Um blog do Travellerspoint

abril 2012

Amsterdã sem compromisso 3

I´ll be your Queen tonight

sunny 20 °C
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Dia da Rainha. Mais uma vez eu estou em Amsterdã para esse dia. E hoje o dia começou com uma experiência interessante. Acordei, porém não me mexi, nem abri os olhos. Percebi que as meninas estavam acordadas e ouvia tudo que faziam e falavam. Interessante você ouvir as pessoas falando sem elas saberem que você está ouvindo, rs. Bom dia Amsterdã!

Depois de muito pensar decidi ir com as meninas para Keukenhof. Deu um pouco de trabalho chegar lá, principalmente porque o Tourist Information que eu fui ano passado estava fechado. Detalhes... rs. Enfim, caminhamos um bocado, pergunta aqui, pergunta ali. Fomos em busca de um tram que nos levasse até a Centraal Station. Mas pelo feriado do dia da Rainha o trânsito estava todo alterado. Tentativa frustrada de pegar o tram, foi deliberado que iríamos a pé até a estação Central. Deus me ajude porque minhas costas não estão ajudando... rs. No meio do caminho, encontramos o famigerado ônibus 197 que nos levaria até o aeroporto.

Chegando no aeroporto, depois de um pouco de luta (não foi tanta assim), embarcamos rumo à Keukenhof. O dia estava lindo, os jardins continuavam magníficos. Os fortes tons das flores estavam marcantes. Laura e Flavia adoraram. Keukenhof é sempre um passeio recomendado. Aberto dois meses por ano, a segunda quinzena de abril é a ideal. A entrada custa 14,50 euros. Combinado com o ônibus (normal, sem ser o que a gente pegou dessa vez), custa 21 euros. Ah, esse ano não tinha o ônibus florido em Schipol, era pra pegar o ônibus 58 na saída do terminal 3.
http://www.keukenhof.nl/

Voltei pro B&B destruída. Não só eu, Laura apagou também. Eu descansei o máximo possível e nesse meio tempo reconectei com o quarteto fantástico via facebook. Foi bacana reviver alguns momentos que eu, Vere, Cynthia e Regina vamos levar pra sempre. Por vocês, Regina e Vere, a gente foi jantar no Hard Rock Café hoje. Com um pequeno detalhe na conta.

DSC04130.jpg

Bom, depois de um bate papo, bati lá no primeiro andar. Pronta pro dia da rainha, com estilo da minha amiga agora holandesa Karin. Com direito à coroa, faixa e bandeira... rs. E fomos nós caminhando sem rumo. Andamos pela Leidseplein, seguimos pela Leidsestraat, até nos depararmos com um som bem peculiar. Não era Michel Teló, rs. Era um batuque bem parecido com o nosso. Depois, esse som sim era bem nosso:

Por fim, a temperatura começou a mudar. O vento começou a bater, e fomos no abrigar no Hard Rock Café pra jantar, eu, Cynthia e Guilherme. Eu como boa amante do HRC, amei a idéia. Nem comprei nada na lojinha, rs. Aliás, como não estou comprando nada aqui, até me assustei. Melhor assim, gastar só com o que valer a pena mesmo...

Esqueci de dizer. Tenho que colocar isso senão a Cynthia vai me cobrar amanhã: "Hoje é dia da rainha. Vi você com essa coroa e imaginei que todos aqui nesse parque estavam aqui pra te ver". Kkkkkkk....

Amanhã é dia de trânsito entra cidades. Valeu mais uma vez Amsterdã! Próxima parada: Copenhagen!

Publicado por Akemi Nomura 15:03 Arquivado em Holanda Comentários (1)

Amsterdã sem compromisso 2

Ai se eu te pego

semi-overcast 15 °C
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Bom dia Amsterdã! Nossa, como dormi bem hoje. Meu corpo estava moído do dia de ontem. Um bom banho quente e uma noite bem dormida podem ser um santo remédio. Mas bora lá, o dia está só começando. Consegui levantar lá pelas 8h30. Fui pra internet e depois fui me arrumar. Já estava atrasada pra bater no primeiro andar.

Laura e Flavia tinham outros planos pra hoje. Eu tinha que encontrar a Karin. E assim fomos eu, Cynthia e Guilherme rumo ao Voldelpark. No mesmo local, no mesmo horário, 363 dias depois. Chegamos depois de uma caminhada de uns 30 minutos, no ritmo suave. Achamos até fácil o café, no centro do parque. Logo depois a Karin chegou com o pequeno Kristian e o Alan. Foi gostoso ficar lá, batendo papo, relembrando os tempos de Escola Técnica. O Kristian está muito lindo. Karin, amiga, obrigada pela manhã. Adorei te rever. Espero que isso se torne constante.

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Cynthia e Guilherme foram dar uma volta no parque e nós ficamos conversando. Voltaram, tomaram um café, trocamos idéias da cidade e partimos rumo à melhor batata frita de Amsterdã.

Caminhando pela Leidseplein, uma das praças mais bacanas da cidade, cheia de restaurantes, cafés e gente doida, nos embrenhamos nos canais. Pegamos a Leidsenstraat pra procurar a Voetboogstraat, escondida no centro de Amsterdã em busca da melhor batata frita da cidade. Realmente, valeu à pena, a batata frita é muito gostosa. Se estiver interessado, anote o nome do lugar:

Imagem_009.jpg

De lá, fomos caminhando pela Kalverstraat, até Begijnhof. Begijnhof é uma área escondida no fundo dos prédios no centro da cidade e que foi um convento no século XIV. Ali é possível encontrar a paz no movimentado centro de Amsterdã. O local tem a casa nº 34, feita de madeira, a mais antiga e conservada de Amsterdã.

DSC04358.jpg

Bora continuar a andar? Saindo do Begijnhof, passamos pelo Museu de História de Amsterdã. Uma rápida olhada pelo museu e seguimos pela Kalverstraat. Kalverstraat é uma rua bem movimentada, com muitas lojas. Caminhamos até a Dam, onde tinha passado ontem com a Laura e a Flávia. Entre o palácio Koninklijk e a Nieuwe Kerke, fomos até a casa de Anne Frank pra Cynthia e o Guilherme conhecerem. Dali, fomos ao 9 Straatjes.

O 9 Straatjes é formado por 9 quarteirões, uma parte da cidade com lojas, cafés e restaurantes, muito movimentada. Lá foi a nossa parada no Pancakes. Apesar de 3 velhinhas picaretas acharem que iam passar a perna na gente na fila, a moça que estava na mesa nos ajudou e garantiu a nossa mesa.

Bom, já que estávamos por ali, formos dar uma volta no Jordaan. Bairro, moderno, atraente pelo seu estilo. A dica é caminhar pelas suas ruelas, que são bem bacanas. Depois de um pouco de caminhada, caminhamos mais um pouco, porque não? Rs.

Bom, nossa caminhada continuou pelo centro, fomos ao famoso Red Light District. Uma experiência única, digamos. Bom, quem não sabe o que é o Distrito da Luz Vermelha, não é? Pra quê descrever? Mais do que já está escrito por aí... Saber com mais detalhes, só vindo à Amsterdã. Sei que vou deixar gente curiosa com isso... hehehehe...

Bom, estava quebrada, muito cansada. Pés destruídos. Preciso descansar bastante pra fazer mais alguma coisa hoje. Voltamos pro B&B, não antes de nos depararmos num pequeno problema, o tram 14 e 9 não estavam passando. Ficamos um bom tempo no ponto até apelarmos pro táxi que, no final, valeu pois deu o valor que os 3 pagariam de tram.

Por enquanto fico por aqui. Se vai ter mais algo hoje conto amanhã. Preciso de um banho quente e esticar o esqueleto pra me restabelecer. Até amanhã!

PS1: Esqueci de dizer, Michel Teló ainda é um sucesso na Europa. Desde que me surpreendi ouvindo “Ai se eu te pego” ontem no aeroporto, já ouvi até na cozinha da Pancakes com direito às pessoas que lá trabalhavam cantando.

PS2: Cynthia, se eu estiver esquecido de alguma coisa me corrija, ok? rs

PS3: Essa camiseta me lembra alguma coisa...

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Publicado por Akemi Nomura 10:40 Arquivado em Holanda Comentários (0)

Amsterdã sem compromisso 1

E cá estou eu de volta

overcast 5 °C
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De volta para Amsterdã. Chegamos no aeroporto de Schipol às 11h. No mesmo horário chegou o voo da Flávia. A Laura quis aproveitar um pouco do free shop de Amsterdã, o que é perfeitamente compreensível porque é um dos melhores do mundo.Só que nesse vai e vem eu acabei me perdendo dela e decidi ir para esteira pegar minha bagagem. Parei pra conferir o painel e vi que o voo da Flavia estava na esteira 15, o meu estava na esteira 12. Peguei minha mala e da Laura e fui pra esteira 15, como não havia ninguém, voltei pra esteira 12 pra encontrar com a Laura. Decidimos voltar pra esteira 15 e daí pra nos desencontrarmos com a Flávia foi um pulo. Ela esperando a gente sair pelo portão 2, e a gente saindo pelo portão que ela saiu, ou seja, o 3. Caindo as 3 no Schipol Plaza foi a mesma coisa de cair num buraco negro. Por casualidade, 2h depois das aterrissagens, nos encontramos.

Bom, problema 1 resolvido, veio o problema 2. O voo da Cynthia atrasou, e ela só ia chegar às 16h, com 2h de atraso. Como a Flavia tinha dito que a gente esperaria ela, ficava complicado ir embora sem avisá-la. E a Laura estava cansada e queria ir logo para o hotel. Bom, usando a regra número 1 para solução de conflitos, ou seja, bom senso, as meninas foram de táxi pro B&B, e eu fiquei esperando a Cynthia e o Guilherme chegarem pra irmos com o transfer. No final, todo mundo ficou feliz. Pra que estresse, né, Cynthia? Tô aprendendo com você a ser mais desencanada... rsrsrs.

ONDE FICAR

Chegando ao B&B, fui com a Flavia no supermercado comprar umas coisas pra geladeira. Estava bem frio. Amsterdã está bem mais gelada do que ano passado. Achei bem legal o B&B que a gente está. É bem aconchegante, a gente se sente em casa. Estávamos hospedadas perto do "Novo Distrito da Luz Vermelha". Dizem os entendidos que é um lugar menos turístico e de melhor "qualidade". Como passamos por lá meio cedo, tinha pouca "mercadoria" exposta na vitrine ainda. Ah, e estava embalada, rsrsrsrs.

Aliás, recomendo muito o B&B que a gente ficou. Apesar das escadas torturantes, os quartos são muito bons, tem cozinha equipada, é bem bacana. O preço é fantástico pra uma cidade cara como Amsterdã. Perto do tram, do Heinekein Experience e da praça dos museus.
http://www.ostadebb.com

ANNE FRANK-HUIS

Nos arrumamos e fomos para o primeiro compromisso do dia: Casa de Anne Frank. Quem não leu o livro ou pelo menos sabe a história? Bom, se não sabe, informe-se, rs. Foi bacana entrar lá, cada frase na parede mostrava um pouco do que aquelas pessoas sentiram. A sensibilidade de uma menina de 13 anos que comoveu o mundo com seu diário de adolescente. Pra quem gosta de história, é imperdível. Ah, compre o ingresso com antecedência pela internet. Filas longas podem te aguardar por lá.
http://www.annefrank.org/en/

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CAFÉ WINKEL

Já era 21h quando saímos de lá. O vento começava a cortar a pele. A mão doía. Estava difícil tirar fotos. Mesmo assim, resolvemos arriscar ir até o Café Winkel. Lembra dele? O café que descobrimos perto do Noordermarkt. O mesmo que fui ano passado. Dica da Karin e reforço aqui. Se quiser saborear uma magnífica torta de maçã holandesa, esse é o lugar.

torta_de_ma__.jpg

CENTRAAL STATION

O difícil foi sair dali e ir andando até a Centraal Station. O frio estava cada vez pior. Depois de encontrarmos o ponto do tram 24, tudo melhorou. Era só uma questão de 6 pontos e estávamos no B&B de novo.

DSC04000.jpg

É legal voltar em uma cidade como Amsterdã, andar na rua sem mapa, se sentir em casa. Talvez esteja na hora de eu começar a selecionar alguns lugares pra voltar. Pra não perder essa sensação de ser local, nativa da cidade.

PS1: Tenho certeza de que a Cynthia vai ler esse post amanhã cedo, antes do café... rsrsrsrs

PS2: No post do ano passado tem mais informações sobre os lugares que a gente passou dessa vez (http://anomura.travellerspoint.com/51/)

Publicado por Akemi Nomura 15:18 Arquivado em Holanda Comentários (1)

E lá vou eu de novo...

overcast 19 °C

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Obrigada mãe! Você estava certa. A independência não tem preço. Poder simplesmente arrumar minhas malas e partir para mais um destino simplesmente porque eu quero, sem depender de ninguém...

Tudo pronto para a próxima viagem. Depois de alguns meses de planejamento, as coisas finalmente vão se concretizar. Depois de um início de ano turbulento, acho que mereço. Acho não, mereço. Renovar amizades, dar muitas risadas, tirar bastante foto e conhecer gente nova, outras paisagens, outros sabores. É um prazer inenarrável poder partir de novo.

Sempre vale a pena citar esse pequeno texto do Amyr Klink:

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

E vamos no embalo de uma das músicas da minha formatura:

Publicado por Akemi Nomura 17:21 Arquivado em Brasil Comentários (0)

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