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Sint Maarten

Seu lado holandês

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Visualizar 2019 Caribe Holandês no mapa de viagens de Akemi Nomura.

Quarta parada: Sint Maarten

Depois de Bonaire nós tivemos um dia de navegação. E dia de navegação significa fazer nada. Acordei cedo e peguei quatro lugares no Solarium. Lugar mais tranquilo porque o dia ia ser longo. Café da manhã, jacuzzi, lanchinho da manhã, sorvetinho da piscina, almoço, cochilo, jacuzzi... não tem muito pra descrever num dia de navegação. Então partiu pro dia seguinte...

Acordei cedo como todo dia. Dessa vez fiquei com preguiça de academia. Irmã mandou mensagem, perguntei se queria ir na academia mas ela estava com preguiça também. Graças à Deus! Hahaha... Curti preguiça e fui me trocar. Fomos tomar café no Windjammer e pronto, atracamos em Sint Maarten. A ilha é dividida em lado holandês (sul) e francês (norte). O lado norte da ilha nós conhecemos da outra vez que viemos. Lembro que a praia era Orient Bay e tinha muita alga. Dessa vez resolvi ficar na lado holandês.

Conversando com a Ju fiquei sabendo de uma praia do lado de Maho Beach. Maho Beach é a famosa praia do avião. Como conhecemos Maho da outra vez e a praia lá é só pra ver avião resolvi arriscar a “praia do lado”. Eu procurei no Google Maps e descobri qual era. Acho que eu não vou falar o nome porque é uma praia que ainda não foi descoberta pelos turistas então é uma paz!!!! Hahaha... Medo de descobrirem e virar uma farofada. Peguei as dicas com a Ju e fomos encerrar a rota do Caribe Holandês. Tá bom, tá bom, eu falo. A praia chama Mullet Bay.

A saída no porto foi tão tranquila que fiquei surpresa. O porto de Sint Maarten é bem sossegado e arranjadinho. Na saída tiramos foto no letreiro, claro! Passei no informação ao turista e falaram que pra chegar lá era de táxi. Então vamos lá, eu tinha lido num blog que pra chegar lá de transporte público era “só” ir até o centro da cidade e pegar um ônibus pra Maho Beach. Dali é só caminhar 10 minutos até Mullet Bay. Mas.... o centro não é tão perto assim. São quase 2,5km debaixo de sol. Não né? Tem um water taxi até o centro que custa US$7 ida e volta. Mas aí já era trampo demais. O táxi até lá para quatro pessoas custa US$40 cada trecho. Esse valor é cobrado no porto. Saindo do porto eles cobram US$36. É pouca coisa a diferença mas como a gente já estava lá fechamos com o Wesley.

O caminho é bem longo, de um lado ao outro do sul da ilha. Leva um tempinho e é uma única estrada. Passando pela ilha lembramos da outra viagem. Alguns hotéis foram renovados por conta do Irma que destruiu boa parte da ilha. Parece que do lado francês o estrago foi maior. Mas alguns lugares ainda guardavam sinais da passagem do furacão. Passando pela praia do avião chegamos em Mullet Bay. Não sei como faz para ir a pé entre uma praia e outra mas sei que dá. O Wesley nos levou até a praia. Chegando lá fomos recebidos pelo Chester que nos alugou cadeiras e guarda sol. O Wesley ficou de buscar a gente 14h30. Quem tá de navio tem que tomar esse cuidado. Como disse é só uma estrada que liga a praia ao porto e se acontecer um acidente babau. Acredite, você não vai querer perder o navio.

Gente, que praia divina!!!! Tinha pouca gente quando a gente chegou, estava uma paz! O sol batia de tal forma que favorecia o mar com um azul espetacular. Como a gente fez no último cruzeiro, hora de tirar fotos! Uau, cada foto! Tira de um lado, tira de outro, não tinha como não tirar 478 fotos. O lugar é divino!

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Agora uma coisa tem que ficar clara: a infraestrutura é fraca. Como é uma praia mais pra locais não tem aquela exploração turística. Então vá nessa vibe. Se você procura infra esquece. Mas se você quer ver uma praia chamado por muitos como a mais bonita de Sint Maarten, então venha! Tem cadeira e guarda sol pra alugar, se quiser ir ver os aviões é só caminhar um pouco, o mar é calmo, tem onde fazer snorkel, enfim, é um lugar maravilhoso! Importante frisar que só tem um banheiro químico. Tem duas barraquinhas simples que vendem comida.

A primeira coisa foi snorkel. Depois de brincar com o drone fui pro snorkel. Harumi já estava lá e mamãe foi com o coletinho dela. Inventou de ir numa pedra lá que eu olhei de longe e pensei: “Senhooorrrrr”. Mas Harumi estava lá e chamou ela de volta. Ufa! Depois eu vi as duas indo mais pro fundo (nem tão fundo assim) e fui lá tirar umas fotos. O lado esquerdo da praia é perto de umas pedras e bem propício pra fazer snorkel. Tem até bastante peixinho. Fiquei lá com elas e tirei bastante foto.

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Quando olhei Harumi saiu e mamãe também. Tinha acabado e pão que ela trouxe. Como fiquei sozinha fui mais pro fundo. Tinham uns peixinhos de boas. Tinham uns que ficavam parados. Tinham uns que corriam de mim, haha. Eu tentei emboscar uns azuizinhos mas ô bichinho tímido viu...

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Quando voltava do fundo eu vi mamãe entrando na água sozinha. Ela veio até onde não dava pé sozinha. Gente, que orgulho. Pra ela era um desafio não físico, mas psicológico. E ela venceu! Minha mãe é muito corajosa mesmo. Ela veio e ficou nadando com os peixinhos dando pão. Arranjou um saquinho para o pão não molhar. E ficamos nós dias tirando fotos lá. Quando estava saindo com ela um negão esbarrou em mim. Pediu desculpa e eu fui seguindo depois ele me chamou. Viu um polvo e me mostrou onde estava. Simpático ele! O polvo estava só com a cara pra fora. Tirei umas fotos e fiquei esperando um pouco pra ver se ele saía. O polvo fez cara de poucos amigos então achei melhor deixar ele lá na dele. Quando estava saindo mamãe disse que viu metade de um galão de plástico na água e pediu pra eu pegar. Procurei e não achei. Só que nessa ida e volta algo me picou e ardeu. Foi no pescoço e na perna. Não sei se foi água viva porque não ardeu tanto, mas que incomodou, incomodou. Foi a maldição do polvo. Ele bem que olhou com cara feia pra mim.

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Cheguei nas cadeiras e o Okis queria ir fazer snorkel. Falei que eu ficava ali pra ele ir. Tinha parado um barco tipo catamarã com turistas do navio. Sabia que eles não iam ficar muito tempo mas ficaram bem ali na nossa frente, afff. Mas fiquei na água com mamãe tirando umas fotinhas.

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Como a gopro estava com quase 30% de bateria fui levar pra Harumi e o Okis tirarem fotos. Fui nadando até lá pra aproveitar a água e queimar algumas calorias extras, hehe. Antes de deixar a máquina tiramos fotinhas.

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Voltei pra ficar na água com mamãe. Ficamos perto das cadeiras pra olhar as coisas. Ela pegou pão e foi dar comida pros peixinho ali mesmo. Foi engraçado que só tinha um ou outro de repente apareceram vários. Depois eu fui com ela no lado esquerdo pra ela dar comida pros peixinhos. Ela ficou se divertindo horrores. Que nem pinto no lixo! E nós ficamos felizes dela estar feliz!

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Depois Harumi e Okis voltaram e nós fizemos uma pausa pro lanche. Trouxemos as coisinhas do navio. Depois fomos na cabaninha da Rosie e pegamos uma porção de ribs com batatinha. Não sei porque eu e mamãe alugamos cadeira porque a gente não fica na cadeira, haha. Voltamos pro mar!!! Fomos mais uma vez levar comida pros peixinhos e depois voltamos e ficamos no mar até a hora de ir embora. Chegou a chover e a gente lá dentro da água. Foi uma nuvem passageira mas a gente estava tão empolgada naquele mar lindo que nem queríamos sair.

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Teve uma hora que foi engraçado. Apareceu um peixe meio maluco que ficava cercando mamãe. Se repente ele veio pro meu lado. Bateu na minha perna e eu tomei um susto. Depois ele começou a nadar em volta de mim. Parecia que ele queria me encarar, sabe? Hahaha. Aí eu girava e ele ia atrás. Mano, peixe maluco. Mamãe falou que tinha um peixinho em volta dela. Achei que era o psicopata que correu atrás de mim. Mas era um pequenininho que ficava nadando grudado nela. Muito bonitinho! Acho que ele estava se escondendo do peixe maluco, haha. Cara, era muito doido ele ali grudadinho nas costas da mamãe, passava embaixo do braço. Dava pra encostar nele e ele estava de boa....

Deu 14h15 saímos pra passar por um processo de arrumação. Pouco antes das 14h30 o Chester veio nos dizer que o motorista tinha chegado. Wesley estava lá pontualmente. Ele trabalha com turismo na ilha então vou deixar aqui o contato dele. Cara correto, de confiança, buscou na hora marcada. Acho que até 5 pessoas ficam confortáveis no carro dele. Não é moderno mas atende bem. E dá pra combinar outros passeios com ele.

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Fomos direto pro porto. A logística de ir no centro é meio complexa e no porto mesmo a gente consegue o imã de geladeira. Passamos em outras lojinhas e pronto. Partiu casa, ops, navio. Deixamos as coisas na cabine e fomos no Windjammer. Como as jacuzzi e piscinas estavam um caos a opção foi curtir a cabine mesmo. Que também é bom demais. Mas eu não dormi, fiquei de boas organizando minha mala. Eram umas 20h eu e irmã fomos na jacuzzi. Saindo da cabine encontramos com o Gede.

O Gede merece um paragrafo a parte. Esse é meu quinto cruzeiro mas acho que o Gede foi o camareiro mais marcante. O Wisky, do Allure também era uma simpatia. Mas o Gede... gente! O Gede é um indonésio de Bali. Conheceu a esposa em um navio trabalhando. Ela também trabalhava no navio. Se casaram e tiveram oito meses em terra. Tiveram um filho e hoje o Gede continua trabalhando em navio e de tempos em tempos vai pra casa. Fica uns dois meses em navios e volta. A esposa dele pelo que entendemos, está ma Indonésia. E o Gede tá pelos mares do Caribe. Um dia eu estava subindo pro deck 11 e quando virei no hall das escadas dei de cara com ele cantando e dançando sozinho. Pensa numa pessoa que trabalha feliz. Depois do David é mais um exemplo de que a felicidade está na simplicidade. Aprendi muito com esses dois, viu? A imagem que eu guardo do Gede é sempre com um sorriso no rosto.

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Curtimos a última jacuzzi da viagem. Não por muito tempo porque tínhamos que entregar as toalhas até às 20h. Depois era tomar banho e fazer a despedida no Sorrentos. Mais uma viagem realizada com sucesso!

Publicado por Akemi Nomura 15:00 Arquivado em São Martinho

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