Segundo dia no Cairo
05.11.2023 - 05.11.2023
36 °C
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2023 Egito
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Tomamos café da manhã no mesmo horário pra não atrasar. Mais uma vez estava friozinho de manhã, coisa de 18/20 graus. Mas sabia que 9h da manhã o sol ia estar estourando. Hoje saí até com um lenço mas deixei no carro na primeira parada. Saímos às 8h30 certinho.
Primeira parada, Museu egípcio. O Museu Egípcio, localizado no Cairo, abriga uma extensa coleção de artefatos antigos do Egito, incluindo tesouros faraônicos, múmias, esculturas e objetos que narram a rica história e cultura do antigo Egito ao longo de milênios. A fila era até grande, mas extremamente confusa. O Farouk ia andando e a gente ai atrás. Talvez tenha furado fila sem saber. Na entrada tinha bastante gente, mas como o museu era grande a muvuca ia diminuindo, mas ainda com bastante gente. O grande charme aqui sem dúvida é a belíssima máscara de ouro de Tutankamon. A máscara é realmente linda. Que bom que essa peça não foi roubada pro algum museu egípcio.
As imagens a seguir são respectivamente dos reis Queops, Quefren e Miquerinos (pai, filho e neto) para quem foram erguidas as pirâmides de Gizé.
Dali, partimos para uma região bem antiga da cidade. Paramos em um mercado pra turista como eu comprar uns bagulhos. Claro que compramos. Eu sei que era trem pra turista mas em algum lugar a gente ia comprar esses trem mesmo. Ali a gente tem que negociar. Eu não tenho muita paciência com isso. Fala logo o preço, pô! Acho que como ainda é começo de viagem ainda tolerava.
Depois, ainda no Cairo Velho, visitamos a igreja Abu Serga (ou São Sergio). Essa igreja tem uma importância religiosa pois é onde a família sagrada teria se abrigado quando fugiu para o Egito. Abaixo do altar tem uma caverna que teria servido de lar por tres meses para a família. Ali também existe o poço onde eles se abasteciam de água. O Farouk aproveitou pra nos contar um pouco da história e da religião do lugar. Achei bem interessante a região, a construção. Dava pra imaginar um pouco de como era na época bíblica.
Saímos dali e fizemos três paradas de turista: especiarias, algodão e ouro. Fizemos compras nas três, hahaha. O bom aqui é que eu usei cartão da Nomad e funcionou super bem. Claro que é um local pra turista e nem sei se o preço é bom, mas a gente meio que fica na mão desse pessoal. Mas tá tudo bem!
Dali fomos pra outra parte do Cairo Velho. A gente entra numa viagem no tempo. Essa parte da cidade é curiosa. Parece um cenário de filme, não sei explicar bem. Tinha muita história naquela região. Eu realmente gostei dali. Eu me senti meio ET porque ali era uma região bem tradicional. Até os homens usavam aquelas vestes tradicionais. As mulheres então, nem se fala. A região, apesar de antiga, tinha tudo muito limpo e organizado. Ao contrário do que a gente vê fora dali.
Ali naquele miolo fomos almoçar. Já eram quase 15h, mas acho que por estar tão envolvida não estava faminta. A entrada foi pão árabe e as pastinhas. Só aquilo já me satisfez. Mas ainda tinha a comida, haha. Nem precisou jantar, de novo. Dali a gente tinha um pouco a vista da região ouvindo de tempos em tempos a chamada para oração. De entrada foram as pastinhas com o pão árabe, pensa num trem bom? O prato era esse aqui embaixo, ó:
Depois demos uma volta no Bazar Khan el Khalili. Tem de tudo ali: souvenirs, especiarias, tabaco, jóias, xales e tudo quanto é cacareco que você pode imaginar. Não comprei nada ali mas a palavra chave é: negocie! Assim, ouvi dizer que não vale a pena. O lugar é muito turistico, então já viu, né? O Farouk nos levou a um café que, de acordo com ele, era o primeiro café do mundo. Tivemos que fazer uma parada ali e ele nos ofereceu um chá. Isso mesmo, um chá. Eu nem sou fã de chá, mas, não quis ofender o Farouk. A regra é clara: nunca recuse bebida oferecida por um árabe. Neste ambiente, era impossível recusar.
Dali saímos por uma região que eu me senti na 25 de março. Mas uma 25 de março mulçumana, claro. Era um tal de gente chamando para as lojas. Cheguei até a ouvir que era mais barato que a 25 de março (em português), sério… kkkkk. Achei uma experiência diferente, parecia uma coisa bem de local ali. Tinham poucos turistas. Como meu guia usava um boné do Brasil era a gente passar e ouvir: “Brassssillll”.
Voltamos pro hotel e arrumamos a mala para partir no dia seguinte. Íamos ficar no hotel de novo porque estávamos sem condições de jantar. Tivemos um pequeno problema no quarto e trocamos de quarto, mas nada sério. Pronto, era só se ajeitar agora pra trocar de base no dia seguinte!
Publicado por Akemi Nomura 22:04 Arquivado em Egito