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Explorer of the Seas

5 dias no Caribe

sunny 28 °C
Visualizar 2024 Cruzeiro no mapa de viagens de Akemi Nomura.

Finalmente atualizando o blog. Vamos lá!

A chegada no porto de Miami pode ser simples e pode ser caótica. Eu achava que era só informar o motorista a empresa que eu ia, ou seja, a Royal Carribean. Quando eu cheguei no terminal eu em dei conta de que ali partia o Allure of the Seas. Já naveguei duas vezes nesse navio que até 2014 era o maior do mundo. Mas não era o meu. Descobri que meu Terminal era outro e fui arranjar um Uber pra me levar pro terminal correto. Uma das vantagens de não ir em cima da hora. Cheguei antes do meu horário no Terminal.

Eu já tinha feito o check in on line e agendado o horário. E apesar dos perrengues ainda chegamos antes do horário. O processo de entrada no navio em Miami é super simples. Descendo no Terminal já tem o pessoal que pega as malas. Eles etiquetam e te dão o papelzinho. Eu sou meio receosa, só saí de perto quando vi o cara colocando a etiqueta. Tipo, ele me deu o papelzinho e ficou buscando novos passageiros, fiquei com receio da minha mala ficar sem etiqueta. Quando eu vi ela etiquetada e sendo colocada no carrinho pro navio fiquei mais tranquila. Claro que eles pedem uma gorjetinha ali. Mas depois do Egito, nenhuma gorjeta mais me assusta.

Ok, ainda não era meu horário mas na porta de entrada um moço da companhia disse que a gente podia entrar. Aí a entrada é uma belezinha, super tranquilo. Tem várias pessoas com tablets que conferem a documentação, tiram foto e autorizam a entrada; Pronto, em dois tempos estávamos dentro do navio. Só que, como chegamos cedo, os quartos não estavam prontos ainda. Mas foi pouco tempo e já estava liberado.

O Explorer fo the Seas é um navio "pequeno" perto dos navios hoje em dia. Mas é um navio com padrão de qualidade Royal. Eu ia fazer a rota com o Symphony, que até pouco tempo atrás era o maior do mundo. Mas a diferença de preço era bem significativa pra fazer quase a mesma coisa. A rota original do Symphony era Bahamas, Haiti e Jamaica. A rota do Explorer era Haiti e Jamaica. Como eu já fui pra Bahamas, achei que não precisava pagar mais quase R$ 4 mil por conta do navio. Claro que o navio maior tem mais opções de entretenimento, e em matéria de entretenimento a Royal é top. Mas pra mim já seria o suficiente o que tinha no Explorer.

Pouco antes da viagem eu fui avisada pela Royal que o Haiti não seria ponto de parada em razão dos episódios de violência que ocorriam por lá. Nos deram a nova rota com a substituição de Labadee por Ilhas Caimã. Sacrifício nenhum já que também nunca tinha ido.

Quem já viajou de navio sabe que tem que fazer um "treinamento" a bordo. Antigamente eles dividiam os passageiros em grupo e cada grupo ia pra uma parte do navio onde era explicado os procedimentos de segurança e onde seria o local me caso de emergência. Hoje as coisas mudaram. Esse treinamento é feito pelo aplicativo. Ao entrar no navio você tem que se dirigir ao local indicado para você para "validar" o seu treinamento e você saber onde fica o seu local de fuga. As coisas estão cada vez mais simples.

A academia é proporcional ao navio. Tem equipamentos de qualidade, mas poucos perto dos navios que já viajei. Tem uma jacuzzi lá dentro que me decepcionou um pouco pq a água não era quente. Mas cheguei a usar uma ou duas vezes.

A Royal tem shows diversos e quanto maior o navio maiores as opções. Esse navio especificamente eu usei muito a área de adultos da jacuzzi. Tirando os americanos que não falam, gritam, estava muito bom.

Na parte de alimentação eu fui basicamente no Windjammer. Todos os navios da Royal tem esse buffet que fica aberto quase todos os horários. Fecha por pouco tempo pra mudar a comida de café, almoço e janta. Olha, nos dias de parada eu recomendo você ir pro café da manhã e fazer um lanchinho pra levar na descida de boas. A gente tinha umas sacolas tipo ziploc e uma térmica pequena. A gente ia tomando café e montando o lanche pra levar. E é de boa, viu? Ainda sobre o restaurante , fique atento aos horários de funcionamento no app. Digo isso pq regra geral o Windjammer abria às 7h. Mas no dia da parada de Ilhas Caiman a saída do navio começava às 7h. Como eu queria sair cedo pq era o esquema de barco no desembarque, eu não teria tempo de tomar café. Mas aí eu descobri por acaso no app que aquele dia o restaurante abria às 6h30, o que fazia todo sentido. Aí fomos corremos lá, tomamos café e preparamos nosso lanchinho. O almoço terminava 15h30 então eu sempre programava minha volta pro navio pra dar tempo de almoçar.

Pra finalizar aqui, uma coisa que me surpreendeu no retorno para os Estados Unidos foi a "imigração". Já peguei filas horrorosas na saída do navio mas hoje é a coisa mais linda do mundo. Você simplesmente sai e na saída do terminal tem um totem que tira uma foto e quando acende a luz verde vc sai. Super rápido e simples. Outra coisa, não rola nenhuma confusão em nenhum momento. De alguma forma as pessoas não fazem tumulto na saída. Eu achei ótimo porque como tinha alugado um carro pra passar o dia em Miami (já que nosso voo era à noite), a empresa tinha um transfer entre os terminais e, como foi tudo muito tranquilo, conseguimos não perder esse transfer até o escritório da empresa.

É isso aí. A rota final foi passar em algumas lojinhas, almoçar, e, como estávamos de carro, tivemos a liberdade de aproveitar o dia sem precisar ficar presa no aeroporto com mala. Por volta de 16h retornamos pro aeroporto. Assim, não custa falar, nunca deixe pra abastecer em posto muito perto do aeroporto pq o preço é altíssimo. Quando tiver a 1/2 km já veja um posto.

Esse post foi mesmo para falar do navio. Vou fazer um post sobre cada parada.

Publicado por Akemi Nomura 10:42 Arquivado em Países Baixos Caribenhos

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