do Sul