Allure of the Seas 5/6
Costa Maya - Mahahual
09.11.2018 - 09.11.2018
30 °C
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2018 CARIBE e EUA
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Última parada: Costa Maya! O dia amanheceu com aquele barulhinho delicioso do mar. Cabine com janela tem dessas, a gente evitava o ar condicionado, era melhor deixar a porta um pouquinho aberta. Eu já logo ia ver se dava pra ver o sol nascer. O café da manhã foi no Solarium, nosso favorito. Dali mesmo a gente observou a lenta chegada do navio. Eu sinceramente acho que quem dirige esse negócio é muito phoda. Esses portos são super pequenos, não tem margem pra erro. O Allure é gigante! Até 2014 era, junto com seu irmão gêmeos Oasis, o maior navio de cruzeiro do mundo. O mar era um verde esmeralda transparente. Ancorado o navio, hora de pegar as coisas e ir pra terra.
Logo no porto tem uma área muito boa pra quem desce do navio. Várias piscinas, lojas, lugar pra comer, uma mega estrutura. Mas descer do navio e ficar ali? Sério mesmo? Não né? Pesquisei um pouco e vi que tem umas ruínas por ali. Mas a praia era num lugar chamado Mahahual. Essa região do México, bem ao sul da Riviera Maya quase em Belize, ainda é um local meio rústico. O turismo em massa de Cancún aparentemente não descobriu ainda. Acredito que o grande movimento acontece quando ancora algum navio ali, o que no verão parece ser constante. As orientações que recebi foi pegar o táxi amarelo logo na saída do porto. O problema foi sair do porto, hahaha. Demos uma puta volta até conseguir achar a saída. Acho que é proposital pra você desistir, hehe. Conforme eu tinha lido em blogs o preço do táxi é fechado em $8 por pessoa cada trecho. O México é um lugar em que eu não me preocupo em ser trapaceada, pelo menos nunca li relatos parecidos. Aqui eu sinto que eles exploram bem o turismo e não o turista. E com um litoral desse, comida boa e história riquíssima burros seriam se não explorassem.
Enfim, pegamos o táxi e fomos até Mahahual. O taxista chegou a oferecer um passeio nas ruínas mas nossos objetivos eram um só: praia. Chegamos no Beach Club que eu tinha reservado e chamava Yaya Beach. Tive um pequeno probleminha porque parece que eu passei a data errada para eles a moça disse que tudo bem. Nos deu a pulseirinha e o Lucas nos acomodou. Como somos early birds, chegamos cedo nos locais, pudemos escolher o lugar de sombra o dia inteiro. Por enquanto o café da manhã ainda estava rondando e não tínhamos fome.
O negócio foi explorar um pouquinho o lugar. Mahahual é uma vila pequena, tem um calçadão entre as lojas, hotéis, restaurantes, etc, e as cadeiras de praia. É um ambiente simples e bem gostoso.
Agora preciso confessar uma coisa. Parece que essa região tem um problema de alga na praia. Parece ser muita alga. Eles colocam umas redes bem próximo da areia. Deu uma sensação estranha, confesso. Depois de ter passado por Cozumel meu nível de exigência aumentou. Deu uma impressão ruim sabe? Acho que isso acabou me fazendo procurar defeitos, por exemplo, eu achei a água com mais suspensão, ou seja, pouco transparente. Roatán também foi um lugar que eu gostei muito, com as peculiaridades de Honduras, claro, mas a praia era divina. Confesso que aqui ficou um pouco a desejar. Mas, paciência, bora aproveitar.
O pacote que eu peguei no beach club me dava direito a bebidas sem álcool e um combo mexicano. Os smoothies estavam bem gostosos. No calor que fazia experimentei um de cada, haha. No combo mexicano tinha fajitas, taco e outras coisas que eu não sei o nome. Estava bom mas nada espetacular. Tenho que ser franca né? Eu acho que vale a pena mais pagar o a la carte. A opção a la carte você usa a estrutura do lugar e paga $25 que pode usar de consumação. Aí você tem mais liberdade de escolher o que vai comer porque quem vem de navio normalmente não tem tanta fome assim. E nem vai ficar bebendo tanto. Os preços do cardápio a la carte são justos. O atendimento ali é muito bom, o Lucas estava sempre atento. E o fator servir lá na sua cadeira/cama de praia, ah meu amigo, isso é muito bom. Tivemos a companhia dos cachorros malandrinhos que se aproximaram fofamente mas queriam mesmo era comida, haha.
Depois de pedir a comida bateu uma preguiça. Aliás, essa combinação de praia, sol, smoothie, dá uma preguiça. Fui na lojinha de mergulho que tinha do lado ver se tinha snorkel. Já tinha visto sair dois barcos pra quem ia fazer mergulho. Mas eu tava com preguiça de mergulho e fui de snorkel mesmo. O guia era argentino gente boa. Deram nadadeira mas era mandatório usar colete... bom, eu usei, mas não necessariamente cheio, hehe. Não estava vazio mas cheio cheio também não estava. Que graça tem fazer snorkel sem dar uns mergulhos na apneia me fala? Lá em Roatan era legal que não precisava de barco, de guia, de nada, era só ir nadando. O barco nem andava muito e chegamos no local. Não era fundo, variava de 1 a 3 metros. Pra entrar na água era só pular do barco. A água estava com uma boa visibilidade, melhor que da praia. No começo senti falta de vida marinha mas quando apareciam uns corais apareciam peixinhos e foi ficando mais divertido. Mas o auge veio com as tartarugas... nosso guia conseguiu achar algumas tartarugas tão lindinhas. Não eram pequenininhas não, tinham cerca de um metro. Respeitamos o espaço dela, afinal, nós éramos os intrusos. Sem chance de tocar, nadar atrás, nada disso. Era só observar de uma certa distância sem atrapalhar a rotina da tartaruga. Eu gosto muito desse tipo de passeio que envolve animais, com consciência e respeito.
Depois das 14h o povo começava a ir embora. Achava estranho isso e dava uma sensação ruim do tipo "vou perder o navio", haha. Em todos os lugares foi assim. E em todos dava pra ficar mais um pouquinho. Mas como essa foi a praia que menos nos empolgou foi só ficar na água mais um pouquinho com mamãe, ensinar ela a boiar e deixar ela curtir bastante a praia, algo que me surpreendeu porque ela não queria sair da água.
Bom, essas duas fotos merecem um parágrafo exclusivo. Elas ficaram lindas.
Hora de recolher a trouxinha e voltar pro navio. Pegamos um táxi e lá se foram mais $32 na volta, tabelado e sem tentar dar golpe. Por isso eu gosto tanto do México. Entramos no porto e tava lotado aquela estrutura que eu falei quando saímos do navio. Dava pra ficar aqui mais um pouco pra quem quer. Tem lojas, bares, piscinas, muito boa a estrutura.
Mas nós tínhamos um foco que era a academia. Ontem nós descansamos e hoje era dia de voltar pra rotina. E foi o tempo de tomar uma ducha pra tirar a água salgada e partiu academia. Era o momento de relaxar e exercício físico me relaxa... quem diria... Bora voltar pra cabine, tomar aquele banhozinho porque a gente merece. Rolou uma preguicinha mas ainda deu tempo de aproveitar o por do sol, mais um magnifíco por do sol.
Publicado por Akemi Nomura 06:07 Arquivado em México