Um blog do Travellerspoint

Inglaterra

Londres

LEMBRANÇAS DAS TERRAS DA RAINHA

sunny 29 °C
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It´s London Baby!!!!!!

Londres é uma das minhas cidades favoritas. Multicultural, você encontra gente de tudo quanto é canto. É a cidade de conto de fadas da vida moderna. Equilibra bem passado e presente. Do alto da London Eye é fácil entender o que eu estou falando. Num lugar com tantos contrastes, é impossível ficar indiferente ao que acontece a sua volta.

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POVO

Os ingleses são um pouco frios sim, mas de vez em quando você encontra um simpático. Mas como em Londres tem gente do mundo inteiro, a probabilidade de vocês encontrarem um brasileiro em cada esquina é muito grande. Então se joga a aproveita.

SEGURANÇA

Londres é uma cidade grande, bem policiada, mas cuidado com os batedores de carteira. É ladrão de galinha perto do que a gente está acostumada no Brasil, mas, como a gente às vezes baixa a guarda nas viagens, é bom manter o sinal amarelo sempre aceso. Como é uma cidade alvo de terrorismo, eles estão sempre em alerta. Se acontecer algum atentado a rotina da cidade muda. Trens, metrôs e ônibus param. Três dias depois que estive lá teve uma bomba em um metrô, então, acontece. Uma coisa que eu me lembro bem foi de ver poucas latas de lixo. Explicaram que a razão era o terrorismo, bombas nas latas de lixo, sei lá. Mas isso foi em 2001, não sei como é agora. Bom, qualquer coisa vocês podem recorrer àqueles táxis pretos famosos, os cabs. Tem um que é pintado com a bandeira do Brasil. Lembro de ter visto um todo rosa também.

GASTRONOMIA

Outra coisa, Londres não é uma cidade de gastronomia famosa. O prato típico inglês é o fish and chipps (peixe frito e batata frita). Honestamente, não é nada de outro mundo que valha a pena engordar. Então segue meu conselho, entre em qualquer fast food para não perder tempo. Eu lembro que lá trabalham muitos estrangeiros (indianos na maioria), que falam um inglês macarrônico. Se entrar no Mc Donalds e falar “Number One”, não tem erro, você já sabe o que vai encontrar. Se não quiser fast food, vá para as comidas chinesas ou pubs que são relativamente bons.

CLÁSSICO

Procurem tirar uma foto na famosa cabine vermelha porque elas estão sumindo nessa época dos celulares. Se derem sorte de encontrar alguma sem pornografia melhor ainda. Eu andei muito até achar uma perto de Trafalgar Square.

RUAS E COMPRAS

A rua das compras é Oxford Street, sem dúvidas. Porém, deve-se tomar muito cuidado com os batedores de carteira. Nas ruas existem muitas bancas vendendo bugingangas, lembro que paramos em uma que o cara era inglês e tinha morado no Brasil. Reconheceu a gente como brasileiros rapidinho. Por isso não é difícil sobreviver em Londres. E isso foi em 2001, imagina agora...

Pode parecer bobagem, mas cuidado ao atravessar a rua. A mão inglesa confunde muito a gente. É força do hábito olhar para esquerda, depois direita. Mas lá isso pode ter sérias conseqüências... Eu lembro que ao atravessar a rua do British Museum, tinha uma faixa de pedestre e dos dois lados tinha um poste com uma luz piscando. Pode atravessar sossegado porque ali o motorista é obrigado a parar, nas outras, eu não garanto...

O TRANSPORTE

O transporte é muito bom. Como Londres é grande usem o metrô (Tube, como chamam os londrinos). O problema é que em algumas estações você anda muito lá embaixo pra chegar ao trem. E vão ser apresentados aos famosos ratos do metrô de Londres. É mais um ponto turístico, os bichinhos ficaram famosos. Quando estiverem esperando o trem, tem painéis falando os horários dos trens seguintes. Mas nem precisa porque enquanto você aguarda, os ratinhos ficam andando nos trilhos. Quando eles sumirem é porque o trem este chegando. Pelo menos uma vez peguem o ônibus de 2 andares, um clássico londrino e já incluso no preço do metrô (dependendo do ticket que vocês comprarem).

Andem sempre com um mapa de metrô, que vira e mexe a linha pára pra manutenção e você fica perdidinho, então é bom ver as alternativas. Se eu não me engano nas estações tem disponíveis. As linhas são bem fáceis de pegar, fiquem com o bilhete na mão para entrada e saída do metrô. Ah, outra coisa importante, nos túneis do metrô eles obedeciam religiosamente o famoso “ir pela direita e voltar pela esquerda” (apesar de dirigirem ao contrário). Tem sempre uma plaquinha de “Keep right”. E nas escadas rolantes deixem o lado esquerdo livre para quem for subir correndo, senão eles passam por cima mesmo. Vocês vão cansar de ouvir a famosa frase do metrô de Londres “MIND THE GAP”, essa é clássica... há camisetas espalhadas por toda a cidade com o símbolo do metrô e essa frase.

CLIMA E ROTEIRO

Bom, eu fui à Londres em julho e peguei 30 graus. É bom estudar o tempo antes de viajar. Tempo nublado é normal, terão sorte se encontrarem um dia aberto. Independente da época é Londres, então um guarda chuva ou uma capa tem que estar sempre à mão.

O roteiro pré definido ajuda a não perder tempo. Como a Europa tem as estações bem definidas, algumas atrações têm horários diferentes dependendo da época do ano. Tem dias que alguns museus fecham também. Então verifique o funcionamento dos lugares e qualquer coisa inverta os dias. #ficaadica

Sugestão de roteiro segue em outro post:
http://anomura.travellerspoint.com/19/
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Liverpool

UM SONHO QUE SE RECUSA A ACABAR

semi-overcast 16 °C
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A história de Liverpool remonta ao século XIII, quando se resumia a uma pequena aldeia de pescadores. Até o início dos anos 60 do século passado Liverpool não passava de uma cidade portuária, sem cor, sem atrativos, sem graça. Agora, em pleno século XXI, o nome Liverpool é sempre associado, em qualquer lugar do mundo, a uma palavra que mudou a história da música: Beatles. De todos os cantos do mundo, as pessoas vêm para cá à procura de um sonho que se recusa a acabar.

Mapear Liverpool para traçar um roteiro é fácil. Divida Liverpool em 3 partes:

  1. Centro Tradicional: como em qualquer outra cidade inglesa, com rua de pedestres, lojas, restaurantes e artistas de rua;
  2. Mathews Street e região: região onde está o famoso Cavern Club;
  3. Albert Docks (foto abaixo): região portuária onde se encontra o Museu “The Beatles Story” e de onde parte o disputado “Magical Mistery Tour”;

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Mathew Street

A Mathew Street era o centro musical e intelectual da cidade. Nos pubs da região novas bandas se apresentavam a procura do sucesso. Um deles em especial ficou famoso mundialmente, o Cavern Club. Foi lá que em seu pequeno tablado os Beatles começaram a tocar. Desde 1993 ocorre aqui o Mathew Street Festival, onde mais de 100 bandas se apresentam, atraindo mais de 100 mil pessoas todo mês de agosto.

Cavern Club

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Foi no número 10 da Mathew Street que o sonho começou. O Cavern Club foi inaugurado em 1957. Em julho daquele ano ocorreu a apresentação dos Quarrymen (primeiro nome da banda de John e Paul). Mais pra frente mudaram o nome da banda para “Tha Beatles” e se apresentaram no Cavern Club por mais de 250 vezes, quando foram descobertos por Brian Epstein e alçados ao sucesso, tornando o pub em que o grupo foi descoberto, mundialmente conhecido.

A a fama do pub não foi o suficiente para impedir sua demolição em 1973. Mas o templo que lançou ao mundo a banda que mudou a história da música não podia ter esse melancólico fim. Nos anos 80 ele foi reconstruído exatamente no mesmo local, com os mesmos tijolos de sua construção original. Mesmo não sendo o pub original, visitar o Cavern Club, descer as escadarias escuras, curtir o ambiente esfumaçado e ver aquele pequeno palco me fez viajar para uma década que não tive o prazer de viver. Deu pra sentir um pouquinho da emoção daquela época.

Albert Dock

Um dos principais pontos da cidade é o Albert Dock. É um imponente edifício às margens do rio Mersey, inaugurado em 1846 pelo príncipe Albert, consorte da rainha Vitória. A idéia era enaltecer a grandeza do porto de Liverpool. O local foi totalmente reformado, e diversos prédios foram transformados em museus ou outras atrações. Há diversos barzinhos, cafés, restaurantes, pubs, estúdios de televisão e o Beatles Story.

Beatles Story

O Beatles Story faz parte do roteiro clássico. É um tributo a John, Paul, George e Ringo. Consiste num tipo de museu audiovisual, que vai contando a história dos Beatles à medida que vamos passando de uma sala a outra. No caminho há muitas coisas interessantes, como uma reprodução do Star Club de Hamburgo, onde os Beatles tocaram no início da carreira, o Cavern Club, os estúdios de Abbey Road como eram em 1963, centenas de fotografias inéditas, roupas usadas pelos Beatles, além dos usuais souvenirs, bolsas, camisetas e até alguns CD raros.

Magical Mistery Tour

É um passeio obrigatório aos beatlemaníacos. Trata-se de um roteiro de 2h em um ônibus similar ao usado no filme dos Beatles. Os principais pontos da cidade relacionado à vida dos quatro integrantes da banda são visitados. Suas casas, locais referidos nas músicas, escolas, onde foram as primeiras apresentações, etc.

Penny Lane

Penny Lane é mais do que uma rua ou região de Liverpool. É o símbolo de uma época e tem forte ligação com os integrantes da banda. John e George nasceram perto dessa região. A primeira esposa de John, Cynthia, teve um apartamento em Penny Lane e trabalhava na Woolworthá, a uma quadra desta rua. Penny Lane fazia parte da rotina dos quatro jovens. E Paul descreveu isso na música que tornou a pequena rua famosa.

Durante muito tempo a prefeitura da cidade precisou, quase diariamente, providenciar placas novas para a rua, porque as existentes eram levadas por fãs ansiosos por uma lembrança. Parece que agora as placas de Penny Lane foram abolidas e o nome passou a ser pintado diretamente nas paredes dos prédios da rua. Mas quando eu fui lá, em 2001, ainda era a placa:

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Opinião:

Mesmo não tendo visto os Beatles tocarem, tinha um algo mais que me levava para Liverpool. Lembro que quando chegávamos à cidade a sensação era de que abriria a janela do carro e já ouviria o refrão de “She loves you”. A cidade respira Beatles. É inevitável cantar trechos da música “Penny Lane” quando se visita o lugar. É muito bacana visitar o Beatles Story e ver uma criança de uns 8 anos cantando “Ticket to Ride”. Parece que John estava errado quando, na música “God”, disse que o “sonho acabou”. Música boa é pra sempre, transpõe gerações. Enquanto as músicas dos Beatles ultrapassarem essas barreiras, o sonho permanecerá vivo. Ah, antes que me perguntem, eu não levei a plaquinha de Penny Lane de recordação, rsrsrs.

Publicado por Akemi Nomura 14:51 Arquivado em Inglaterra Tagged england liverpool beatles inglaterra Comentários (0)

Londres - sugestão de roteiro

ROTEIRO DETALHADO DE 5 DIAS

sunny 28 °C
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1º dia

Manhã: London Eye, Parlamento, Abadia de Webstminster

Essa é uma região da cidade com grandes corredores de vento. Pegue a linha Circle ou District e pare na estação Westminster: você estará aos pés do Big Ben.

Atravessando a ponte de Webstminster está o London Eye. O ingresso do London Eye pode ser comprado pela internet com antecedência. O London Eye é o ponto mais alto de Londres, onde é fácil ver o contraste do velho e novo dessa cidade. Uma volta dura cerca de 40 minutos.

Se o tempo permitir é possível fazer um passeio de barco pelo rio Tâmisa. O ingresso pode ser comprado em conjunto com o London Eye.
Retornando pela ponte de Webstminster, vale dar uma volta no Parlamento e atrás visitar a Abadia de Webstminster, onde reis e rainhas são coroados e onde são feitos a maioria dos casamentos reais. É possível visitar a Abadia, porém é bom verificar antes os horários de abertura.

Tarde: British Museum, Piccadilly Circus/Regent Street, Convent Garden

Mergulhe no metrô e vá até a estação de Green Park. Lá você encontra o British Museum. É bem bacana e, pelo menos em 2001, era gratuito. Aconselho muito a parte do Egito, é bem bacana. Nas escadas você encontra fragmentos do Mausoléu de Halicarnasso (uma das 7 maravilhas do mundo antigo). Uma das áreas mais disputadas é a Pedra de Roseta. A Pedra de Roseta é um fragmento de um monumento do Egito antigo cujo texto foi crucial para compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. Sua inscrição registra um decreto promulgado em 196 A.C., na cidade de Mênfis, em nome do rei Ptolomeu V, registrado em três parágrafos com o mesmo texto: o superior está na forma hieroglífica do egípcio antigo, o trecho do meio em demótico, variante do egípcio tardio, e o inferior em grego antigo.

De volta ao metrô, pegue uma estação até Piccadilly Circus. Piccadilly Circus é uma famosa praça de Londres, onde se cruzam as seguintes ruas: Regent Street, Shaftesbury Avenue, Piccadilly (a rua que liga Piccadilly Circus a Hyde Park) e Haymarket. Pertence ao ""borough" (as camâras municipais de Londres) de Westminster, e é uma das zonas mais movimentadas da capital britânica. A área é rodeada de várias atrações turísticas, incluindo a estátua de Eros, os bares e teatros do West End londrino, incluindo o "Criterion Theatre" que aí está localizado, Leicester Square (a cinco minutos de distância) e várias lojas.

Mais uma vez de volta ao metrô (ou a pé mesmo, se o tempo permitir), o destino final é Convent Garden. Aqui é um dos melhores lugares para terminar o dia em Londres, andar sem rumo, sem pressa. O lugar é repleto de lojas, restaurantes e bares, basta escolher um lugar e aproveitar.

2º dia

Manhã: Buckingham Palace, St James Park, Admiralty Arch, Trafalgar Square

As três estações de metrô mais próximas do palácio de Buckingham são Green Park, St James Park e Victoria Line. Vá cedo para pegar um bom lugar e se posicione próximo ao portão central. A troca da guarda ocorre às 10h30 (no inverno dia sim, dia não).

Após a troca da guarda, vá caminhando pela The Mall em direção ao Do lado direito vocês vão ver os florido Saint James Park. Do lado esquerdo vocês vão ver Clarence House (antiga casa da rainha mãe) e logo atrás fica o palácio de Saint James (onde morava o Príncipe Charles e os herdeiros). Se eu não me engano hoje o Príncipe Charles mora em Clarence House. No final da The Mall vocês vão passar pelo Admiralty Arch, que foi construído em homenagem à rainha Vitória. Nos funerais somente os cortejos de monarcas podem passar por lá, única exceção feita foi o funeral da Princesa Diana.

Depois de passar por Admiralty Arch vocês vão chegar à Trafalgar Square. É uma praça famosa em Londres, ponto de encontro de comemorações. Não tem nada muito especial, mas que é famosa é. É lá que vocês vão encontrar a famosa The National Gallery, com algumas pinturas de Leonardo da Vinci e Michelângelo (se não gostarem muito de museu de arte vão almoçar).

Tarde: Saint Paul Cathedral, Tower Hill, London Bridge

Dali vocês podem ir pro metrô, a estação mais próxima é Charing Cross. Daquela linha vocês vão até a linha vermelha (Holborne). Pra direita vocês vão até a estação de Saint Paul para conhecer a catedral onde casou Charles e Diana. É bom verificar o horário de visitação, pois eu peguei fechada (também fui lá às 21h30). É uma sensação bem bacana estar naquelas escadarias...

Mais uma vez pro metrô, se eu não me engano a mesma linha leva até a estação de Tower Hill. London Tower é a mais famosa atração turística e histórica de Londres. Foi após a invasão e conquista da Inglaterra por William, em 1066, que foi iniciada sua construção. Com o passar do tempo, a medida que outras fortificações, torres e muralhas eram construídas em volta daquela primeira edificação, a construção central passou a ser chamada de White Tower e o nome London Tower passou a ser utilizado para designar todo o castelo construído em volta da White Tower. A utilização de Torre de Londres como residência real só começou em 1216, graças ao rei Henry III. Ele decidiu construir, entre a White Tower e a margem do rio, um confortável palácio. Na época medieval, a torre passou a servir também como prisão. Lá eram mantidos desde desordeiros comuns até nobres revoltosos e perigosos inimigos políticos que ameaçavam o poder do rei. Foi lá Ana Bolena foi presa e decapitada. Também é na torre que se encontram as jóias da coroa. O manto que a rainha Elizabeth usou no dia de sua coroação é impressionante.

Da Torre de Londres é possível ter uma vista privilegiada na London Bridge. Ao sair da Torre vocês já estão do lado da famosa ponte. É possível pegar um elevador, subir por uma das duas torres, e visitar a exposição existente no último andar, depois, atravessando pelas passarelas suspensas, tem-se uma vista ótima da cidade, sendo a descida feita pela outra torre. O bilhete de entrada dá direito a visitar também o subsolo da ponte, conhecer suas antigas engrenagens, agora transformadas em museu, e ver como funcionava o mecanismo que erguia as duas plataformas móveis para os grandes navios passarem.

3º dia

Manhã: Oxford Circus

Pegue o metrô até Oxford Circus. Lá vocês vão conhecer a maior rua de compras da Europa. Todas as lojas possíveis estão lá. Muito cuidado em Oxford Street, lá tem bastante pickpocket. O detalhe que a torna ainda mais especial são as filas dos tradicionais ônibus vermelhos, que vão para todos os pontos da cidade. Alguns tickets de metrô dão direito a viajar nesses ônibus sem custo adicional.

Tarde: Harrod´s, Notting Hill

Se o tempo colaborar, atravessem o Hyde Park a pé na direção da estação de metrô de Knightsbridge (se tiver muito frio peguem o metrô mesmo). Perto dessa estação está a famosa loja de departamentos Harrod´s. A Harrod´s é a mais famosa loja de Londres e uma autêntica instituição britânica. Seu prédio de sete andares ocupa todo um quarteirão, e lá eles se orgulham de vender praticamente de tudo. A Harrod´s tem mais de trezentos departamentos, milhares de funcionários, seu próprio banco e vende, entre outras coisas, roupas, móveis, brinquedos, artigos de esporte, música, informática e muito muito mais. Merece destaque o Food Hall (setor de alimentação), situado no subsolo, onde delícias mis podem ser consumidas na hora, ou levadas para casa (ou hotel). Passear pelo prédio da Harrod's e ver tudo aquilo é um programa divertido e interessante. Alguns anos atrás era proibido entrar na loja calçando tênis ou vestindo jeans, mas hoje estas imposições foram abolidas. Embora muito luxuosa, a Harrod's quer mesmo é atrair turistas.

Se tiver forças para andar, dê uma volta em Notting Hill. Basta descer na estação de Notting Hill Gate. De lá, desça a rua principal com várias lojas e restaurantes. Uma das travessas vocês vão encontrar a “Travaler´s Bookshop”, livraria do filme “Um lugar chamado Notting Hill”.

4º dia

Manhã: Tate Modern, Shakespeare´s Globe, Millenium Bridge

Aqui fica ao seu critério: você pode pegar um táxi até a Westminster Bridge, caminhar até ela ou tentar encontrar a estação St. James Park, onde a linha Circle e District descem novamente em Westminster.

Agora vale caminhar com o Thames à sua esquerda. Você chegará a um dos museus mais descolados do mundo, o Tate Modern.

Volte pela Millenium Bridge e se prepare para conhecer umas das regiões mais divertidas da cidade. Caminhando um pouco mais você chega ao Shakespeare’s Globe, onde peças do dramaturgo inglês são encenadas em palcos do século XVI. Continuando seu caminho você passa pelas novas construções da capital e por lindas ruas de paralelepípedos. Você passará por: London Dungeon, Hay’s Galleria, More London/The Scoop e City Hall.

Tarde: Baker Street e Madam Taussaud

Mais uma vez no metrô, sigam até a estação de Baker Street na linha amarela. É a estação de trem mais antiga do mundo e tem umas características bem legais. Se quiserem sair, logo na porta da estação tem uma estátua de Sherlock Holmes. Se andarem um pouquinho na Baker Street, procurem pelo número 221B. Em tese não existe, mas inventaram porque é a casa fictícia de Sherlock Holmes.

Ali perto fica o Madam Taussaud, o museu de cera. O ingresso pode ser comprado com antecedência pela internet. A fila pode dobrar o quarteirão, então evite eprder tempo e já vá com ingresso comprado. O Madame Taussaud é garantia de diversão por uma tarde inteira.

5º dia

Manhã: Hampton Court

Se houver um quinto dia eu sugiro um passeio mais afastado do centro de Londres, provavelmente de um dia. Hampton Court é um antigo palácio Real situado no Borough londrino de Richmond upon Thames, no sudoeste da capital britânica. Foi onde viveu Henrique VIII e suas 6 esposas e onde até hoje história de que alguns fanstasmas asombram o lugar (Ana Bolena, Jane Seymor e o próprio Henrique VIII).
Outra opção é ficar em Londres e curtir pequenas coisas com mais calma. Simplesmente deitar em St James Park, visitar o palácio de Kensigton (onde morou a princesa Diana), visitar o Museu de História Natural (só a arquitetura do lugar já vale a visita).

Publicado por Akemi Nomura 17:02 Arquivado em Inglaterra Tagged london england londres inglaterra Comentários (0)

Newcastle Upon Tyne

O MELHOR DO NORDESTE DA INGLATERRA

overcast 13 °C
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No Nordeste de Inglaterra, Newcastle e Gateshead enfrentam-se nas margens do rio Tyne e unem-se por diversas pontes. Repleta de restaurantes, bares, cafés, hotéis e atrações turísticas, incluindo a premiada Gateshead Millennium Bridge e o Anjo do Norte, Newcastle e Gateshead são os destinos perfeitos para conhecer o melhor do nordeste da Inglaterra.

Em Newcastle, monumentos de séculos contrastam com edifícios de arquitetura ousada e moderna, rodeados por lojas esplêndidas, galerias de arte e centros comerciais, entre os quais o Metro-Centre, um dos maiores da Europa.

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Suburbio residencial no norte da cidade, Jesmond tem área comercial que atende seus 12000 habitantes. O bairro de estudantes tem vida noturna agitada, principalmente em Osborne Road.

A primeira viagem de metrô foi um choque de civismo. Ao comprar a passagem, não há catracas, apenas um aviso de que quem cruzar a porta da plataforma sem o bilhete pode ser multado em 10 libras. Quem estava vigiando isso? Ninguém!!!!! Outra coisa que me chamou a atenção foi um cartaz pedindo justiça pelo assassinato de uma jovem um ano antes, fato que comoveu a cidade, pois assassinatos não são notícias corriqueiras na cidade.

Na boca do rio Tyne estão grandes atrações da cidade. Ruínas do velho castelo com vista pro mar, já foi cenário da peça “The Tempest”, de Shakespeare. Os monumentos antigos do condado de Tyne and Wear e a costa co areias escuras e duras também fazem parte da paisagem. Ia ser um desperdício ter uma bela praia em uma cidade que faz 15 °C no verão.

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A beira do rio Tyne, vale o passeio pela beira do rio e uma parada no Pitcher & Piano para aguardar o pôr do sol em Tyne River. As várias pontes que ligam as cidades de Gateshead e Newcastle fazem parte da imagem de fundo.

Os nordestinos sabem bem escolher o que é original e com um bom preço, o que se reflete na extraordinária gama de lojas e boutiques. Tanto Eldon Square, no Centro de Newcastle, como o MetroCentre em Gateshead têm a moda dos grandes criadores e lojas das principais grandes cadeias. Em Northumberland Street encontram-se variadas lojas para variados gostos.

Se der sorte no período que visitar Newcastle, poderá assistir a um jogo do time da cidade. O moderno estádio de fácil acesso de metrô ou mesmo a pé do centro contrasta com o antigo da cidade. Os Georgies, como são apelidados os nascidos nesta cidade, tem um slogan bem bacana quando se trata de futebol. Aproveitando as cores do time que são preta e branca, o slogan se baseia na campanha anti racismo nos estádios: “No racism. Georgies are Black and White”.

Publicado por Akemi Nomura 14:23 Arquivado em Inglaterra Tagged england newcastle upon tyne Comentários (0)

Durham

Pequena no tamanho, grande na história

sunny 21 °C
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Localizada 30 minutos ao sul da cidade de Newcastel Upon Tyne por trem, Durham é uma cidade minúscula, mas com uma história enorme.
Suas grandes atrações são o castelo e a catedral. Durham também representa uma grande parte da história inglesa com os Princes of Bishops que se sucederam durante séculos governando o condado independentemente do rei e do Estado, até 1971. Na verdade, o condado dispunha de um exército próprio, cunhava moedas e legislava, independentemente do resto da Grã Bretanha.

CENTRO DE DURHAM

Ruas limpas, praças floridas e bem cuidadas, são marcas do interior da Inglaterra. E Durham não ia ser diferente. Ao sair da estação de trem é fácil avistar as torres da Catedral ao longe. Basta seguir o caminho da cidade e depois de uma pequena subida se alcança seu pequeno centro, com opções de compras e restaurantes. Para chegar ao centrinho da cidade, é preciso atravessar uma ponte sobre um estreito rio. Dessa ponte tem-se uma das vistas mais belas da catedral.

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CASTELO E CATEDRAL VISTOS DA ESTAÇÃO DE TREM

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CASTELO

O Durham Castle é um castelo normando localizado na cidade de Durham, no Condado com o mesmo nome, na Inglaterra, o qual tem sido totalmente ocupado, desde 1840, pela University College, Durham. O castelo ergue-se no topo de uma colina sobre o Rio Wear na península de Durham, em oposição à Catedral de Durham.

A Catedral de Durham é o maior edifício normando na Inglaterra, e talvez da Europa. Descrita como "uma das grandes experiências de arquitetura da Europa", é querida não só pela sua arquitetura, mas também pelo seu cenário incomparável. Foi iniciada em 1093 e concluída no prazo de 40 anos. Localizada junto ao castelo de Durham, ambos fazem parte do Patrimônio Mundial da UNESCO.

A IMENSA CATEDRAL

Na entrada da Catedral, a primeira vista chama a atenção o cemitério em seus jardins externos. Uma lembrança de um passado distante. Dentro da catedral não é possível tirar fotos, mas com certeza é um dos lugares mais magníficos que já conheci. Você se sente em um filme medieval, um passado bem distante. O altar e o órgão ficam guardados na mente para sempre.

Caminhando pela Catedral, existem alguns túmulos de antigos bispos que por ali passaram. No fundo da catedral, ainda em seu interior, mais uma parte destinada aos mortos. Qual não foi minha surpresa ao olhar o chão e perceber que toda sua lateral era repleta de túmulos no chão. Em nenhuma outra igreja na Europa eu vi tantos mortos enterrados lá dentro. Talvez um costume do passado. Talvez uma forma de proteção dos espíritos. Não sei, não tive a explicação. Mas guardo a imagem de uma das mais belas catedrais da Europa.[/b]

Publicado por Akemi Nomura 18:39 Arquivado em Inglaterra Tagged england durham Comentários (0)

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