Rostock / Wärnemunde
Um lugarzinho no meio do nada
05.05.2012
8 °C
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2012 Europa
no mapa de viagens de Akemi Nomura.
Bom, o dia começou com o querido comandante falando nos alto falantes dos corredores às 7h30 da madrugada. Achei que era um sonho, nem prestei atenção. Flavinha tentou meditar, mas até isso o comandante atrapalhou, rs.
O navio ancorou às 7h, porém, resolvemos ficar mais um pouco. Lembro que quando ancoramos nas Bahamas ano passado, estava tudo fechado, então falei pra gente não ter pressa, afinal, a gente não ia em busca de nenhuma praia paradisíaca pra ficar o dia. Por volta das 9h, estávamos prontas para o café da manhã.
Tomamos café e voltamos pra cabine pros finalmentes. Descemos pra cidade e fomos direto pra estação de trem. De acordo com o comandante o dia estava lindo em Wärnermunde. Bom, da hora do almoço em diante até que ficou bonito, mas até lá não estava não.
Warnemunde é uma cidade de veraneio no norte da Alemanha. Um dos portos mais importantes da região. A cidade ficou pra volta, pois primeiro fomos para Rostock, meia hora de trem de Warnemunde. 3 anos seguidos, 3 vezes Alemanha. Sei não, acho que gosto desse país.
Na saída do píer pegamos um mapa e fomos comprar o ticket do trem. Depois de apanhar um bocado, conseguimos os tickets. Chegamos em Rostock e nos informamos com a mocinha do carrinho de salsicha onde ficava a Neur Markt. Uma avenida si, quinze minutos de caminhada. Rostock foi uma importante cidade da Liga Hanseática (preciso estudar sobre isso na volta) e é uma das cidades mais importantes da Pomerânia do Norte.
Na chegada à Neur Markt, já foi possível ver um dos portões ainda de pé do antigo muro da cidade. Essas torres em torno do muro são do século 12. A praça é um charme, como toda cidade do interior da Alemanha. Dali, numa rua de trás, visitamos uma igreja super charmosa, Marienkirsche (eu acho!). Dentro um altar mais bonito que o outro, o órgão na nave principal da igreja e no fundo um relógio astronômico bem interessante.
Bom, mais uma vez, dei um perdido meio que sem resultado. Uma cidade pequena, logo logo as meninas me acharam, rs. O mais engraçado foi que, num momento que eu estava sozinha, sentei em frente ao palco pra ouvir um show que estava rolando por lá. Tocava Beattles naquela hora. De repente, quando o cara termina de cantar Beattles, a outra vocalista vai pra frente do palco e fala: “Nossa”!. Inacreditável, mas na hora eu levantei e falei: “Não”!. Dito e feito, uma versão com sotaque alemão de “Ai se eu te pego”. Gente, uma cidadezinha perdida no meio do nada no norte da Alemanha, as pessoas cantavam e dançavam. Eis o poder de Cristiano Ronaldo. Mal sabia que seríamos brindadas uma segunda vez com a música, Só não posto o vídeo aqui porque a internet do navio é cara e lenta. Fica pra próxima vez.
Fomos até a torre depois da praça da Universidade, por um calçadão super movimentado. Na volta dessa torre, paramos numa espécie de shopping pra uma sessão compras (não minhas, claro, rs). Voltamos pela praça da Universidade quando fomos brindadas uma segunda vez com Michel Teló com sotaque alemão. Uma pena eu não estar perto da Flávia essa hora, senão a gente ia “causar”. A Cynthia e o Guilherme também estavam lá essa hora, mas não os vimos.
Desse calçadão,fomos na igreja de São Pedro. Como toda Peterkisrche, tinha uma torre. Como toda torre de Peterkirsche, tinha uma escada sinistra. Resolvemos subir a torre... de elevador. A vista lá de cima é muito bonita, mas o frio estava agonizante. Minhas mãos congelavam. Ficamos um pouco lá e depois voltamos pra estação central, depois de uma experiência interessante no banheiro “automático”. Foi super engraçado a cena da Laura tentando usar o banheiro com a porta abrindo na hora errada. Ainda bem que ela desistiu... rs.
Bom, voltamos pra Warnemunde e demos uma volta pela cidadezinha. Parece Parati, sabe? Algumas ruas bem ajeitadinhas. Pena que chegamos às 18h, já estava tudo fechando. Caminhamos um pouco por ali mesmo e fomos até o farol. Do farol, voltamos beirando os barcos até as meninas pararem para mais compras. Aí eu desisti e fui pro navio.
Cynthia ligou, e fomos jantar os 5. Todos estão acabados, ufa, eu achava que era só eu... rs. Aliás, falando em Cynthia, a Ana está crescendo horrores. Sei não, acho que essa menina vai viajar muito ainda. Sobre o navio, acho essa tripulação meio fraquinha comparando com o Allure. Não que eles sejam ruins, mas em alguns aspectos deixam a desejar.
Terminamos a noite no deck seis, lateral esquerda, eu e a Flávia pra ver a saída do navio. Warnemunde foi bem especial, as pessoas da cidade vão até o porto e a costa dar adeus ao navio. Foi uma cena bem fofa, as pessoas acenando, correndo, tirando fotos. Nos sentimos celebridades, rs. Mas foi legal, apesar de minhas mãos terem congelado... ahahaha. Definitivamente gosto muito da Alemanha, um dos meus países favoritos da Europa. Sei que dificilmente vou voltar à Pomerânia, talvez por isso tenha gostado tanto do gesto das pessoas se despedindo do navio.
PS.: Não posto foto pois demora muito pra carregar. Bjks e até amanhã
Publicado por Akemi Nomura 13:58 Arquivado em Alemanha