Tulum
10.12.2021 - 10.12.2021
26 °C
Visualizar
2021 Mexico
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Pra variar acordei cedo. Mas voltei a dormir e acordei já eram 5h30. Assisti um capítulo atrasado da novela do Imperador, hehe, depois levantei e fui me arrumando. O café da manhã foi às 8h em ponto e depois fomos pro Terminal de Playa.
Resolvi ir de ônibus pra Tulum. A entrada no Terminal é controlada então não chegue em cima da hora. Tinha uma boa fila. O ônibus das 9h eu ia perder por conta da fila, mas tinha um às 9h50. Resolvi perguntar pro taxista quanto seria para ir pra zona arqueológica de Tulum. Ele teve a pachorra de me passar um valor de MNX 850. Oi? Tá doido? Voltei pra fila, o ônibus da ADO estava MNX 100 por pessoa. Tenho um ranço desse povo que taxa a gente de otario. Logo depois ele chegou com outro motorista perguntando se eu queria ir pra Tulum e eu respondi que não. A fila andou um pouco e o rapaz que controlava a fila gritou “Tulum”. Resolvi arriscar e era uma outra linha. Perguntei se parava na zona arqueológica e ele respondeu que sim. O valor? MNX 50 por pessoa. Bem, aqui estou eu num ônibus que não é da ADO torcendo pra chegar no lugar certo.
Cheguei!!!! Nem acredito!!!! Ahahahaha… Atravessamos a carretera na corridinha e fomos pra entrada. Mudou bastante aqui viu? Construíram bastante loja na entrada, tipo um mini shopping. Vai ter muita gente vendendo o ingresso. Eu acho melhor não. A entrada custa MNX 80. Pelo que eu entendi nos domingos a entrada custa MNX 50. Mas já vai contando que seja MNX 80. Se for menos, melhor!
Vamos falar sobre Tulum só um pouquinho? Fontes do século XVI designam o sítio arqueológico como Zamá, que em maia significa amanhecer. O nome Tulum é recente e significa “muralha”.
Tulum é o sítio arqueológico mais emblemático da Riviera Maia. Muito em razão da sua localização privilegiada quanto à conservação de seus edifícios e pinturas. O apogeu de Tulum ocorreu após a queda de Chichen Itza, a antiga capital maia. Seu declínio foi após a chegada dos colonizadores espanhóis.
Não vou me estender muito pra não ficar chato. Achei um texto na internet bem legal sobre Tulum, inclusive falando passo a passo como visitar o local:
https://www.guiamexico.com.br/ruinas-de-tulum/
O sítio arqueológico não é grande. Como tem muito sol e pouca sombra, é bom não esquecer do protetor e levar água. Como chegamos mais tarde estava bem movimentado. Muitos grupos acompanhados de guias. Resolvemos ir por conta passando pelos principais prédios: a casa do cenote, o observatório, o templo das pinturas, o templo do Deus do vento… e o principal El Castillo.
A parte histórica tá toda explicadinha no link acima. Cerca de duas horas são suficientes para a visita. O vento ajudou bastante a refrescar o dia senão miolos estariam sendo cozidos. Apesar de estar bem movimentado foi possível fazer a visita com padrão de segurança covid, já que tinha bastante espaço e era tudo a céu aberto! Vamos aos poucos…
O mar estava exuberante. Infelizmente, em razão da pandemia, o acesso à praia estava fechado. O mar estava um pouco agitado também, tinha mais sagarço que em Playa. Não que tivesse muito, mas já devia incomodar. Na beira tinha muita areia em suspensão. Mas quando a gente olhava pro horizonte, nossa….
Ok! Visita completada. Saímos do sítio e fomos retornando pra entrada. Uma pequena parada pra um Hagen Dazs no mini centro comercial construído pra atender o turista e retornamos para Playa del Carmen. Desta vez retornamos de van. A van custa MNX 50 ou $3,5. Como meus pesos acabaram, paguei em dólar. Sai um pouquinho mais caro mas o importante era voltar para Playa. E a van pisa fundo no acelerador, viu?
Chegando em Playa, sol quente, fazer o quê? Curtir a praia. Já que não rolou praia em Tulum, a gente fica por aqui mesmo. O mar estava mais “mexido” que ontem. Porém a água estava mais gostosa.
Por volta das 18h fui trocar um pouco de dólares. Nas casas de câmbio aqui está girando algo entre 19,65 e 19,85. Troquei no 19,85 não só pelo preço, mas por ser banco também. Tem que levar passaporte, tá? Demora um pouquinho pq tem que registrar uns troços lá. Mas sai com tudo direitinho. Depois fomos comer. Achei um restaurante mais “quietinho” próximo à calle 2. Hoje pedimos um burrito. Vieram uns nachos na entrada e eu fui experimentar o molho pouco picante e ardeu, viu? Aí fui arriscar um pouquinho (bem pouquinho) do outro molho. Gente, minha alma saiu do corpo e quase não voltou. Hahahaha. O burrito estava delicioso. Ah, e o restaurante “quietinho”? Saíram vários mariachis e começaram a cantar, hahaha. Mas tava gostoso, música animada, comida saborosa, noite agradável.
Papo sério agora. Uma coisa tem me chamado a atenção na região. Muitos policiais, guarda nacional e fuzileiros de exército armados com fuzis por todos os cantos. Muitos mesmo gente! Inclusive é cena comum nas praias. Não tinha visto isso da outra vez. O que anda acontecendo é o seguinte, um dia antes de chegar teve um tiroteio entre traficantes na praia de Puerto Morello, entre Cancun e Playa del Carmen. Um grupo de traficantes com jet ski passou próximo à praia atirando para cima. Não houve feridos, mas houve pânico entre os turistas que correram para seus hotéis. Uma busca rápida na internet foi possível ver que esse lado da costa mexicana está tomado pela guerra do tráfico. Grupos tentam executar membros de outros grupos em público mesmo, para demonstrar poder. Em Tulum houve um tiroteio que vitimou dois turistas inclusive. Aqui em Playa teve uma mega operação que também gerou tiroteio e prendeu diversos membros de uma gangue que vendia drogas na região. Inclusive o tiroteio foi numa rua “badalada”. Só pode ser a Quinta Avenida. É que a quinta avenida é gigante, né meu povo. Mas de qualquer forma foi por aqui. Então a realidade é essa. Eu imaginava que o tráfico era mais na costa oeste ou próximo à fronteira com Estados Unidos, mas não, a costa maia infelizmente está tomada. Confesso que me sinto segura vendo o número de policiais rondando a região (pelo menos em Playa).
Publicado por Akemi Nomura 21:50 Arquivado em México