Primeiro dia no Cairo

Bom dia!!!! Fiquei surpresa que de manhã estava bem fresquinho, até um pouquinho frio. O café da manhã aqui é bem servido. Pra mim, tendo café com leite e pão com ovo basta. Mas tinha bastante coisa pra agradar todo estilo de gente. Uma coisa me chamou a atenção aqui foi a roupa. Eu estava com um short/bermuda jeans e uma blusa de alça. Fiquei bem desconfortável e resolvi ir colocar um vestido mais longo. Agora sim posso ir pra recepção. Pouco antes das 8h30 estávamos aguardando nosso guia na recepção.

Antes que eu me esqueça, feliz aniversário para mim!!!! Poder me dar esse presente aqui no Egito não tem preço.

O Farouk chegou no horário. Saímos e fomos pro carro. A Memphis tem uma boa estrutura com veículos modernos com ar condicionado. Nossa primeira parada foi nas Pirâmides de Gizé. Não pretendo me estender aqui sobre as pirâmides porque é um assunto de conhecimento de todos. Mas posso falar da emoção de estar nesse lugar. É fascinante você ver de perto o esplendor da história da humanidade. Por outro lado impressiona a fantástica obra de engenharia que até hoje desafia as mentes para entender como foram construídas. Na falta de explicação pessoas chegam a dizer que foram alienígenas. Por um lado os lunáticos tem razão: é uma obra de outro mundo!

Outra parada foi próximo à Grande Esfinge. A Grande Esfinge é uma estátua colossal de pedra localizada no Egito, perto das pirâmides de Gizé. Com mais de 4.500 anos, ela representa um leão com rosto humano e permanece como um enigma histórico e arqueológico, simbolizando a grandiosidade da civilização egípcia antiga.

Lá dentro do complexo tem um viewpoint onde é possível ver as nove pirâmides. Sim, alemão das três grande, existem outras seis pequenas. E no viewpoint tem uma imagem espetacular enquadrando as nove. Pra chegar lá pode ser de camelo ou charrete. Claro que dá pra chegar de carro, mas eles usam isso pra explorar o turismo (ta). E eu fui explorada. Não fui de camelo porque tenho medo. Charrete não foi glamouroso, mas, fazer o quê? Kkkkkkkk. Mas a vista é linda! O beduíno tira fotos e já tem os paranauê dos ângulos certinhos. Claro que ele pede uma gorjetinha depois, faz parte. Ah, libras egípcias, tá?

Uma coisa importante a falar do Egito é que até os anos 90 o Egito teve inúmeros ataques terroristas. Um dos mais graves foi no Templo de Hatshepsut onde mais de 60 pessoas, a maioria turistas, morreram. Acredito que desde então existem medidas extremas de segurança. Por exemplo, sempre que você chega no hotel você tem que passar pelo raio x. Na entrada do hotel o veículo é inspecionado por um cachorro. Todos os templos na entrada tem controle de raio x. Não se assuste, é algo que existem já tem um certo tempo. Ataques terroristas ainda ocorrem? Sim! Mas isso acontece na Europa e Estados Unidos também, infelizmente. E ninguém deixa de viajar pra esses lugares também.

Saímos de lá e paramos num lugar onde explicavam como fazia o papiro. Achei bem interessante: cortam lâminas bem fina e deixam de molho por um tempo. Quanto mais tempo, mais escuro o papiro. Depois entrelaçam essas lâminas e deixam mais um período de tempo. Fica uma folha!!!! Claro que é um lugar pra turista e naturalmente tentam te vender papiro. Falam que colocam o nome da sua família, uns trem assim. Gente, não né? Já passei da fase de carregar coisa desnecessária. O pior aqui foi a gafe que eu cometi. Foi oferecido uma bebida e nós recusamos. Depois o Farouk falou pra nunca recusar uma bebida oferecida por um árabe. Meu Deus, ofendi o homem sem querer!!!!

Saindo do papiro fomos pra outra região da cidade. O complexo onde fica a pirâmide Saqqara, a pirâmide mais antiga do mundo. A entrada do templo é formada por um corredor de colunas. A pirâmide foi construída por “camadas”, não tendo o alinhamento perfeito como as de Gizé, ficando conhecida como a pirâmide de degraus do rei Zoser.

Ainda ali entramos em algumas mastabas. São túmulos antigos com desenhos praticamente intactos. O interessante é o colorido deles que permanecem até hoje e não se sabe como foi colorido. Alguns túmulos também tinham locais para sacrifício de animais.

Saímos dali e passamos numa escola de tapetes. São tapetes feitos à mão por alunos, muito interessante. São trabalhos que podem levar até um ano pra finalizar. Naturalmente não são baratos mas são bem interessantes.

Por fim, finalizamos com um almoço tardio num restaurante com vista para as pirâmides. É um restaurante da própria Memphis Tour. Excelente, comida gostosa, bom atendimento. Tive direito a até um parabéns!!! Foi um dia realmente memorável.

Não tinha condições de jantar pois almoçamos muito bem e terminamos de comer já eram 15h. Resolvemos ficar no hotel mesmo e comer algo mais tarde. A Memphis até ofereceu uns passeios com jantar mas eu achei meio “turistão” e caro. Preferi ficar quietinha no hotel mesmo.