New York, New York
Finalmente
08.09.2023 - 08.09.2023
26 °C
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2023 New York x Florida
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Ah gente, foi-se o tempo que eu conseguia escrever os posts durante a viagem. Hoje no máximo eu alimento o instagram e mesmo assim já vou com tudo meio que preparado. Aliás, segue lá @blogviverviajando. Vamos lá, por muitos anos Nova York nunca este nos meus planos. Lembro que em 2015 quando fui pro Canadá eu fiz conexão em NY e tive que descer e embarcar de novo porque nos Estados Unidos é como o Brasil, você sempre tem que fazer o customs quando chega no país, mesmo que seja trânsito internacional. Enfim, desci, cheguei no saguão e me dei conta de que estava em NY e não ia ficar em NY. Ali começou a me bater uma vontade de ir. Os anos foram passando e outras viagens foram acontecendo e simplesmente não encaixou. As pessoas não acreditavam quando eu falava que nunca tinha ido à NY. Veio 2020, passagens compradas, hotéis reservados, tudo certo pra abril embarcar finalmente pra NY mas a pandemia não deixou. Parecia carma! Pois bem, chegou o momento: 2023, NY!
Antes de começar a falar da viagem, queria deixar um breve feedback da sala vip da Nomad. Utilizei essa sala pela primeira vez e posso dizer que ela é muito boa. Atendimento muito bom com comida diversificada e gostosa. Pra melhorar só se tivesse uma sala de descanso com camas e chuveiro como a sala da Latam. Estava bem tranquila também, diferente das salas de "cartão de crédito" que vivem lotadas.
Esse ano fiz uma cirurgia e aproveitei minha licença para fazer o roteiro. Fiz um roteiro que parecia suave porém meio travadinho. Pesquisando sobre a cidade encontrei um blog muito bom de um cara que mora lá, o Fábio. O canal dele no Youtube e no Instagram são excelentes: Dicas Nova York. E no canal dele eu descobri os passes de ingresso pra usar em NY.
https://www.instagram.com/dicasnovayork/?igshid=MzRlODBiNWFlZA%3D%3D
Quanto aos passes, achei interessante pra quem nunca foi na cidade, tem uma economia de uns 40%, porém tem que agendar horários o que amarra um pouco seu roteiro. Mas no final deu tudo certo pra mim e eu recomendo muito pelo valor e pela facilidade de usar, tudo pelo celular.
São vários passes que você encontra e eu escolhi o City Pass. O CityPASS de Nova Iorque é um pacote de ingressos combinados que oferece acesso a várias atrações populares da cidade a um preço reduzido. Inclui ingressos para destinos icônicos como o Empire State Building, o Museu Metropolitano de Arte, o Museu Americano de História Natural, o Observatório Top of the Rock ou a Estátua da Liberdade e Ellis Island, além de outras opções. É uma maneira conveniente e econômica de explorar as principais atrações de Nova Iorque. Compre pelo site que é super tranquilo. Seguem informações sobre o City Pass:
https://pt.citypass.com/
https://dicasnovayork.com.br/city-pass-ny/
Bom, voltando à viagem, pegamos o voo em Guarulhos para Lima e depois para o JFK. A imigração foram extenuantes 100 minutos em pé com aquele atendimento cordial da imigração americana. Achei interessante que não foi necessário fazer o fingerprint dessa vez. Deve ser por conta da pandemia, não era lá muito saudável milhares de pessoas colocando os dedos no leitor. Bom, passamos, nada a comentar. Como estávamos só com mala de mão já saímos direto em busca do Airtrain. Sim, íamos encarar o percurso até Manhattan de metrô. Vou tentar explicar aqui como faz, mas tem vários sites detalhando bem essa parte. Seguinte, desembarcou, eles falam pra seguir a placa do airtrain. Eu não achei nenhuma, kkkkk. Perguntei pra uma moça e ela indicou subir uma escada rolante e pronto, estava lá. Não sei se muda em outros terminais, mas se você for de Latam vou te dar uma dica, ao desembarcar vire à direita, e depois à direita de novo. Você vai ver a escada rolante à sua direita (como se fizesse 270 graus, entende?).
Chegando na plataforma do airtrain, pegue a linha vermelha que vai até a Jamaica Station. Você paga na saída, tá? Saindo do trem, antes da catraca você pode comprar o bilhete do airtrain e já carrega ele com o valor da viagem, ou seja, US$1 do bilhete mais US$8,25. Confira antes de ir pra saber se não houve reajuste. Esse valor é de setembro de 2023 após um reajuste recente. Um detalhe, se você pretende usar o metrô com viagens ilimitadas, você não consegue carregar nesse metrô card. Você tem que passar a catraca e logo antes do metrô comprar o metrocard e carregar com "unlimited rides". Isso mesmo, você vai comprar outro bilhete e carregar. No caso eu paguei mais US$1 do bilhete e US$34 das viagens ilimitadas por 7 dias. A compra na máquina é super intuitiva e consegui comprar com cartão de débito da Nomad. Guarde o bilhete do airtrain pois você vai usar na volta. Ah, entre o airtrain e o metrô tem uma caminhadinha na rua, mas é tudo bem sinalizado ali. Pra você saber qual linha usar, use o Google Maps, não tem erro. Ele indica a linha, o sentido, quantas paradas, quais paradas, quanto tempo pra chegar o trem, enfim, tudo. Usem o Google Maps!
Descemos na estação da 42. Uma coisa que preciso dizer, as plataformas do metrô são absurdamente quentes e os trens são gelados. Outra coisa importante, nem todas as estações tem acessibilidade. Se você está carregando mala como eu estava, saiba que na 42 tem acessibilidade. Procure as placas que você vai achar uma rampa. Enfim, NY! Cheguei e já dei de cara com o caos. De cara com o lendário New York Times, fomos andando até o hotel na 39, bem próximo à esquina com a 8a avenida. Como estava cedo, deixamos as malas no hotel e fomos andar na cidade. Depois de muitas pesquisas escolhei o Elements Times Square. Achei a localização boa, tinha café da manhã, não tinha a famigerada taxa de resort e tinha uma mini cozinha no quarto que eu sabia que ia ser útil. Barato? Não! Nada é barato nesse lugar, mas perto do que eu vi achei até em conta.
E foi assim o primeiro contato com a Times Square. A Times Square é um dos lugares mais famosos e movimentados de Nova Iorque. Conhecida por seus vibrantes anúncios luminosos e grandes telas, é um centro de entretenimento e turismo. Repleta de lojas, teatros da Broadway e restaurantes, a Times Square é um local vibrante, que representa a energia e o brilho de Nova Iorque. Mesmo de dia aquelas profusão de luzes já me cegava, kkkkk.
Minha meta era chegar no Carmine´s, restaurante indicado pelo Dicas Nova York. Chegamos lá e estava bem movimentado mas tinha mesa. Perguntei pra uma família de brasileiros que saía de lá na hora sobre o restaurante e eles falaram que era bom e barato. Já gostei, hahaha. Sentamos na mesa e já assustei com o tamanho do prato da mesa ao lado. Não vou inventar pedi um macarrão com almôndegas e quase tive um treco quando vi o tamanho do prato. Era gigante! Tive que embrulhar pra levar e mal sabia eu que ia dar pra mais umas duas refeições ainda, kkk.
Ainda na Times Square paramos na lojinha da M&M. Gente, que coisa mais sem sentido essa lojinha. O que que uma boa propaganda não faz, né? A lojinha é linda, cheia de coisinhas do M&M além daqueles tubos coloridos enormes com M&M que dá vontade de comprar. Mas, meu, são apenas M&Ms! Não são Godiva, Valhorna, ou tantos outros chocolates fantásticos. É um troço bem marketeiro e, o pior, tava eu lá na lojinha também, hahaha. Mas não comprei nada! Aí também era demais pra mim. Saindo dali, atravessei a rua e comprei uma caixinha com 18 bombons da Max Brenner que, além de deliciosos, tem um valor sentimental pra mim.
Seguimos mais umas duas quadras, eu acho e chegamos na escultura HOPE. A escultura "Hope" em Nova Iorque é uma icônica representação tridimensional da palavra "hope" em aço inoxidável polido. Criada pelo artista Robert Indiana, ela simboliza esperança, resiliência e unidade. Tornou-se famosa durante a campanha presidencial de Barack Obama em 2008 e continua a ser uma atração popular na cidade, transmitindo uma mensagem poderosa de esperança e superação. Achei algo simples e bonito, que quebra um pouco a selva de concreto.
Tá, eu estava cansada. A mochila já pesava bastante. Voltamos pro hotel pois já eram quase 15h, hora do check in. Chegando lá o moço disse que o quarto não estava pronto ainda, pra gente aguardar uns 20/30 minutos. Eu estava com sono, cansada, com vontade de tomar um banho, mas tudo bem. Fui aguardar no salão do café da manhã. Dado o tempo, voltei no balcão e a outra moça me disse a mesma coisa, seu quarto não está pronto ainda. Aí o cansaço falou alto e eu tive que argumentar que já estava esperando desde às 15h e queria que ele me desse um horário certo então. Ela pediu um momento e, adivinha? Meu quarto estava pronto! Afffff.... Enfim, passou o cartão e subimos. Ah, não se assuste se o valor passado foi mais alto do que está na sua reserva. O hotel passa um valor de calção e devolve no final, pode ficar tranquilo.
Tomei um banho e deitei sem forças. Se eu não tivesse horário agendado eu juro que não saía mais do hotel. Fiquei ali até umas 17h, tirei forças do além e partimos rumo ao Rockfeller sempre. Google maps na mão, fomos de metrô direitinho. Meu horário era 18h40 porque tinha visto que o sol se punha às 19h20. Mas só pode entrar no Top of the Rock no horário mesmo. Então ficamos dando um rolê por ali no Rockfeller Center. O Rockefeller Center em Nova Iorque é um complexo histórico e comercial que abriga arranha-céus, lojas, restaurantes e a famosa pista de patinação no gelo do inverno. É também conhecido por sua ilustre árvore de Natal e pela vista panorâmica do Top of the Rock. Chovia, mas não muito. Acabamos comprando capa de chuva que ajudou bastante.
Dado o horário subimos no Top of the Rock. Top of the Rock é uma plataforma de observação localizada no topo do Rockefeller Center em Nova Iorque. Oferece vistas deslumbrantes da cidade, incluindo o Central Park, a Estátua da Liberdade e o horizonte de Manhattan. É uma atração popular que permite aos visitantes apreciar a vista panorâmica da cidade que nunca dorme. Chegamos no topo e a vista é impressionante mesmo. O legal foi ir vendo o sol se pondo e as luzes se acendendo na cidade. O acinzentado dos edifícios dá lugar a um show de luzes. Sim, em algum observatório que você for em NY, coloque ao menos um no horário do por do sol. Quer um conselho? Esse foi perfeito com a vista do Empire States mudando de cor. Estava muito cansada mas super valeu a pena!
Na hora da descida eu queria chorar. Tinham umas quinhentas pessoas na minha frente pra descer. Estava esgotada fisicamente e com muito sono. Mas, fazer o quê? Segura as pontas e aguarda sua vez. Chegou o elevador, partimos pro metrô e rumo ao hotel. Uma observação que eu confesso que não esperava: a quantidade de pessoas drogadas nas ruas e a sujeira em algumas regiões. Eu sei que a cidade é enorme, é um ambiente urbano e com seus problemas, mas a realidade é mais dura do que eu imaginava. Outra coisa que me chamou atenção foi entrar numa CVS e ver algumas prateleiras fechadas com vidro. Eu sabia que essa era uma realidade da Califórnia, mas não sabia que tinha chegado em NY. Enfim, nada de romantizar o que não se deve ser romantizado. Bem vindos à NY!
Publicado por Akemi Nomura 19:22 Arquivado em Estados Unidos